sexta-feira, 21 de maio de 2021

Comércio exterior: Movimentação internacional em alta gera oportunidades para empresas do setor.

NSC Total

Mesmo em meio à pandemia, o comércio internacional brasileiro vem incrementando a movimentação em 2021. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as empresas brasileiras exportaram US$ 82,1 bilhões no acumulado até abril, um aumento de 26,6% na comparação com o ano passado e o maior desde 1997.

As importações também cresceram, mesmo que em menor escala, sobretudo devido à desvalorização do real frente ao dólar. As vendas ao mercado externo somaram US$ 63,8 bilhões no mesmo período, o que representa um crescimento de 14% na mesma base de comparação. Diferença entre as exportações e importações, a balança comercial brasileira teve saldo positivo de US $18,2 bilhões – resultado 106,4% superior ao mesmo período de 2020. E o cenário é de aceleração.

Em meio ao sobe e desce do dólar, as empresas de comércio exterior mudam o foco na importação ou exportação conforme a situação cambial. Renato Hildebrandt, que é fundador da Hbex, empresa com sede em Indaial que já está há 25 anos no mercado, afirma que é apaixonado por essa loucura. No ano passado, Santa Catarina teve uma diminuição na corrente de comércio externo. Mas a empresa não demitiu funcionários e aumentou o número de clientes em 20%.

— Atuamos em duas frentes: uma para incentivar e trabalhar bem a exportação. Nossa segunda medida foi investir na nossa equipe. Contratamos uma mentoria externa, com seis meses para toda a equipe, para fazer um upgrade em nosso atendimento e nossa forma de nos posicionarmos no mercado — destaca o empresário.

Comércio Exterior

O empresário conta que a empresa tem no DNA o serviço de comex. Na época da criação, ainda em Blumenau, essa atividade era rara no Brasil oficialmente. As empresas tinham um departamento próprio para importação ou exportação, mas na década de 90 começaram a surgir escritórios para fazer comércio exterior separadamente.

— Eu vinha da área, montei uma clientela como funcionário de uma multinacional e abri a empresa para realizar essa parte. Focávamos no início na questão documental. Mas hoje, isso passou a ser o mínimo. Prestamos mais assessoria para nossos clientes do que organizamos a documentação necessária. Por exemplo, auxiliamos a buscar o regime tributário de melhor adequação e a elaborar os preços de vendas — detalha.

— Seria muito saudável que as empresas tivessem de 20% a 30% por cento de faturamento em exportações. A matéria prima da indústria brasileira consiste de 1/3 de importados. Como temos grandes oscilações cambiais, ao promover a exportação do negócio, o empresário otimiza os ganhos e ainda faz um “hedge natural” ao receber dólares no processo de venda.

Representa os catarinenses

A Hbex possui operação em 25 países nos ramos de alimentos, bebidas, têxtil, construção e decoração, máquinas, equipamentos e automóveis. Hoje, são cerca de 380 e uma movimentação anual que passa de 45 milhões de reais. Conta com 15 colaboradores, além dos outros 15 representantes comerciais. 

Cuida dos processos de importação de compra a venda, exportação direta e indireta, com apoio logístico, documental e administrativo. Além disso, atua em regime especial de drawback, onde há suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto exportado, uma forma de reduzir os custos e tornar-se mais competitivo.

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