segunda-feira, 27 de junho de 2016

Chile crowned Copa America champions, wins shootout with Argentina again

Chile today won the Copa America by outshooting Argentina on penalties in a tough, intense game with little football, almost exactly the same situation as in last year's final in which both teams saw expulsions in the first half. EFE
Chile today won the Copa America by outshooting Argentina on penalties in a tough, intense game with little football, almost exactly the same situation as in last year's final in which both teams saw expulsions in the first half.

Francisco Silva scored the decisive goal in the penalty shootout and handed Chile the second consecutive Copa America.

With the victory today, Chile rounded off a great tournament which began with a loss to Argentina and culminated in the form of sweet revenge.

For Argentina, the defeat is a new setback, a new cruel fate, the third knockout in the final game in three years, after the World Cup in Brazil and the Copa America in Chile last year, times when the glory was outrun in an agonizing extra time and penalties.

Argentina played better in the first half in which there were two controversial expulsions, one for each team, but Chile took control in the second half. However, both teams missed the few opportunities they had.

Broadly speaking, the final followed the script of the one in Santiago last year, a match of strong teams playing in the center of the field.

Half an hour after the whistle was blown; the match was halted when Marcelo Diaz, who until that moment was a defensive mainstay for Chile, was red-carded. He committed two fouls against Messi, the first clear but the second much debated.

Argentina, however, failed to take advantage of having one man more for fifteen minutes and then both teams were balanced with a rigorous red card for Marcos Rojo.

Following the expulsion, Mascherano pulled back to strengthen defense and Argentina lost control of midfield against a Chile side that played with more intelligence in the second half.

But the control did not develop into chances against Argentina which managed to hold off his rival, although the team was pinned in their own area at times.

In extra time, with a more open start, Vargas and Aguero fired two great shots, although both efforts were blocked by goalkeepers. However, in the final stretch, Chile withdrew, took the game to penalties in which luck returned to smile at Chile.

Following the match, Lionel Messi announced his retirement from the Argentinian national team after losing another final, this time against Chile in the penalty shoot-out during the Copa America Centenario final.

"Thinking about it a lot in the dressing room, I believe that the national team is done for me. It is over. I fought for it a lot. I tried. There were four finals and I couldn't win them. I did everything possible. I'm hurt more than anyone but it is clear that it is not for me. I wanted a title with the national team more than anyone and unfortunately it didn't happen," the Argentina captain said.

Source: EFE

Shaquille O'Neal offers basketball workshop to Cuban youths

US Basketball player Shaquille O'Neal, who played during 19 seasons in different NBA teams, plays with young basketball players in Havana, Cuba, 26 June 2016. O'Neal is in the island as special envoy of the Department of State of the US as part of the normalization of relations between both countries. EFE
U.S. basketball's legendary Shaquille O'Neal on Sunday offered a clinic in the sport to a group of Cuban youths at a public court in this capital as part of a program to promote international cooperation and demonstrate the U.S. commitment to Cuba.

O'Neal told reporters that he had wanted to come to Cuba for a long time and that it had been his dream to be selected as U.S. sports ambassador to extend a "friendly hand" to the communist island and help improve bilateral relations.

Source: EFE

Pollution causes 6.5 million premature deaths every year

Vehicles travel through a main thoroughfare during a smoggy day in Beijing city, China, 13 April 2016. EFE/File
A total of 6.5 million people die prematurely every year due to air pollution, the International Energy Agency, or IEA, revealed on Monday.

In a report presented in London, the IEA revealed that Asia and Africa have the highest rate of death due to pollution, which has become the fourth biggest risk factor for human health, behind blood pressure, malnutrition and smoking.

Source: EFE

Perder a memória não significa perder as habilidades

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Ela era uma artista renomada, cujos trabalhos já foram capa da revista New Yorker seis vezes. Tocava violino em uma orquestra amadora e, como hobbie, aprendeu a pilotar um avião monomotor, com o qual realizou mais de 400 viagens.

Mas, aos 64 anos, tudo caiu por terra: uma encefalite viral destruiu o ponto do cérebro onde são criadas e alojadas as memórias - o hipocampo. Meses depois, porém, os médicos perceberam que, apesar de as memórias terem desaparecido completamente, as habilidades de Lonni Sue Johnson estavam preservadas.

A doença deixou o cérebro de Lonni com sérios danos. Hoje, ela não consegue lembrar nem de eventos importantes de sua vida - como o próprio casamento -, nem de coisas que ela acabou de fazer - como escovar os dentes.

Ela não consegue aprender nada novo, e não tem conhecimento de como o mundo funciona - incluindo o que era super conhecido por ela, como o mundo da arte.

Mas, quando questionada sobre como pilotar um avião, como pintar uma aquarela ou para que servem as cordas de um violino, ela responde rapidamente.

Lonni é um caso tão intrigante que passou a ser estudado pela Universidade John Hopkins, onde os cientistas determinaram o quanto as habilidades da ex-artista haviam sido mantidas.

Para isso, aplicaram um teste oral com perguntas específicas sobre cada uma das áreas que a mulher tinha mais facilidade - artes, música e vôo.

As questões eram simples, como "qual a melhor forma de remover água em excesso da aquarela?" ou "como fazer para um avião não tombar para o lado?".

O mesmo teste foi aplicado para outras 80 pessoas, com a mesma idade de Lonni - entre elas, experts nessas áreas. O resultado surpreendeu os pesquisadores: Lonni superou os leigos nas questões sobre aviação e música, e foi melhor do que os experts nas perguntas sobre arte.

O caso sugere que a concepção científica mais aceita do que é "memória" está errada. Até agora, os neurocientistas acreditavam que a memória só se diferenciava de habilidades mecânicas, como andar de bicicleta, mas o quadro de Lonni mostra que a coisa é diferente: as habilidades que ficaram marcadas na cabeça dela não são meramente corporais; são complexas como pilotar um avião e abstratas como a pintura e a música.

Fonte: Superinteressante

Nasa estende missão do telescópio Hubble para 2021

Telescópio Hubble
A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa, sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira que estenderá a missão do telescópio espacial Hubble por mais cinco anos, até 2021.

Isso significa que o Hubble, que entrou em órbita em 1990, seguirá em serviço quando a Nasa der início a seu sucessor em 2018, o telescópio espacial James Webb.

Após os últimos reparos realizados no espaço em 2009 e o fim das missões do ônibus espacial em 2011, que permitiam realizar missões de melhoria de sua tecnologia, o Hubble não pode mais receber manutenção.

No entanto, os cientistas da Nasa consideram que o mesmo poderá continuar operando além dos planos iniciais e seguir explorando as partes mais remotas do universo até 2021.

"O Hubble poderá continuar fornecendo dados até os anos 2020, com o que garante seu lugar na história como um grande observatório em temas que vão desde a observação do sistema solar e o universo mais distante", indicou a Nasa em comunicado.

O aumento da missão requereria um investimento de quase US$ 200 milhões.

Com a entrada em órbita do telescópio James Webb, os cientistas terão também uma margem de vários anos para observar o universo em um grande leque de faixas de luz.

O Hubble obtém informação no espectro visível e ultravioleta, enquanto o James Webb operará no espectro infravermelho.

Isso permitirá realizar comparações e observações mais profundas do universo, depois que o Hubble forneceu à humanidade imagens nunca antes vistas do espaço.

Fonte: EFE

Homens usam menos camisinha quando acham a parceira bonita

Camisinha
Pesquisadores da Universidade de Bristol pegaram 51 homens heterossexuais que tinham entre 18 e 69 anos para responder a algumas perguntas bem simples: primeiro mostraram fotos de 20 mulheres e pediram para que cada uma recebesse uma nota de 0 a 100 de acordo com sua beleza.

Depois perguntaram qual era a probabilidade de usarem camisinha caso fossem transar com essas mesmas mulheres. O resultado surpreendeu os envolvidos na pesquisa - quanto mais bonita era considerada a mulher, menor a chance de usarem camisinha em uma relação com ela.

Eles ainda estão tentando entender por que isso acontece, mas por enquanto as respostas estão vagas. Em entrevista ao jornal americanoWashington Post, Roger Ingham, sexólogo da Universidade de Southampton e coautor da pesquisa, sugeriu que isso pode ter a ver com os filhos que possam surgir dalí.

"O estudo indica que homens querem se reproduzir com mulheres que eles acham mais atraentes", afirma. O oposto também é verdade. Os entrevistados preferiam usar camisinha com mulheres que eles não achavam tão bonitas.

E isso não tem nenhuma relação com o fato de eles acreditarem que as mais bonitas teriam menos doenças. Pelo contrário, até achavam que essas mulheres tinham mais chance de transmitir alguma doença - já que, assim como eles, outros homens também topariam sexo sem proteção.

"Isso nos mostra um comportamento aparentemente irracional da perspectiva de evitar uma infecção: homens atraídos por mulheres de alto risco usam camisinha com mulheres mais seguras, que eles sentem menos atração", escrevem os pesquisadores na conclusão do estudo.

A ideia dos envolvidos na pesquisa é apontar que, claramente, há muito a ser melhorado nas aulas de educação sexual.

Os pesquisadores até sugerem a criação de um game que mostre como a atração que você sente por uma pessoa não deve diminuir os cuidados em uma relação - o plano é que essa estratégia funcione melhor com os mais jovens, que já teriam uma pré-disposição a gostar mais de conteúdos em jogos de videogame.

