quarta-feira, 23 de março de 2016

Obama considera visitar Hiroshima

Hiroshima
A Casa Branca considera a possibilidade de que o presidente Barack Obama visite a cidade de Hiroshima quando viajar ao Japão para acompanhar a cúpula do G7 no fim de maio, disse um funcionário do governo à AFP nesta quarta-feira.

O funcionário, que pediu o anonimato, disse que a agenda de Obama durante sua visita ao país asiático ainda não está fechada, mas que não está descartada uma visita à cidade de Hiroshima, destruída por uma bomba atômica americana no dia 6 de agosto, colocando fim à Segunda Guerra Mundial.

A próxima cúpula do G7, que reúne líderes das sete grandes potências econômicas (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) será realizada no fim de maio na cidade de Mie (centro do Japão).

Em 2008, a então presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, visitou Hiroshima, convertendo-se na mais alta representante americana a ir até a data a esse lugar.

O Japão insistiu para que os líderes do mundo visitem as cidades de Hiroshima e Nagasaki para que vejam os horrores provocados pelos ataques nucleares e unam esforços para erradicar os programas nucleares.

O porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, preferiu não fazer comentários sobre a eventual visita de Obama, mas reiterou a postura de Tóquio a respeito: "O governo sempre convocou os líderes do mundo a visitar Hiroshima e Nagasaki para que eles mesmos vejam a realidade dos bombardeios atômicos".

"Acreditamos que é importante para promover um impulso internacional para alcançar um mundo sem armas nucleares", acrescentou.

A Casa Branca tomará a decisão final sobre a eventual visita de Obama depois que o secretário de Estado, John Kerry, participar da reunião de ministros das Relações Exteriores em Hiroshima em 10 e 11 de abril, antes da cúpula.

A Segunda Guerra Mundial terminou com a capitulação do Japão em meados de agosto de 1945, após os ataques dos Estados Unidos sobre Hiroshima (6 de agosto) e Nagasaki (9 de agosto), que deixaram 140.000 e 74.000 mortos, respectivamente.

Fonte: Exame

Nenhum comentário:

Postar um comentário