quinta-feira, 29 de abril de 2021

Após ‘boom’ do bitcoin, carbono pode ser o próximo ativo a decolar nesta década; saiba como investir.

Seu Dinheiro
Caio Nascimento

Estímulo da União Europeia, China e dos EUA à queda das emissões e oferta limitada de créditos de carbono até 2030 devem impulsionar a valorização do ativo no longo prazo; ativo quase triplicou nos últimos três anos e pode estar só no começo de um longo ciclo de alta

As questões ambientais estão ganhando cada vez mais relevância na agenda política e econômica global. Você certamente já ouviu falar sobre ESG, uma sigla que virou moda no mercado financeiro para classificar quem segue boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Uma série de grandes empresas estão abraçando essa pauta e investindo para associar suas marcas e negócios às práticas ambientais. Esse movimento aqueceu o mercado de crédito de carbono, o que representa uma oportunidade também para o investidor pessoa física.

O crédito de carbono pode se multiplicar exponencialmente nos próximos anos diante da sua oferta em queda e da demanda obrigatória das empresas frente às regulações ambientais dos países.

Essa perspectiva de lucro para os investidores faz parte de uma política global de desenvolvimento sustentável. Por meio dela, o limite de emissão das companhias é reduzido ao longo do tempo para que a liberação de carbono em todo o planeta caia. Para isso, enquanto o nível desejado não é atingido, os emissores pagam créditos cada vez mais caros, a fim de obrigá-los a emitir cada vez menos.

Esse ciclo se repete por anos, e aí está o segredo de quem ganha dinheiro com esse negócio: nos últimos três anos, essas operações obrigatórias levaram o carbono a subir 187%. “Ao investir neste mercado, você pode ser um dos grandes beneficiados e aproveitar todo o potencial lucrativo dessas transações”, afirma o economista e chefe de investimentos da Vitreo, George Wachsmann.

Abaixo eu falo sobre como esse ciclo de alta pode perdurar por anos. Mas, antes, vale ressaltar que a Vitreo lançou nesta terça-feira (27) o primeiro fundo que permite que nós, brasileiros, tenhamos acesso em reais a essa oportunidade, sem precisar abrir conta no exterior, falar outro idioma, fazer câmbio ou declarar o Imposto de Renda de um jeito diferente. É o fundo Vitreo Carbono.

E engana-se quem acha que estamos falando de um segmento fraco. Pelo contrário, o mercado de carbono vale aproximadamente US$ 250 milhões (pouco mais de R$ 1 bilhão). Você pode acessá-lo neste link, mas, se preferir, pode continuar comigo para entender o potencial de multiplicação expressiva que está a um clique de você pela próxima década - no mínimo.

A rentabilidade do carbono supera as expectativas do mercado - e pode continuar superando...

Em 2018, analistas da Carbon Tracker estimavam que o preço do crédito de carbono dobraria em 2021 e quadruplicaria até 2030, atingindo uma média de 55 euros. O valor, porém, triplicou até este ano e chegou próximo de quadruplicar nove anos antes do previsto.

Tudo graças à lucrativa oferta limitada e demanda forçada. No período, os investidores também quase triplicaram o patrimônio com o ativo. E tiveram uma performance acima do Ibovespa (40%) e as principais bolsas do mundo: as americanas Nasdaq (100%), S&P 500 (50%), e Dow Jones (40%), e a alemã Dax (25%).

Mas isso pode ser uma pechincha para o que está por vir. Assim como o bitcoin, que reduz a oferta periodicamente diante de uma alta demanda - ajudando a elevar o preço do ativo -, com o carbono, salvo as devidas proporções, não é diferente: a queda da oferta diante de uma demanda obrigatória alerta para boas chances de lucros satisfatórios nos próximos anos.

Isso porque o número total de subsídios de emissão (alocação gratuita de crédito para as empresas se adaptarem às novas normas) deverá diminuir a uma taxa anual de 2,2% de 2021 a 2029, em comparação a 1,74% no período de 2013 a 2020. Essa meta significa uma redução de pelo menos 40% de cortes nas emissões de gases de efeito estufa só na União Europeia.

Assim, com a oferta caindo e a demanda forçada subindo, os preços tendem a aumentar consistentemente ao longo desta década. Claro que nenhum lucro é garantido e retorno passado não é garantia de ganho futuro, mas com várias empresas ao redor do mundo precisando comprar créditos frente à emissão cada vez menor, pode ser que esses 187% que vimos nos últimos três anos se transformem num percentual muito mais expressivo nos próximos nove anos.

Ou seja, tudo indica que estamos no começo de um longo ciclo de alta… e a única maneira no Brasil de os investidores entrarem diretamente nesse mercado em reais está neste link.

Antes do Vitreo Carbono ser lançado, não havia nenhuma maneira de nós, brasileiros, lucrarmos com as transações de crédito de carbono sem fazer câmbio, abrir conta no exterior e outras burocracias desse processo. O máximo que podíamos era investir em empresas que compram e vendem emissões.