Fonte: Superinteressante

Google pode lançar smartphone próprio neste ano

Smartphones Nexus e outros produtos do Google em exposição
A cada ano, o Google se junta com uma fabricante de smartphones para lançar o Nexus. Os produtos da linha usam o sistema Android como o Google pensa nele, ou seja, “puro”. Os produtos da linha Nexus acabam sendo metade como pensado pela empresa e metade com a visão de uma fabricante de hardware—LG, Samsung e HTC foram algumas delas.

Mas imagine só se o Google pudesse pensar um smartphone por completo e ter o sistema Android rodando em um smartphone que seja exatamente como a empresa gostaria? Isso pode acontecer ainda em 2016, de acordo com uma reportagem do jornal inglês The Telegraph.

O jornal afirma que falou com fontes que têm conhecimento sobre os planos do Google. A empresa, neste momento, estaria conversando com operadoras de telefonia móvel sobre a chegada de um smartphone com a marca Google.

O novo aparelho, de acordo com fontes, seria lançado até o final deste ano e daria controle total para o Google: design, especificações técnicas, entre outros aspectos.

Para analistas, o movimento do Google tem dois objetivos: manter maior controle sobre o produto final e aumentar a margem de lucro (o mercado de altos preços hoje é quase completamente controlado pela Apple).

“Eles estão preocupados que o Android está fragmentado e que precisa se tornar uma plataforma mais controlada. Acho que eles irão buscar esse controle, assim como a Apple faz”, disse ao Telegraph Bem Wood, analista na consultoria CCS Insight.

O texto do jornal ainda fala sobre o ciclo de tempo para atualização do sistema Android. Algumas fabricantes demorariam muito para permitir que o usuário baixasse a versão mais recente.

Números do Google mostram que a versão mais popular do seu sistema hoje é a 4.4 KitKat, que foi lançada em outubro de 2013. Com lançamento em meio de 2015, a versão mais recente, 6.0 Marshmallow, está presente em apenas 10% dos aparelhos com Android ao redor do mundo.

Por outro lado, 84% dos usuários de dispositivos da Apple estão com a versão mais recente do sistema, o iOS 9. Essa pode ser uma questão na qual o Google tem interesse de trabalhar.

Recentemente, o Google contratou Rick Osterloh, que era CEO da Motorola, para uma nova divisão de hardware da empresa. Hoje, ele seria o responsável pela equipe que estaria criando esse smartphone para ser lançado neste ano.

Por outro lado, é difícil que ele tenha tido envolvimento direto, já que sua chegada (ou volta, já que comandava a Motorola quando ela fazia parte do Google) é muito recente.

Fonte: Exame

"Procurando Dory" bate recorde de bilheteria de animação na estreia

O diretor de "Procurando Dory", Andrew Stanton, e a produtora Lindsey Collins na estreia do filme em Madri. EFE/Víctor Lerena
"Procurando Dory", a nova produção da Pixar e sequência de "Procurando Nemo", se transformou no filme de animação com maior arrecadação no fim de semana de estreia nos Estados Unidos, com um total de US$ 136,1 milhões.

O recorde anterior pertencia aos "Minions", que teve uma arrecadação de US$ 115 milhões em sua estreia no ano passado, enquanto a terceira entrega de "Toy Story" obteve US$ 110 milhões em 2010, segundo os dados do site especializado "Box Office Mojo".

"Procurando Dory", dirigido por Andrew Stanton, responsável por "Procurando Nemo" (2003) e outras joias da animação como "Wall-E" (2008) e a "Vida de Inseto" (1998), quebrou o recorde de maior arrecadação em um só dia para filme de animação, com US$ 54,9 milhões.

No total, 65% dos espectadores foram famílias e 32% crianças menores de 12 anos.

O filme também estreou em outros 29 países, por isso que sua arrecadação total chegou a US$ 186,1 milhões.

Esse número inclui a melhor estreia de um filme da Pixar na China, onde arrecadou US$ 17,5 milhões de bilheteria.

E a partir desta semana estreará na maior parte do mundo, incluídos em países como França e Espanha.

Estas estreias serão fundamentais para que "Procurando Dory" possa quebrar com o recorde absoluto de arrecadação do mundo da animação, que é ostentado por "Frozen: Uma Aventura Congelante" (2013), com US$ 1,27 bilhão, seguido de "Minions" com US$ 1,15 bilhão.

Números que os situam no 9° e 11° posto, respectivamente, de uma lista dos filmes de maior bilheteiras da história, que é liderada por "Avatar" (2009), com US$ 2,78 bilhões.

Fonte: EFE

Júri decide que Led Zeppelin não plagiou acordes de 'Stairway to Heaven'

Os membros do Led Zeppelin John Paul Jones (esq), Robert Plant (c) e Jimmy Page (dir). EFE/Andy Rain
A banda Led Zeppelin ganhou nesta quinta-feira o julgamento sobre o suposto plágio de "Stairway to Heaven", sua canção mais conhecida, depois que um júri decidiu a favor do grupo de rock britânico, informaram meios de comunicação locais.

A decisão foi tomada de forma unânime pelo grupo de oito homens e mulheres que formavam o júri em um tribunal de Los Angeles, indicou o jornal "Los Angeles Times".

O Led Zeppelin foi acusado de plágio nos acordes iniciais da guitarra na canção, lançada em 1971, copiados diretamente da canção instrumental "Taurus", criada pela banda Spirit em 1968.

Em comunicado conjunto, o guitarrista Jimmy Page e o vocalista Robert Plant manifestaram satisfação pelo resultado do julgamento.

"Estamos agradecidos pelo trabalho do júri e contentes porque ditou sentença em nosso favor, dissipando as controvérsias sobre a origem de 'Stairway to Heaven' e confirmando o que sabíamos há 45 anos. Agradecemos o apoio de nossos seguidores e desejamos deixar para trás este assunto legal", disseram na nota.

Os advogados do Led Zeppelin defenderam na segunda-feira que os litigantes não tinham conseguido mostrar provas sobre a suposta cópia ilícita do tema.

Os defensores da banda argumentaram, entre outros aspectos, que os litigantes não conseguiram demonstrar as similitudes entre ambas as canções, nem que o Led Zeppelin tenha ouvido "Taurus" antes de escrever a mítica canção.

O próprio Jimmy Page havia rejeitado as acusações de plágio e manifestou que não tinha escutado a canção do grupo Spirit até há poucos anos.

O processo contra o grupo britânico foi admitido em abril pelo juiz do distrito Gary Klausner em Los Angeles, que então afirmou que havia suficientes similitudes entre as duas canções para que o caso fosse resolvido nos tribunais.

Os fatos se remontam a 2014, quando o administrador Michael Skidmore, em representação do já falecido guitarrista do Spirit, Randy Califórnia, apresentou o processo pelo parecido existente entre ambos temas.

Spirit e Led Zeppelin tocaram juntos em várias ocasiões no final dos anos 60.

Segundo Skidmore, Jimmy Page pediu à California que lhe ensinasse os acordes iniciais de "Taurus".

Jimmy Page, o cantor Robert Plant e baixista John Paul Jones, membros com vida do Led Zeppelin, argumentaram que as similitudes entre as duas canções estão limitadas a "uma escala cromática descendente de tons", popular no mundo da música e que não pode ser suscetível à proteção por direitos autorais.

Considerada uma das bandas mais carismáticas e influentes da história do rock, Led Zeppelin começou sua carreira no final dos anos 60 e arrasou durante a década seguinte quando publicou, entre outros, o disco "Led Zeppelin IV" (1971), no qual constava "Stairway to Heaven".

Fonte: EFE

Noruega rejeita demanda de Snowden para impedir extradição aos EUA

O ex-analista da CIA Edward Snowden. EFE/Tanya Lokshina
O tribunal de primeira instância de Oslo desprezou nesta segunda-feira a demanda interposta pelo ex-analista da CIA Edward Snowden contra o Estado norueguês para poder viajar para este país nórdico em novembro para receber um prêmio outorgado pelo Pen Clube sem risco de ser extraditado aos Estados Unidos.

O juiz responsável aceitou os argumentos da Procuradoria do Estado de que o tribunal não pode se ocupar do caso enquanto não exista uma solicitação formal de extradição contra Snowden, que desfruta de asilo político na Rússia.

O Pen Clube norueguês outorgou em março a Snowden o prêmio Ossietzsky, que será entregue em 18 de novembro na Universidade de Oslo, por seu trabalho a favor da liberdade de expressão.

Na demanda apresentada em abril esta associação de escritores, que exerce apoio jurídico ao ex-analista, sustentava que os atos de Snowden, a quem os Estados Unidos acusam de revelar segredos de Estado, são "claramente de caráter políticos, e de acordo com o direito internacional e as leis norueguesas, ele não pode ser extraditado.

A também norueguesa Academia Bjørnstjerne Bjørnson já tentou no ano passado levar Snowden a este país nórdico, porque foi agraciado com um prêmio de direitos humanos, mas o governo não quis garantir que não seria extraditado.

Snowden chegou a Moscou em junho de 2013 procedente de Hong Kong e recebeu em 2014 uma permissão de residência na Rússia para um prazo de três anos.

Fonte: EFE

O mistério da matéria escura, a parte invisível do cosmos

O mistério da matéria escura, a parte invisível do cosmos. EFE/Carlos de Saá
Quando olhamos para o céu, à simples vista parece que lá fora só há pouco mais que estrelas, mas o que estamos vendo é uma mínima parte do Universo; o resto, cerca de 85% da matéria do cosmos, não sabemos como é, nem de que é composta: é a matéria escura.

