segunda-feira, 4 de julho de 2016

Apple e Spotify entram em rota de colisão

Fones de ouvido da Apple
Era para ser apenas uma atualização, mas acabou virando uma briga. E das feias.

O Spotify, a plataforma de streaming de música mais popular do momento, submeteu à Apple uma atualização do seu aplicativo, mas a empresa da maçã acabou rejeitando as mudanças.

Esse fato levou um dos advogados do Spotify a enviar, no mês passado, uma carta à Apple, segundo uma reportagem divulgada pelo site Recode, afirmando que "o processo de aprovação na App Store é uma arma para ferir os competidores".

Na carta, o Spotify diz que o motivo para Apple rejeitar a atualização da nova versão do app foi a adequação ao sistema de cobrança da empresa liderada por Tim Cook.

Contudo, para a equipe do aplicativo, existe "um padrão preocupante de comportamento da Apple para excluir e diminuir a competitividade do Spotify no iOS", que é um "rival para o Apple Music".

A empresa da maçã, no entanto, não deixou barato.

Em uma carta enviada por um dos executivos ao Spotify, a companhia respondeu que o aplicativo já viola as regras da App Store, de acordo com uma notícia publicada pelo site BuzzFeed.

"Achamos que é preocupante você pedir isenções às regras, que se aplicam a todos os desenvolvedores", diz a carta da Apple, afirmando que o Spotify está publicizando "rumores" e "meias-verdades" sobre o serviço da empresa.

O documento, escrito por um dos advogados da Apple, diz ainda que, "ironicamente, é agora o Spotify que quer que as coisas sejam diferentes, pedindo um tratamento preferencial".

Enquanto isso...

Ao passo que esse imbrólio se desenrola, a Apple está negociando a compra do Tidal, a plataforma de streaming de música do rapper Jay Z, segundo uma reportagem publicada na semana passada pelo Wall Street Journal.

A ideia, de acordo com o jornal, é trazer o Tidal para reforçar o Apple Music, devido aos fortes laços entre o app de Jay Z e artistas populares, como Kanye West e Madonna.

O Spotify tem cerca de 30 milhões de clientes; já o Apple Music, 15 milhões.

Fonte: Exame

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