“Como investidor, não há como não pensar em uma relação de oferta e demanda extremamente vantajosa, que apresenta uma promissora tendência ao lucro, considerando que o investimento é realizado com foco nas transações de crédito de carbono”, afirma Wachsmann.

“E, como cidadão, não há como não pensar que este sistema tem incentivos inteligentes para a diminuição das emissões de gases no planeta”, completa. 

Talvez você esteja pensando: “isso é só fachada para as empresas se mostrarem politicamente corretas. Na prática, a realidade é outra”.

Se pensa assim, está enganado. Quando o assunto é dinheiro, não existe nenhuma utopia ou ingenuidade. O papo é reto: na visão de grandes empresários e governos, se o mundo não passar por mudanças climáticas, o planeta estará fadado a um desastre econômico até o fim desta década.

Um relatório sobre o clima do instituto de pesquisas alemão Swiss Re indica que a produção global pode ser 18% menor do que em um mundo comprometido com o meio ambiente daqui para frente, caso nenhuma ação mitigadora seja tomada e as temperaturas subam 3,2 graus Celsius.

Isso representa um rombo de bilhões de dólares… e os grandes líderes globais já perceberam isso. “O mercado regulado desse ativo já está sendo adotado pela União Europeia, China e alguns estados dos Estados Unidos, e é favorável para a expansão do mercado de crédito de carbono”, explica George Wachsmann.

Carbono deixou no chinelo principais bolsas do mundo ao subir 187% em três anos; ativo tem potencial de subir mais e você pode captar esse momento com o fundo Vitreo Carbono

A União Europeia,  aliás, é a grande protagonista atualmente. O bloco é responsável pela EU ETS (Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia), primeiro grande mercado de carbono do mundo, operando em todos os países da UE mais Islândia, Liechtenstein e Noruega.

Ele limita as emissões de instalações pesadas de uso de energia (centrais elétricas e industriais) e companhias aéreas que operam entre esses países. E cobre cerca de 40% das emissões de gases de efeito estufa.

Além disso, esse sistema é responsável por cerca de 75% do mercado global de emissões de carbono em volume de negócios e cerca de 85% de seu valor de mercado, tornando-se uma importante aliada da diminuição da oferta de crédito de carbono.

Dados da União Europeia, por exemplo, mostram que as emissões de instalações cobertas pelo ETS diminuíram cerca de 35% entre 2005 e 2019. Para alcançar a meta global de redução das emissões de gases de efeito estufa da UE para 2030, os setores cobertos pelo Sistema de Comércio de Emissões devem reduzir suas emissões em 43% em comparação com os níveis de 2005.

Inclusive, este objetivo já está sendo implantado, o que pode significar uma multiplicação do seu patrimônio ao longo desta década com um mercado altamente regulado em prol do meio ambiente e da sustentabilidade econômica dos países no futuro.

Só não entra nessa quem acha normal deixar dinheiro na mesa…

O primeiro fundo brasileiro que investe diretamente em carbono tem tudo para aumentar a rentabilidade da sua carteira em 2021

O fundo Vitreo Carbono é a melhor forma de se posicionar nesse cenário. Por meio desse produto, você terá exposição a investimentos que dificilmente você faria como pessoa física sem enfrentar grandes burocracias ou navegar por plataformas de grande complexidade.

“Ao investir no Vitreo Carbono, você terá exposição a contratos futuros do carbono europeu, ICE ECX Emission, negociado na plataforma eletrônica ICE Futures Europe, conhecida como a Plataforma ICE”, explica George Wachsmann.

“Isto quer dizer que você terá diversificação de portfólio e estará descorrelacionado com a Bolsa brasileira. Além da valorização do mercado, o seu investimento estará exposto à variação cambial de moeda forte: o euro”, completa. (saiba mais detalhes sobre o fundo aqui).

Vale ressaltar que investir via fundos abre espaço para você conseguir bons incentivos fiscais. Isso porque as realocações feitas para aumento de rentabilidade nos fundos são isentas de imposto de renda.

A nível de fundo, o gestor economiza uma fortuna fazendo movimentações devido à isenção. Mas se fosse um investidor pessoa física fazendo isso, teria que pagar no mínimo 15% de imposto de renda sobre o lucro. Isso é o mesmo que deixar dinheiro na mesa, algo que não acontece quando se tem uma equipe especializada cuidando do seu patrimônio em ativos promissores, como o carbono.

Antes você não tinha um jeito fácil de pegar carona nessa tendência de negócios e sustentabilidade. Agora você pode lucrar com ela com um clique. Não deixe essa oportunidade passar par não ser um arrependido lá na frente.

Acesse a notícia original AQUI
Acesse: www.jacksoncampos.com.br

 

 

 

 

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