No entanto, os últimos cálculos de uma equipe espanhola de pesquisadores da Universidade Autônoma de Madri (UAM) poderiam nos aproximar um pouco mais deste mistério do universo.

A matéria escura, cinco vezes mais abundante que a comum ("visível" e composta por átomos), existe, se movimenta, interage gravitacionalmente e, portanto, tem efeitos sobre as estrelas e galáxias.

Sua existência foi estabelecida com segurança na década de 1970 graças a diferentes técnicas, mas 40 anos depois os cientistas continuam fazendo experimentos para determinar sua massa e composição.

Por enquanto não sabem que tipo de partícula - ou partículas - a compõem, mas sim que não é nenhuma conhecida na atualidade.

É o que os cientistas chamam de problema da matéria escura: é preciso ir mais além do conhecido para explicar a existência deste tipo de matéria.

Determinou-se que em nosso Sistema Solar a densidade de matéria escura é muito abaixo de uma partícula por centímetro cúbico, uma quantidade que poderia parecer ridiculamente pequena, mas, se estendêssemos a palma das mãos, a atravessariam cerca de sete milhões de partículas de matéria escura por segundo.

No entanto, a probabilidade de que uma destas partículas entre em contato com algum de nossos átomos é extremamente pequena, o que transforma sua descoberta em uma tarefa titânica.

Um dos mecanismos mais convencionais e usados entre os físicos para buscar esta matéria é a chamada detecção direta, que consiste em detectar a interação destas partículas com os núcleos de certos materiais.

"São colocadas grandes quantidades (até centenas de quilogramas) de materiais, como xenônio e germânio, em minas subterrâneas e se espera, em um silêncio absoluto, que uma destas escorregadias partículas se choque contra um núcleo atômico no detector", explicou à Agência Efe, Miguel Peiró, físico da UAM.

"Se isso ocorresse, o núcleo desse material experimentaria um retrocesso similar ao de uma bola de bilhar devido ao impacto da matéria escura, liberaria uma energia e esta seria detectada. Isso é o que se tenta medir", completou.

Infelizmente, e apesar dos esforços realizados, ainda não se tem evidência expressa que isto tenha ocorrido.

Agora, em um estudo recentemente realizado por Peiró e outros pesquisadores da UAM e do Instituto de Física Teórica (IFT, Centro de Excelência Severo Ochoa, UAM-CSIC), foi demonstrado que, na maioria dos casos, os experimentos de detecção direta de matéria escura são ainda mais restritivos do que pareciam.

Estes experimentos dependem de modelos que determinam como se comporta esta matéria no halo da Via Láctea, que é formada por fluído de matéria escura no qual a matéria comum "fica boiando".

Existe na atualidade uma infinidade de estudos teóricos sobre como se comporta o halo de matéria escura.

Em um destes estudos, assinado por pesquisadores da Universidade de Nottingham, se calculou como se comportava a velocidade destas partículas de matéria escura no Sistema Solar.

Com simulações no computador destes experimentos de detecção direta, baseados neste estudo, e levando em conta as diversas possibilidades de interação da matéria escura com prótons e nêutrons, os pesquisadores constataram que, se a matéria escura é leve, estes detalhes do halo da Via Láctea são "determinantes" na hora de extrair conclusões sobre a natureza dela.

"Em nosso trabalho, pegamos essas funções de distribuição da velocidade, e as utilizamos para calcular os limites de dois experimentos de detecção direta. Recalculamos essas cotas e vimos que são um pouco mais restritivas do que pareciam", concluiu Peiró.

Fonte: EFE

Poluição causa 6,5 milhões de mortes prematuras por ano

Poluição do ar causa 6,5 milhões de mortes prematuras por ano. EFE/Mario Ruiz
Um total de 6,5 milhões de pessoas morrem por ano de forma prematura devido à poluição do ar, segundo revelou nesta segunda-feira a Agência Internacional da Energia (IEA).

O documento "World Energy Outlook", apresentado em Londres, "evidenciou que a Ásia e África são as regiões com maior taxa de mortalidade por poluição e que este problema se transformou no quarto fator de risco para a saúde humana, atrás da pressão sanguínea, da má alimentação e do hábito de fumar".

Do número total, 3,5 milhões de falecimentos estão ligados ao uso de biomassa para cozinhar e querosene para iluminar os lares em zonas pobres, enquanto 3 milhões correspondem à respiração de ar poluído, sobretudo em grandes cidades.

A IEA avisou que, se não houver uma atuação imediata, as mortes prematuras por contato direto com a poluição do ar aumentarão até 4,5 milhões em 2040, em sua maioria em países em desenvolvimento do continente asiático.

A pesquisa ressaltou que a maioria das poluições provém do setor energético, concretamente da queima de combustíveis em fábricas, carros, centrais elétricas e em cozinhas particulares.

Para o diretor-executivo da IEA, Faith Birol, estes dados são "alarmantes" e revelam um "grande problema em nível global", além de que "os esforços que foram feitos para freá-lo não são suficientes".

Birol ressaltou que "este não é um problema só de países emergentes, como China, Índia, Indonésia, Brasil e México, mas também afeta as economias avançadas", apesar de Estados Unidos, União Europeia e Japão terem reduzido suas emissões poluentes por meio de regulações.

O relatório recolhe que "os altos níveis de poluição na China desafiam a saúde pública", dado que causam até 2,2 milhões de mortes prematuras e reduzem em 25 meses a esperança de vida.

A organização apontou também a Índia como um caso preocupante, já que "12 das 20 cidades do mundo com maior poluição de ar" se encontram nesse país asiático, e apontou que este padrão está se "transferindo à África, a cidades como Lagos e Cairo".

No outro lado da balança, a UE se posiciona como uma das zonas que "tomou passos importantes para melhorar a qualidade do ar", apesar de em 2015 terem ocorrido 340 mil mortes devido à poluição e a esperança de vida ter se reduzido em seis meses.

Para combater este panorama, Birol propôs chegar a um "Clean Air Scenario" ("Cenário de Ar Limpo") para 2040, que "reduziria as mortes prematuras em até 50%".

Para diminuir o número até 3,3 milhões de mortes anuais, a IEA defendeu um aumento de 7 % do investimento no setor da energia, o que chega até US$ 4,7 trilhões.

Entre as medidas postas sobre a mesa por esta organização estão reduzir as emissões poluentes por meio de tecnologias de controle, substituir combustíveis por energias renováveis, baratear os custos de redução e assegurar uma aplicação efetiva destas ações.

Birol garantiu que apresentará este relatório perante o G20, "porque aí se encontram países como China, Índia e Indonésia", e perante a ONU em Nova York, para que revise a legislação atual, que apesar de ser "boa", não é efetiva.

Conseguir o "Clean Air Scenario" também reportaria benefícios acrescentados a outras políticas, como o acesso às energias e a mudança climática.

Uma menor emissão de poluição significaria uma atmosfera libertada de dióxido de carbono -um dos gases do efeito estufa- e uma arma contra o aquecimento global, uma das principais batalhas da política internacional, na qual Birol qualificou à UE como uma "grande lutadora".

Fonte: EFE

Arqueólogos encontram esqueleto e templo do século 5 a.C.

Cerca de 400 anos antes da erupção do vulcão Vesúvio, na Itália, que cobriu de lava e cinzas as cidades de Pompeia, Herculano, Oplonti e Stabia, a região era habitada pelos sanitas. Essa afirmação foi confirmada mais uma vez pela descoberta do esqueleto de um jovem do século 5 a.C.

Os restos, que são de um homem de cerca de 20 anos alto e foram achados em uma tumba próxima dos muros de entrada de Pompeia, durante uma escavação realizada perto da Porta Erculano, na famosa cidade.

Os trabalhos são uma colaboração entre a Superintendência do Patrimônio Arqueológico de Pompeia e os institutos franceses de pesquisas École Francaise de Rome e Centre Jean Bérard. A descoberta foi apresentada na semana passada, durante uma coletiva de imprensa.

A tumba funerária é composta por uma caixa em lajes de calcário do século 4 a.C e por seis vasos pintados de preto, com formas elegantes, mas não decorados, o que mostra diferenciação no gosto funerário entre homens e mulheres.

Com o esqueleto, que foi encontrado de bruços, será possível identificar qual foi a causa da morte de um homem tão jovem, quais eram suas roupas e o que comia.

Este é o terceiro mausoléu encontrado na mesma necrópole. Há cerca de um ano, foi achado na mesma região outro esqueleto, de uma mulher de aproximadamente 42 anos. Entre os pertences funerários da mulher, também sanita, está um vaso com sedimentos de vinho no seu interior. Esse achado é um forte indício de que naquela época as mulheres também podiam consumir a bebida, diferentemente do que acontecia na cultura grega.

Além disso, as equipes de escavação também descobriram alguns restos mortais de cinco jovens que tentavam fugir da destruição da grande erupção do ano 79 d.C, entre eles o de uma garota, três moedas de ouro junto aos esqueletos e um pingente em forma de folha.

Todos os novos achados estão sendo estudados e, por isso, ainda não podem ser vistos pelo público.

