terça-feira, 17 de novembro de 2020

Brics: Bolsonaro cobra reformas na OMS, OMC e Conselho de Segurança da ONU.

Guilherme Mazieiro
UOL

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu mudanças em organismos
internacionais sob a justificativa de "democratizar a governança internacional"
Durante fala na cúpula dos Brics, hoje, Bolsonaro cobrou reformas na OMS
(Organização Mundial da Saúde), OMC (Organização Mundial do Comércio) e
no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Para termos uma comunidade Internacional verdadeiramente
Integrada e ativa, precisamos reformar as entidades Internacionais, a
exemplo da OMS e da OMC"
-presidente Jair Bolsonaro

A fala de hoje foi feita durante a XII Cúpula do Brics (sigla dos países
emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), sob a Presidência
temporária da Rússia. O evento foi realizado virtualmente pela primeira vez, em
razão da pandemia do novo coronavírus.
Desde o início da pandemia, em fevereiro, Bolsonaro critica a atuação da OMS
e, pessoalmente, descumpriu orientações sanitárias do órgão como o uso de
máscara e evitar aglomerações. O Brasil registra mais de 166 mil mortos em
decorrência do novo coronavírus e é um dos mais afetados no mundo pela
covid-19.


Bolsonaro já ameaçou retirar o Brasil da organização após a pandemia,
seguindo exemplo dos Estados Unidos, de Donald Trump_
"Desde o início também critiquei a politização do vírus e o pretenso monopólio
do conhecimento por parte da OMS que necessita, urgentemente, sim, de
reformas", afirmou Bolsonaro hoje aos líderes dos Brics_
O presidente brasileiro disse que não foram os organismos internacionais que
superaram desafios durante a pandemia, mas sim a coordenação entre os
países.


"No Brasil, foram as instituições nacionais e os dedicados profissionais da área
médica, de enfermagem e farmacêutica que responderam aos desafios e
combateram o vírus. Senhores líderes, a crise sanitária impôs também grandes
desafios à estabilidade internacional. O Brasil lutará para que prevaleça no
mundo pós-pandemia um sistema internacional pautado pela liberdade, pela
transparência e pela segurança", disse.

"A reforma da OMC é fundamental para a retomada do crescimento econômico
global E necessário prestigiar propostas de redução dos subsídios para bens
agrícolas com a mesma ênfase que alguns países buscam promover o
comércio de bens industriais", disse o presidente.


A política internacional adotada por Bolsonaro sob o ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, constantemente critica organismos internacionais.
Apelo por lugar no Conselho de Segurança da ONU.
Durante o pronunciamento, o presidente cobrou que o Brics atue de forma
coordenada para que Brasil, Índia e Africa do Sul tenham assentos
permanentes no Conselho de Segurança da ONU.


"Assim como o Brics alcança consensos e manifesta opiniões comuns em
diversos temas, também é preciso que o Brics se coordene para atuar as
legítimas aspirações de Brasil, Índia e Africa do Sul a assentos permanentes
no conselho de segurança", disse.

"A reforma da OMC é fundamental para a retomada do crescimento econômico
global E necessário prestigiar propostas de redução dos subsídios para bens
agrícolas com a mesma ênfase que alguns países buscam promover o
comércio de bens industriais", disse o presidente.


A política internacional adotada por Bolsonaro sob o ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, constantemente critica organismos internacionais.
Apelo por lugar no Conselho de Segurança da ONU.
Durante o pronunciamento, o presidente cobrou que o Brics atue de forma
coordenada para que Brasil, Índia e Africa do Sul tenham assentos
permanentes no Conselho de Segurança da ONU.


"Não há exemplo mas claro da necessidade de democratizar a
governança Internacionais do que reforma do Conselho de Segurança
das Nações Undas".
-presidente Jair Bolsonaro


"Assim como o Brics alcança consensos e manifesta opiniões comuns em
diversos temas, também é preciso que o Brics se coordene para atuar as
legítimas aspirações de Brasil, Índia e Africa do Sul a assentos permanentes
no conselho de segurança", disse.

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