sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Ninguém é corrupto

O brasileiro está habituado a pensar que a política é corrupta. Este pensamento é disseminado por uma mídia que trabalha de dia e de noite, tanto em seus noticiários como em seus programas de entretenimento, para levar o cidadão a acreditar que todos os envolvidos na vida pública vivem da corrupção, o que evidentemente está equivocado. Tantos são os políticos honestos que o Brasil tem crescido e a desigualdade social tem sido erradicada, principalmente do lado mais pobre, que desde sempre sofreu por não ter sequer alimentos para sobreviver.

Não bastasse isso, muitas pessoas ajudam a espalhar ódio pelo país, com a alegação de que “isso só acontece no Brasil”, ou “o Brasil não tem jeito”, ou ainda que os culpados pelo Brasil “estar como está” são os políticos que não acabam com a corrupção. As pessoas se esquecem – ou não sabem – que as mudanças acontecem primeiro em si, que não adianta esperar uma mudança nos líderes da sociedade se não houver uma transformação comportamental no indivíduo, na cultura de pensamento e na atitude. É um processo árduo e longo, sim, mas plenamente possível.

O brasileiro usa todos estes fatos como argumento para cometer pequenos atos de corrupção no dia-a-dia, mas não se atenta que o significado de corrupção, além de trazer o sentido usado na política, quer dizer, na verdade, “ato de corromper” e não se aplica apenas para tratar de políticos, mas cabe também a pequenas ações que corriqueiras, como por exemplo, parar em uma vaga de deficiente, furar um semáforo, baixar um conteúdo de forma ilegal pela internet, disseminar mentira, sonegar impostos ou mentir.

Pequenas ações fazem a diferença. A história nos conta que as mudanças sempre acontecem iniciadas por um pequeno grupo de pessoas e não pelo senso comum e ainda, que para mudar, basta começar.

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