Templo Helenístico

No Sul da Rússia, escavações arqueológicas de um monumento na região de Krasnodar, permitiram descobrir um templo helenístico construído no início do século 5 a.C. A informação é da Fundação Volnoe Delo de Oleg Deripaska, entidade que presta apoio aos cientistas do Instituto de Arqueologia da Academia de Ciências da Rússia, responsáveis pelas escavações.

Fanagoria, onde o templo foi localizado, é o maior monumento arqueológico da antiguidade russa. A cidade foi fundada em meados de século VI por colonos gregos e foi a capital de um dos estados mais antigos em território russo – o Reino do Bósforo.

As escavações em Fanagoria permitiram descobrir o templo helenístico mais antigo no território da Rússia. Os cientistas começaram estudá-lo e indicam como a data da sua construção a primeira metade do século V a.C.", informa o comunicado.

Em 2013, na parte central de Fanagoria, onde ficava a Acrópole, centro social e político da cidade, foi descoberto e estudado um templo do século V a.C. Os especialistas pensavam que esse seria o templo mais antigo helenístico encontrado na Rússia.

O comunicado diz que a área total do templo encontrado é de 14,5 metros quadrados. Era construído em tijolos crus, sem fundamento, como muitas outras construções em Fanagoria daquele tempo.

Fonte: Agência Brasil

Butantan fecha parceria com os EUA para produção de vacina contra o Zika


O Instituto Butantan e o Ministério da Saúde dos Estados Unidos fecharam parceria para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus Zika. A informação foi divulgada hoje (27) pelo órgão ligado à Secretaria  de Saúde do estado de São Paulo. O vírus Zika é um dos causadores de microcefalia e de lesões cerebrais fetais graves.

A instituição brasileira receberá investimento de US$ 3 milhões da Biomedical Advanced Research and Development Authority (Barda) – Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa em Biomedicina Avançada –, órgão do Ministério da Saúde dos Estados Unidos, para as pesquisas de uma vacina de Zika com vírus inativado. O repasse financeiro se dará por meio de acordo entre a Barda e a Organização Mundial da Saúde (OMS) para a expansão da capacidade de pesquisa e produção de vacinas no Brasil.

Segundo o instituto, os recursos serão investidos em equipamentos e insumos para o desenvolvimento da vacina contra a doença. O acordo também prevê cooperação técnica entre os especialistas em vacinas da Barda e os pesquisadores do Butantan.

“O Butantan já vem trabalhando no desenvolvimento de uma vacina de vírus inativado. Esse tipo de vacina tem desenvolvimento científico e tecnológico mais rápidos e, por usar vírus não infectante, tem aprovação pelos órgãos reguladores, como a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], facilitada”, disse, em nota, o diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil.

Atualmente, a instituição está no estágio de imunização do vírus inativado em roedores. Nos últimos meses, os pesquisadores do instituto trabalharam no processo de cultura, purificação e inativação do vírus em laboratório, informou o Butantan.

A expectativa do Instituto Butantan é que a vacina possa estar disponível para os primeiros testes em humanos no primeiro semestre de 2017. “O investimento reconhece a excelência do Instituto Butantan na pesquisa e produção de novos imunobiológicos. A parceria permitirá que a instituição prossiga na produção de uma vacina contra o Zika vírus, contribuindo para o avanço das pesquisas científicas no país”, afirmou Kalil.

Microcefalia

Na quarta-feira (22), o Ministério da Saúde informou que 1.616 casos de microcefalia foram registrados de outubro do ano passado até o dia 18 de junho.

Segundo a pasta, há 3.007 bebês com suspeita de malformações que ainda não tiveram os exames concluídos para diagnóstico preciso. São 40 casos a menos sem diagnóstico conclusivo, considerando os dados do boletim anterior.

Dos casos confirmados, 233 tiveram exames laboratoriais comprovando que foram causados pelo vírus Zika. Entretanto, para o Ministério da Saúde, esse número não reflete a realidade. Para a pasta, a maior parte dos casos confirmados foi causada pelo Zika, mas, por dificuldades de diagnosticar a doença, a situação não foi comprovada em laboratório.

Fonte: Agência Brasil

Após Brexit, secretário de Estado dos EUA pede tranquilidade ao mercado

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, encontrou-se hoje (27), em Bruxelas, na Bélgica, com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, com o objetivo de discutir uma solução para a crise política decorrente da saída do Reino Unido da União Europeia.

“Ninguém deve perder a cabeça”, disse Kerry, ao falar sobre a instabilidade política e econômica provocada pela decisão dos britânicos que, em referendo na última quinta-feira (23), votaram pela saída do Reino Unido do bloco. O secretário de Estado deve ter um encontro ainda hoje com o primeiro-ministro britânico David Cameron. Em Bruxelas, Kerry reuniu-se também com a chefe de política externa da União Europeia, Frederica Mogherini.

A viagem do secretário de Estado dos Estados Unidos tinha inicialmente a meta de discutir a programação de temas da cúpula da Otan, que ocorrerá nos dias 8 e 9, de julho, em Bruxelas. Agora, depois do referendo britânico, a cúpula ganhou um novo significado para os países membros da Otan, que reúne, entre outros integrantes, 22 países da União Europeia.

Em entrevista a jornalistas, o secretário-geral Stoltenberg, disse que "depois que o Reino Unido decidiu abandonar a União Europeia, a Otan tornou-se não só uma plataforma ainda mais importante para a cooperação entre Europa e América do Norte, como também um mecanismo de defesa e de segurança entre os aliados europeus".

O resultado do referendo provocou, na sexta-feira, a desvalorização de 10% da libra esterlina – a moeda britânica – e a maior queda das bolsas de valores europeias em um período de cinco anos.

Hoje, o mercado financeiro mundial continou instável, apesar dos esforços dos líderes europeus para acabar com a incerteza política e econômica desencadeada pelo referendo britânico.

O ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, disse que a economia britânica é forte o suficiente para lidar com a volatilidade causada pelo referendo.

Fonte: Agência Brasil

Pré-candidatos não poderão apresentar programas de rádio e TV a partir de quinta

A partir de quinta-feira (30), as emissoras de rádio e televisão não poderão transmitir programas que sejam apresentados ou comentados por pré-candidatos às eleições municipais deste ano. A data está prevista no calendário eleitoral, aprovado por uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral.

Caso a regra seja descumprida e o pré-candidato seja escolhido na convenção do partido para concorrer às eleições, a emissora e o candidato poderão ser penalizados. Segundo o calendário eleitoral, as penalidades estão previstas em leis.

O texto diz que, a partir desta data, é "vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição da multa prevista no parágrafo 2º do Artigo 45 da Lei nº 9.504/1997 e de cancelamento do registro da candidatura do beneficiário (Lei nº 9.504/1997, Artigo 45, parágrafo 1º)”.

Fonte: Agência Brasil

Londres rejeita convocar outro referendo sobre UE

O governo britânico disse hoje (27) que não pretende convocar outro referendo sobre a saída do país da União Europeia (UE). A hipótese de uma nova consulta popular ganhou força nos últimos dias, quando mais de 2 milhões de pessoas assinaram uma petição online solicitando outro referendo. O site petition.parliament.uk chegou a travar com a quantidade de pedidos.

A iniciativa partiu de um cidadão identificado como William Oliver Healy, que pede para os deputados britânicos a "implementação de uma norma pela qual, se o voto para sair ou ficar na UE for inferior a 60%, com uma participação de 75%, deveria ser convocado outro referendo".

Na consulta da última quinta-feira (23), 51,9% dos eleitores votaram para que o Reino Unido saísse da UE, contra 48,1%. A eleição contou com 72% da participação.

O Partido Conservador também disse hoje que o novo líder da legenda será apresentado até 2 de setembro, em substituição ao posto de David Cameron, que renunciou devido à derrota nas urnas pelo Brexit (sigla que significa Britain e exit - saída em inglês).

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Brexit rocks U.S. financial markets

A view of a board showing the Dow Jones industrial average on the floor of the New York Stock Exchange as financial markets react to a referendum passed in the United Kingdom to leave the European Union in New York, USA, 24 June 2016. EFE/JUSTIN LANE
Stocks plunged Friday in early trading on the New York Stock Market following Britain's vote to leave the European Union.

The Dow Jones Industrial average fell 409.87 points, or 2.28 percent, in the 30 minutes after the opening bell, while the tech-heavy Nasdaq tumbled 2.74 percent as investors and traders reacted to the British exit - Brexit - from the European bloc.

Source: EFE

Brexit: 'Surge' in searches on Irish passports, says Google

Google tweet
The overwhelming majority of the searches came from Northern Ireland.

The search giant also reported more searches for "what happens if we leave the EU" around midnight on 23 June and for other phrases such as "British independence day" and "Norway EU" .

One expert cautioned that the data does not reveal actual volumes of searches.

On the financial implications, Google Trends said it had recorded the highest-ever search interest in sterling.

During the early hours of the morning, the pound fell by more than 10% - to a level not seen since 1985 - before slightly rebounding.

And there was a spike in searches for "Move to Gibraltar" - from London users - after the EU referendum polls closed.

Tobias Preis, at Warwick Business School, cautioned that search data should be interpreted with special care as only relative figures are known, so spikes in some specific activity could be caused by a small number of people.

Prof Preis added that the phrase "David Cameron" vastly outperformed searches relating to Irish passports and "what happens if we leave the EU" between the hours of 04:00 and 06:00 BST.

"It could be the case, for example, that people supporting or opposing the idea of leaving the EU are trying to understand the position of the other party," he also told the BBC.

"It's pretty unlikely that all those people who are searching for answers will up sticks and move," added Jonathan Freeman, director of digital consumer insights firm i2 Media Research.

"Certainly a lot of people were pretty shocked, it was very close - people would have just been wanting to find as much information as they could," Mr Freeman - who is also a psychologist at Goldsmiths, University of London - told the BBC.

How is Google Trends data calculated?

Although it might not immediately be obvious, Google Trends graphs do not track the absolute volume of searches over time.

Instead, they give an indication of relative search popularity.

"To do this, each data point is divided by the total searches of the geography and time range it represents, to compare relative popularity," explains Google on the Trends website.

"The resulting numbers are then scaled to a range of 0 to 100."

For example, the firm adds, users in Fiji and Canada could have the same value for a given search term if they're equally likely to look for it during the same period - regardless of the actual number of searches made.

Source: BBC

Privacy Shield: White House makes EU spying promise

US flag next to EU flag
The agreement is designed to replace the Safe Harbour pact, which the EU Court of Justice ruled invalid in 2015.

One key change is a commitment from the White House regarding bulk collection of data sent from the EU to the US.

The UK's Information Commissioner said a post-Brexit UK may have to adopt EU data protection rules to trade with it.

If approved by the EU member states, the pact could take effect in July.

The EU-US Privacy shield is designed to make it easy for organisations to transfer data across the Atlantic.

Key points of the agreement are:

The US will create an ombudsman to handle complaints from EU citizens about the Americans spying on their data

The US Office of the Director of National Intelligence will give written commitments that Europeans' personal data will not be subject to mass surveillance

The EU and US will conduct an annual review to check the new system is working properly

However, in May the European Data Protection Supervisor (EDPS) said the Privacy Shield agreement needed to provide "adequate protection against indiscriminate surveillance" and "obligations on oversight, transparency, redress and data protection rights".
The agreement has now been amended. Some of the changes include:

A written commitment from the White House, stating that bulk collection of data sent from the EU to the US can only occur under specific preconditions and must be "as targeted and focused" as possible

More explicit data retention rules: companies now have to delete data that no longer serves the purpose for which it was collected

A specification that the ombudsman will be independent from national security services

A spokesman for the European Commission said: "This new framework for transatlantic data flows protects the fundamental rights of Europeans and ensures legal certainty for businesses."

Brexit implications

While the EU-US Privacy Shield agreement would only apply to the UK while it remained a member of the European Union, the UK's Information Commissioner said Britain would probably need to adopt similar terms.

"If the UK wants to trade with the single market on equal terms we would have to prove 'adequacy' - in other words, UK data protection standards would have to be equivalent to the EU's General Data Protection Regulation framework starting in 2018," said a spokeswoman for the Information Commissioner's office in a statement.

"With so many businesses and services operating across borders, international consistency around data protection laws and rights is crucial both to businesses and organisations and to consumers and citizens."

Source: BBC

Veek é uma nova operadora brasileira de celular que vai focar nos jovens

veek-marca
O Brasil vai ganhar uma nova operadora de telefonia móvel até o final do ano: trata-se da Veek, uma empresa que planeja focar no público jovem de classe C. A operadora virtual, que venderá somente planos pré-pagos, aposta em tarifas simplificadas e mais baratas que as dos concorrentes.

De acordo com o Mobile Time, a ideia é que haja uma tarifa única por minuto de ligação, independente da chamada ser para fixo ou móvel, local ou de longa distância. O consumo poderá ser acompanhado por meio dos aplicativos da Veek para Android e iOS. Os preços serão, em 80% dos casos, menores que nas outras operadoras, segundo o criador da Veek, Alberto Blanco, que foi o primeiro diretor de marketing da Oi.

Ao Tecnoblog, a empresa acrescenta que terá “uma tarifa única para voz, dados e SMS, onde o usuário paga realmente pelo que usar, sem pegadinhas, sem pacotes que não são utilizados, no modelo conhecido como ‘pay as you go’, onde só é cobrado o que for utilizado”. Segundo a Veek, um beta será lançado nos próximos meses para uma quantidade limitada de usuários.

Por ser uma operadora virtual, a Veek não terá infraestrutura própria de antenas. Ela fechou um contrato com a Surf Telecom, que por sua vez aluga a rede da TIM, ou seja, a cobertura deverá ser a mesma da operadora de celular dos Correios. As tarifas deverão ser mais baratas porque a Veek terá um custo operacional mais baixo que as grandes operadoras.

E como a operadora planeja conquistar novos clientes? A empresa terá divulgadores (os “veekers”) que ganharão R$ 5 por usuário que convidar para fazer parte da operadora. Eles também receberão 2,5% do valor da recarga de seus convidados diretos, 1% da recarga dos convidados de convidados e 1% no nível seguinte. Também será possível comprar pacotes de SIM cards que podem ser revendidos. O dinheiro recebido será carregado num cartão de débito da MasterCard.

É uma estratégia arriscada porque, se não for bem pensado, esse “marketing multinível” pode se transformar num esquema de pirâmide financeira caso a fonte de renda principal da empresa seja de indicações e não dos produtos. A Veek espera gerar receita média mensal de R$ 40 por usuário, bem acima das grandes operadoras, como Vivo (R$ 27), TIM e Oi (R$ 17) e Claro (R$ 14).

Fonte: Tecnoblog

Netflix deve oferecer recurso para ver filmes offline

Pessoa usando Netflix em um tablet
Os usuários da Netflix poderão ter uma grande novidade em breve. Especialistas afirmam que o serviço de streaming está criando um recurso para que seja possível fazer o download de filmes e séries. O grande benefício disso seria a possibilidade de ver conteúdo mesmo sem acesso à internet.

Com isso, pessoas que estejam viajando e sem acesso ao plano de dados, ou mesmo quem estiver dentro de um avião, poderão passar o tempo vendo alguma coisa na Netflix.

“Sabemos de nossas fontes de dentro da indústria que a Netflix irá lançar este produto”, diz Dan Taitz, COO da Penthera -- uma empresa que oferece um software na nuvem similar ao Dropbox, em entrevista para o site Light Reading. Ele estima que a opção seja apresentada até o final do ano para os clientes do serviço.

Dan Rayburn, principal analista da Frost & Sullivan, uma firma de consultoria focada em novas tecnologias, confirma a informação de Taitz. “É uma progressão natural a Netflix querer ter alguns de seus conteúdos disponíveis para que os consumidores possam ver offline. Nós estamos ouvindo há meses que eles irão liberar algo em breve”, conta Rayburn ao Light Reading.

No início deste ano, Reed Hastings, CEO da Netflix, disse em uma entrevista com investidores que estava aberto à ideia de oferecer downloads de vídeo. “Embora nosso foco permaneça na entrega de uma grande experiência de transmissão, estamos sempre explorando maneiras de tornar o serviço melhor", acrescentou Anne Marie Squeo, porta-voz da Netflix, no mesmo evento.

Apesar de interessante, a ideia ainda precisa ultrapassar uma barreira que persegue a Netflix desde a sua criação: os direitos de conteúdo. Para Rayburn, o novo recurso provavelmente será limitado pelos estúdios de cinema. Contudo, ele espera que todo o conteúdo produzido pela Netflix, como as séries House of Cards e Orange is the New Black, fique disponível para download.

Outra desvantagem do download de conteúdo, segundo o analista, é que ele será possivelmente limitado para dispositivos móveis. Afinal, smartphones e tablets não podem armazenar muitos filmes e séries.

Fonte: Exame

Suas memórias são mais fortes do que o seu cérebro

Mão segura cérebro
Ela era uma artista renomada, cujos trabalhos já foram capa da revista New Yorker seis vezes.

Tocava violino em uma orquestra amadora e, como hobbie, aprendeu a pilotar um avião monomotor, com o qual realizou mais de 400 viagens.

Mas, aos 64 anos, tudo caiu por terra: uma encefalite viral destruiu o ponto do cérebro onde são criadas e alojadas as memórias - o hipocampo.

Meses depois, porém, os médicos perceberam que, apesar de as memórias terem desaparecido completamente, as habilidades de Lonni Sue Johnson estavam preservadas.

A doença deixou o cérebro de Lonni com sérios danos. Hoje, ela não consegue lembrar nem de eventos importantes de sua vida - como o próprio casamento -, nem de coisas que ela acabou de fazer - como escovar os dentes.

Ela não consegue aprender nada novo, e não tem conhecimento de como o mundo funciona - incluindo o que era super conhecido por ela, como o mundo da arte.

Mas, quando questionada sobre como pilotar um avião, como pintar uma aquarela ou para que servem as cordas de um violino, ela responde rapidamente.

Lonni é um caso tão intrigante que passou a ser estudado pela Universidade John Hopkins, onde os cientistas determinaram o quanto as habilidades da ex-artista haviam sido mantidas.

Para isso, aplicaram um teste oral com perguntas específicas sobre cada uma das áreas que a mulher tinha mais facilidade - artes, música e vôo.

As questões eram simples, como "qual a melhor forma de remover água em excesso da aquarela?" ou "como fazer para um avião não tombar para o lado?".

O mesmo teste foi aplicado para outras 80 pessoas, com a mesma idade de Lonni - entre elas, experts nessas áreas.

O resultado surpreendeu os pesquisadores: Lonni superou os leigos nas questões sobre aviação e música, e foi melhor do que os experts nas perguntas sobre arte.

O caso sugere que a concepção científica mais aceita do que é "memória" está errada.

Até agora, os neurocientistas acreditavam que a memória só se diferenciava de habilidades mecânicas, como andar de bicicleta, mas o quadro de Lonni mostra que a coisa é diferente: as habilidades que ficaram marcadas na cabeça dela não são meramente corporais; são complexas como pilotar um avião e abstratas como a pintura e a música.

Fonte: Superinteressante

Catuaba Selvagem lança versão de açaí e internet enlouquece

Catuaba Selvagem com Açaí
A marca de catuaba Selvagem, da Comary, criou uma comoção nas redes sociais ontem (23), quando anunciou o seu novo produto.

A versão de açaí da bebida alcoólica agradou consumidores e fãs.

A marca ainda não deu uma previsão oficial de quando a novidade estará nas prateleiras.

Em tom bem humorado, a marca interagiu com os  consumidores em sua página no Facebook.

"Seguinte, pessoal: a Catuaba com Açaí não é ilusão nem onda errada. É a filha mais nova da família Selvagem, que nasceu nas ruas e nos carnavais muito antes da gente sonhar com a ideia. Por isso mesmo, o risco da marca gourmetizar é igual a zero", anunciou.

A marca ainda garantiu que não ficará mais cara:

"Podem ficar tranquilos que não vamos subir loucamente os preços".

Fonte: Exame

Não jogue fora o focinho de porco. Mande para a China

Focinho de porco
Nos EUA, os interessados em gastronomia chamam isso de ‘comer do nariz ao rabo’. Na China, chamam apenas de comida.

Um robusto apetite por cortes como pés, orelhas e focinhos de porco no país que é o maior consumidor mundial de carne suína está gerando uma alta do produto em Chicago.

Na semana passada, os investidores elevaram as apostas na alta da carne de porco ao nível mais alto desde janeiro e o número de contratos em circulação atingiu o nível mais elevado em dois anos.

Os custos inflados do milho na China forçaram os produtores do país a abaterem os rebanhos e reduzirem a produção de carne de porco, aumentando a demanda por mais importações.

O país poderia comprar até 5 por cento da produção dos EUA neste ano, segundo Dermot Hayes, economista agrícola da Universidade do Estado de Iowa em Ames, Iowa, nos EUA. Os futuros de carne de porco estão sendo negociados perto do nível mais elevado desde 2014, ano em que os preços atingiram um recorde por causa de uma doença que mata os leitões.

“Se você tem um produto específico que, devido à sua cultura, a China consome e demanda, isso agrega valor”, disse Randy Spronk, presidente e coproprietário da produtora de porcos Spronk Brothers III, em entrevista na semana passada na World Pork Expo, em Des Moines, Iowa.

“No futuro, se eles reduzirem o rebanho de porcos ou aumentarem o consumo per capita, o potencial que existe por lá é fenomenal”.

Posição comprada

A posição comprada de futuros e opções em porcos deu um salto de 20 por cento, para 57.205 contratos, na semana que terminou em 7 de junho, segundo dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA divulgados três dias depois.

Os futuros da carne de porco para liquidação em agosto estavam em alta de 0,2 por cento, a 86,775 centavos a libra-peso, às 8h50, na Bolsa Mercantil de Chicago. Eles chegaram a 87,95 centavos em 9 de junho, maior patamar para o contrato mais ativo desde dezembro de 2014, recorde para o contrato de agosto. O interesse aberto pelos futuros chegou ao nível mais alto em dois anos na semana passada.

O país asiático tem o hábito de comer o animal inteiro há gerações. Trata-se de uma vantagem para os produtores de animais dos EUA, porque a carne que os americanos às vezes prefeririam descartar tem um lugar do outro lado do oceano. As exportações de carne suína para a China continental, incluindo miúdos, subiram 117 por cento em 2016 até abril em relação ao ano anterior, segundo as últimas estatísticas do governo compiladas pela Federação de Exportações de Carnes dos EUA (USMEF, na sigla em inglês).

Os criadores americanos não são os únicos que estão de olho no mercado chinês. Os produtores enfrentam a concorrência acirrada da Europa, do Brasil e do Canadá, o que poderá limitar os aumentos de futuros da carne suína.

“A Europa ganhou uma parcela substancial de participação de mercado nos últimos anos e não desistirá disso facilmente”, disse Steve Meyer, vice-presidente de análises de carne suína da Express Markets, em entrevista em Des Moines.

Fonte: Bloomberg

O que a Brexit significa para o Brasil

Brasileiros em Londres
A saída do Reino Unido da União Europeia deve ter um impacto econômico significativo sobre o país e o bloco, mas suas repercussões vão muito além.

Ninguém deve passar incólume pelo "risco político mais significativo para o mundo desde a crise dos mísseis em Cuba", de acordo com Ian Bremmer, presidente da Eurasia.

Mas o que acontece com o Brasil? No curto prazo, volatilidade: nessa sexta-feira, o dólar disparava mais de 2,5% e voltava acima dos 3,40 reais.

"A Brexit faz os mercados financeiros se afastarem do risco. E ao fazer isso, vão focar em sair e se rebalancear dos mercados maiores e mais líquidos. Isso significa primeiro e inicialmente o México, que tem um mercado líquido e de 24 horas, mas também significa Brasil", diz Barry Eichengreen, professor de Economia e Ciência Política na Universidade de California em Berkeley.

Um dólar mais alto pressiona a inflação e adia a consequente queda dos juros, mas colabora para o ajuste das contas externas e na recuperação econômica através das exportações.

Mas analistas apontam que apesar das turbulências de curto prazo, o mercado cambial brasileiro vai continuar sendo dominado por questões domésticas e políticas como impeachment, teto de gastos e reforma da previdência.

Em nível mundial, a dúvida é sobre as consequências mais amplas da decisão. Outros países vão tentar sair da União Europeia? Ou as regras podem mudar para desencorajar esse tipo de reação? Como os bancos centrais vão reagir?

Uma grande dúvida é se a Brexit pode ser o sinal mais visível de uma reação mais generalizada contra a globalização em nível mundial.

O discurso de Donald Trump, candidato republicano nos Estados Unidos, ecoa vários aspectos da campanha pela Brexit, algo que ele próprio destacou hoje.

"Existe uma reação contra o comércio e a globalização mas eu acho que é muito mais focada no movimento de pessoas do que de bens. O efeito no Brasil é incerto: se há sinais de que o mundo está se distanciando do comércio livre, é ruim para todos, mas é cedo demais para dizer se é esse o caso", diz Russ Roberts, pesquisador em Stanford e anfitrião do podcast EconTalk.

No Brasil, os sinais são de que uma nova abordagem de comércio exterior será tentada após anos de fechamento e aposta em um multilateralismo que parou de dar frutos.

A economia brasileira é a mais fechada do G-20, segundo estudo recente da Câmara de Comércio Mundial. As exportações são apenas cerca de 12% do nosso PIB, contra 24% na Índia e 32% na Espanha.

Nosso último tratado de livre-comércio foi com Israel, em 2010. Não estamos há tanto tempo sem um novo desde o início do Mercosul em 1992 e uma das perspectivas mais sólidas é justamente de um acordo com a União Europeia.

"O impacto para nós no longo prazo pode ser positivo se seguirmos a trajetória de reformas que se começou agora. Em um mundo cada vez mais fechado e nacionalista ganhará quem conseguir seguir o caminho inverso e o Brasil é candidato a isso. Por isso, talvez o maior impacto do Brexit é reforçar a decisão de seguir com as reformas na economia", diz Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados.

Fonte: Exame

Estudo revela como algas vermelhas aceleram degelo do Ártico

Estudo revela como algas vermelhas aceleram degelo do Ártico. EFE
Um novo estudo científico revelou que as algas vermelhas Chlamydomonas nivalis situadas no Ártico têm uma influência direta sobre o degelo das geleiras.

A pesquisa, publicada na revista "Nature", destaca que já era conhecido o papel deste tipo de alga pigmentada no degelo, mas nunca tinha tido essa repercussão.

Segundo os pesquisadores, da Universidade de Leeds e do Centro Alemão de Pesquisa Geológica (GFZ), estas algas vermelhas obscurecem a superfície da neve e o gelo e afetam diretamente o "efeito albedo", que mede os níveis de reflexão da luz solar sobre a Terra.

Tal como se detalha na publicação, o aumento deste tipo de alga faz com que a superfície gelada apresente 13% menos albedo no período de degelo, ou seja, que acolhe uma maior quantidade de calor e se acelera o degelo.

"Nossos resultados mostram que o efeito natural do albedo é importante e terá que ser levado em conta nos próximos modelos climáticos", explica em comunicado a autora principal do estudo, Stefanie Lutz.

O artigo detalha que este fenômeno de pigmentação das algas só ocorre nos meses quentes do ano, quando coincidem a aparição de finas camadas de gelo derretido e o calor da luz solar é mais potente, já que nas épocas de maior frio, estas algas "hibernam".

Para realizar o estudo, os pesquisadores analisaram através de uma blindagem de alto rendimento a biodiversidade das algas e outras comunidades microbianas em amostras de 21 geleiras no Ártico, desde a Groenlândia ao norte da Suécia, passando pela Islândia.

Graças a este amplo campo de trabalho, os pesquisadores afirmam ter achado o mesmo tipo de alga vermelha em toda a região do Ártico.

"Trata-se da primeira vez que os pesquisadores estudam o efeito a longo prazo dos microorganismos no degelo de neve e gelo no Ártico", avaliou Daniel Remias, biólogo da universidade austríaca de Wels.

Segundo sua opinião, é fundamental o enfoque interdisciplinar do projeto, dado que "combina uma análise microbiológica e genética das propriedades geoquímicas e minerológicas das algas vermelhas, com os níveis de albedo em seu habitat".

O grupo de cientistas continuará suas pesquisas na Groenlândia neste verão, data para a qual são esperados máximos históricos de degelo pelo aumento das temperaturas.

Fonte: EFE

Xiaomi apresenta bicicleta elétrica "inteligente"

Xiaomi apresentou nesta quinta-feira seu primeiro modelo de "bicicleta inteligente". (Divulgação/Xiaomi)
A empresa chinesa de produtos eletrônicos Xiaomi apresentou nesta quinta-feira seu primeiro modelo de "bicicleta inteligente", um protótipo elétrico e dobrável que é equipado com sistema de navegação e acompanhado de um aplicativo para o celular.

A Xiaomi fez o lançamento através de seus perfis nas redes sociais. Com o nome de "Mi QiCycle", ela é uma dos artigos mais aguardados da empresa e será vendida por 2.999 iuanes (cerca de R$ 1.500).

A bicicleta possui motor de alta velocidade de 250 watts de potência e de 36 volts (250W e 36V), sistema de navegação que registra a distância e a velocidade e um sensor de medição torque da marca holandesa IDBike, tudo isso alimentado por baterias de lítio de 2.900 miliamperes/hora da japonesa Panasonic. Na parte mecânica, a também japonesa Shimano traz a mudança de marchas de três velocidades de sua família Nexus.

A bike da Xiaomi vem com um aplicativo vinculado e permitirá receber informação em tempo real sobre o status da bicicleta, as estatísticas sobre o percurso realizado, assim como um mapa com a navegação em GPS do trajeto e as calorias queimadas. Seu peso total é de 14,5 quilos.

A marca, fundada em 2010 e conhecida por seus telefones celulares - com os quais se tornou um dos maiores fabricantes mundiais -, diversificou sua gama de produtos com um catálogo que vai de TVs a aquecedor de arroz.

Fonte: EFE

ONU e OEA manifestam preocupação com interferência na EBC e na CGU

A Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) manifestaram hoje (24) preocupação com uma possível interferência do governo federal na direção da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). No documento, as duas entidades também criticam a conversão da Controladoria-Geral da União (CGU) em Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle. Contatada pela Agência Brasil, a assessoria do Palácio do Planalto informou que não irá se pronunciar sobre o assunto.

A posição das entidades têm por base avaliações feitas pelo relator especial das Nações Unidas sobre a Promoção e Proteção do Direito à Liberdade de Opinião e Expressão, David Kaye; e pelo relator especial interamericano para a Liberdade de Expressão, Edison Lanza. “A interferência na direção da EBC e a conversão da CGU em ministério são passos negativos para um país conhecido pelo seu sólido compromisso com a liberdade de opinião e expressão”, disseram os dois por meio de nota.

Segundo eles, o Brasil está passando por um período crítico e precisa garantir a preservação dos avanços que alcançou na promoção da liberdade de expressão e do acesso à informação pública ao longo das duas ultimas décadas. “Tomamos nota das preocupações expressadas pelo governo sobre a situação econômica da EBC. Entretanto, essas preocupações não justificam interferências na administração de uma emissora pública nacional e, em particular, no seu trabalho jornalístico. Portanto, felicitamos a decisão do ministro do STF Dias Toffoli, por reconduzir o diretor da EBC [Ricardo Melo] ao seu cargo”, afirmou o relator especial da ONU, David Kaye.

O jornalista Ricardo Melo foi nomeado para a presidência da EBC pela presidenta Dilma Rousseff, no dia 3 de maio, antes do afastamento. Melo estava há oito meses como diretor de Jornalismo da empresa e passou, então, a acumular o cargo com a presidência da casa. O presidente interino Michel Temer exonerou Melo do cargo e nomeou o jornalista Laerte Rimoli para a presidência da empresa. Melo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) argumentando que a lei da EBC estabelece que o mandato do presidente da empresa é de quatro anos. No dia 2 de junho, o ministro do STF Dias Toffoli concedeu liminar em que determinou o retorno de Melo à presidência da EBC.

“Pelas normas internacionais, os Estados devem assegurar que os serviços públicos de radiodifusão tenham um funcionamento independente. Isso significa, fundamentalmente, garantir a sua autonomia administrativa e liberdade editorial”, complementou Edison Lanza. “A iniciativa de desenvolver uma emissora pública nacional alternativa com status independente foi um esforço positivo para a promoção do pluralismo na mídia brasileira; em especial, considerando-se os problemas de concentração da propriedade dos meios de comunicação no país”, acrescentou ele ao manifestar preocupação com o fato de autoridades brasileiras terem sugerido publicamente o fechamento da EBC.

Em relação à CGU, os relatores disseram que as organizações que proporcionam o acesso à informação e promovem a prestação de contas devem ser protegidas de interferências políticas. “Qualquer alteração no funcionamento da antiga CGU deveria visar torná-la mais autônoma e independente de determinações do Poder Executivo”, disse Kaye.

Segundo a nota, os dois relatores já abriram diálogo com o governo brasileiro visando a compatibilizar as medidas adotadas pelas autoridades aos padrões internacionais ligados ao direito à liberdade de opinião e expressão.

Fonte: Agência Brasil

Gastos no exterior são os menores para maio desde 2009, diz Banco Central

Brasília - Movimento no aeroporto de Brasília antes do feriado de Carnaval. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Os gastos de brasileiros em viagens ao exterior ficaram em US$ 1,113 bilhão, em maio desde ano, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (24). É o menor valor apurado para o mês desde 2009, quando os gastos ficaram em US$ 779 milhões. No mesmo mês do ano passado, as despesas no exterior ficaram em US$ 1,414 bilhão.

De janeiro a maio, os gastos no exterior ficaram em US$ 5,161 bilhões, contra US$ 8,291 bilhões registrados em igual período de 2015.

As receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 434 milhões, em maio, e em US$ 2,754 bilhões, nos cinco meses do ano, contra US$ 417 milhões e US$ 2,498 bilhões registrados, respectivamente, em iguais períodos do ano passado.

Com os resultados das despesas e receitas, o saldo da conta de viagens internacionais fechou os cinco meses do ano com déficit de US$ 2,407 bilhões. A projeção do BC para o resultado negativo dessa conta, este ano, foi mantida em US$ 6 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

Futuro de negociações entre Mercosul e União Europeia preocupa deputados

A decisão dos britânicos pela separação da Grã-Bretanha da União Europeia (UE) preocupa deputados brasileiros, que temem pelo futuro das negociações do Mercosul com o bloco político e econômico europeu, que hoje congrega 28 países.

Dezesseis anos após o início das conversas em torno de um acordo de comércio global que deveria prever a redução de impostos alfandegários, o fim de barreiras e melhoria de regras relacionadas a compras governamentais, eles afirmam que não houve avanços.

Parlamentares envolvidos nesse debate, como o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, considerou o resultado do referendo de ontem (23) uma surpresa que revela a desagregação e a crise vividas pela União Europeia e atribuiu o estopim ao peso da Alemanha no bloco.

Segundo Zarattini, a tendência de um efeito cascata, levando outros países ao mesmo caminho, deixa o Brasil em alerta. “Há anos estamos buscando o acordo [entre blocos]. Provavelmente, teremos mais um adiamento dessas discussões, com reflexo nas relações comerciais com o Brasil.”

Conforme números oficiais, em 2015, as exportações brasileiras para a UE somaram US$ 33,9 bilhões, 19,3% a menos que no ano anterior (US$ 42 bilhões). A participação da União Europeia nas exportações brasileiras caiu de 18,7%, em 2014, para 17,8%, em 2015. No ano passado, o Brasil importou da UE um total de US$ 36,6 bilhões, com queda de 21,6% sobre o valor registrado em 2014 (US$46,7 bilhões). A participação da UE nas importações brasileiras elevou-se de 20,4% para 21,4%.

“A situação para o Brasil e para o acordo com o Mercosul fica mais difícil agora”, concluiu Zarattini. A primeira troca de ofertas entre os blocos, ocorrida em 2004, não teve sucesso e paralisou a negociação por seis anos. As negociações foram retomadas em 2010, com a realização de nove rodadas de conversas e, em maio deste ano, os dois blocos reuniram-se em Bruxelas para uma oferta inicial que não agradou a nenhum dos lados. Outro encontro estava previsto para o fim deste mês.

Rosso: tendência mundial

O presidente da Comissão de Relações Exteriores, Pedro Vilela (PSDB-AL), adotou uma postura mais cautelosa e disse que só pretende se manifestar depois de ouvir autoridades europeias, brasileiras e britânicas para as quais pediu informações.

Assessores de Vilela afirmaram que o parlamentar deve divulgar nota, nas próximas horas, com um prognóstico do cenário e previsões de impacto para o país.

O líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), foi mais além em sua avaliação e considerou o passo do Reino Unido uma tendência mundial.

“As nações são soberanas, e pode estar se iniciando um processo de desfiguração dos blocos que, de certa forma, retiram a identidade de cada país”, afirmou Rosso.

Fonte: Agência Brasil

Obama aposta na continuidade da parceria com União Europeia e Reino Unido

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (24) que tanto os países da União Europeia quanto o Reino Unido continuarão a ser “parceiros indispensáveis” dos americanos, apesar da decisão tomada ontem (23) pelos britânicos, em referendo, em favor da saída do bloco europeu.

"O povo do Reino Unido expressou seu desejo e nós respeitamos a sua decisão", disse Obama, em comunicado distribuido à imprensa. Obama está participando hoje (24) da Cúpula Global de Empreendedorismo, na Califórnia.

"O Reino Unido e a União Europeia continuarão a ser parceiros indispensáveis dos Estados Unidos, mesmo quando eles começam a negociar a sua relação permanente", disse.

Durante visita a Londres, em abril, Obama declarou que era, pessoalmente, contra a saída do Reino Unido em relação à União Europeia, em um raro momento em que o presidente dos Estados Unidos ultrapassou o ritual diplomático, entrando em assuntos internos de outro país.

Hillary Clinton

Ao falar sobre a possível influência da decisão do povo britânico sobre a economia dos Estados Unidos, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton – que busca o apoio da convenção nacional do Partido Democrata para ser candidata nas eleições de novembro, a presidente dos Estados Unidos – disse que a primeira tarefa dos americanos é combater a incerteza econômica.

Segundo ela, o combate à incerteza econômica é necessário para evitar que “famílias que trabalham nos Estados Unidos” sejam afetadas indiretamente pela saída do Reino Unido do bloco europeu.

Em uma crítica ao empresário Donald Trump, que em viagem à Escócia defendeu o afastamento do Reino Unido em relação à União Europeia, Hillary Clinton disse que o atual momento exige “calma e experiência”.

Trump, que aguarda igualmente a aprovação de seu nome pela convenção dos republicanos para concorrer à presidência dos Estados Unidos, elogiou a saída do Reino Unido da União Europeia. Depois de dizer que a medida constitui uma "grande vitória”, Trump afirmou que o resultado do referendo foi decorrente do repúdio da população britânica à pressão imigratória.

Fonte: Agência Brasil

Bancos centrais tentam acalmar mercado após saída do Reino Unido da UE

Os mercados financeiros globais tiveram forte queda hoje (24), com o anúncio da saída do Reino Unido da União Europeia. Alguns bancos centrais ofereceram proteção financeira e anunciaram que estão monitorando os efeitos da decisão dos britânicos.

O Brexit – união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês) – levou ao fortalecimento do dólar frente a outras moedas e à queda do preço do petróleo. O barril de petróleo Brent, para entrega em agosto, abriu nesta sexta-feira em forte baixa, cotado a US$ 48,21 em Londres, com queda de 4,14% em relação à sessão anterior.

No Brasil, a libra caiu 7,9% às 13h10, cotada a R$ 4,6094. O dólar comercial subiu 1,25%, a R$ 3,3863. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 3,28% às 13h35.

Na Europa, as principais bolsas estavam hoje de manhã em forte baixa. O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, por exemplo, caiu 7,49% às 9h05 da manhã (horário local).

Os mercados asiáticos também reagiram com fortes quedas, incluindo o Nikkei de Tóquio, que caiu 7,9%, apesar de o Banco do Japão ter se mostrado disposto a oferecer liquidez em conjunto com outras entidades monetárias para garantir a estabilidade do sistema financeiro.

Bancos

Na Europa, o Banco Central Europeu anunciou que está pronto a disponibilizar liquidez (recursos disponíveis) adicional, se necessário, em euros e em moeda estrangeira.

O Banco da Inglaterra disse estar pronto para oferecer recursos adicionais de 250 bilhões de libras (US$ 347 bilhões) e pode adotar outras medidac necessárias.

O Banco do Povo da China informou que está monitorando os desdobramentos da decisão dos britânicos e que vai manter a liquidez e a taxa de câmbio basicamente estável.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve também informou que está monitorando os efeitos do Brexit no mercado financeiro global, em cooperação com outros bancos centrais. O banco central americano acrescentou que está preparado para prover liquidez em dólar.

No Brasil, o Banco Central (BC) também informou, por meio de nota, que está monitorando continuamente os efeitos da decisão dos britânicos de deixar a União Europeia nos mercados global e doméstico. O BC afirmou que adotará as medidas adequadas para manter o funcionamento normal dos mercados financeiro e cambial.

"A economia brasileira tem fundamentos robustos para enfrentar movimentos decorrentes desse processo, especialmente [um] relevante montante de reservas internacionais, o regime de câmbio flutuante e um sistema financeiro sólido, com baixa exposição internacional.

Em plebiscito realizado ontem (23), cidadãos britânicos decidiram, por maioria de 2%, a saída do Reino Unido da União Europeia. O resultado da consulta foi divulgado nas primeiras horas da manhã de hoje.

Em declaração ao país, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que renunciará ao cargo. Cameron, que deve deixar o posto em outubro, sempre se manifestou a favor da permanência do Reino Unido no bloco europeu e, durante os meses que antecederam a consulta popular, afirmou que o Brexit poderia trazer graves consequências econômicas para o país.

* Com informações da Agência Lusa

Fonte: Agência Brasil

Em SP, pesquisadores fazem ato em defesa de institutos públicos de pesquisa

São Paulo - Manifestação de pesquisadores científicos em frente à Alesp contra o Projeto de Lei 328/2016, do governador Geraldo Alckmin, que autoriza a venda de imóveis do Estado (Rovena Rosa/Agência Brasil)
A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo fez hoje (21) uma manifestação na Assembleia Legislativa de São Paulo em defesa dos Institutos Públicos de Pesquisa, cujas áreas estão entre os imóveis pertencentes à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e que poderão ser vendidos, caso o Projeto de Lei (PL) Nº 328, de 2016, do governo de Geraldo Alckmin, seja aprovado. O ato é mais um dos eventos feitos pela associação para divulgar o projeto e as reivindicações dos trabalhadores.

Segundo o projeto, as áreas dos institutos serão vendidas para a iniciativa privada, para arrecadar mais recursos e reduzir impostos. A ação pode resultar no fechamento de 18 institutos de pesquisa: os institutos Agronômico, Biológico, de Zootecnia,de Tecnologia de Alimentos, de Pesca, de Economia Agrícola, Butantan, Adolfo Lutz,  da Saúde, Dante Pazanezzi de Cardiologia, Instituto Lauro de Souza Lima, Florestal, de Botânica e Geológico. Também correm o risco de serem fechados o Departamento de Descentralização do Desenvolvimento (Polos Regionais), Laboratórios de Investigação Médica, Instituto Pasteur, Superintendência de Controle de Endemias, Instituto Lauro de Souza Lima, Instituto Florestal, Instituto de Botânica e Instituto Geológico.

O presidente da Associação dos Pesquisadores, Joaquim Azevedo Filho, disse que contou com o apoio de várias entidades. Segundo Azevedo, o PL é um atentado contra a pesquisa científica do estado de São Paulo e um ato de irresponsabilidade com relação à pesquisa. “Áreas onde estão sendo realizadas pesquisas são colocadas à venda sem discussão dos prejuízos para a sociedade. Esse projeto de lei pode resultar na interrupção de pesquisas importantes que estão em andamento em áreas que foram classificadas pelo governo estadual como ociosas e de pouca serventia”.

De acordo com Azevedo, o setor da pesquisa vem, há anos, com congelamento no orçamento, falta de reposição de pessoal, além de baixos salários, o que faz com que os cientistas não permaneçam nas entidades. "Esse projeto vem para coroar todas as atitudes que estão sendo tomadas há vários anos”. Azevedo disse que não há alternativa para que pesquisadores sejam remanejados para outras áreas ou que dêem continuidade nas pesquisas.

O presidente da associação ressaltou que, apesar da liminar expedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que veta provisoriamente a venda dos terrenos onde ficam os institutos, ainda há possibilidade de o projeto ser aprovado. De acordo com ele, a liminar foi expedida porque não houve discussão prévia com a comunidade científica sobre a venda das áreas e as consequências. “Pela Constituição, seria necessário uma audiência antes de vender, doar ou transferir essas propriedades para que tenhamos a oportunidade de mostrar a utilidade delas".

Fonte: Agência Brasil

Líderes da França, Itália e Alemanha lamentam saída do Reino Unido da UE


O premier italiano, Matteo Renzi, disse nesta sexta-feira (24) que a Itália continua comprometida com a União Europeia (UE), após os britânicos decidirem, em referendo, pela saída do bloco. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel e o presidente da França, François Hollande lamentaram o resultado do referendo Brexit – união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída, em inglês).

O líder italiano destacou, no entanto, que mudanças são necessárias. "A Europa é nossa casa, o lar de nossos filhos e netos. Mais do que nunca estou convencido de que precisamos de renovações", lembrou em coletiva de imprensa.

Renzi disse ainda que respeita a decisão britânica e que agora é a hora de a União Europeia seguir em frente: "os britânicos fizeram sua escolha e é a hora de virarmos a página".

O italiano não acredita que o Brexit vai causar instabilidade no continente. "Estou aqui para dizer que a Itália vai fazer sua parte. O governo e as instituições financeiras estão em condições de garantir estabilidade e segurança", disse Renzi.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, por sua vez, lamentou o resultado do referendo, mas disse acreditar que o bloco é forte o suficiente para lidar com a situação.

Em coletiva de imprensa, Merkel declarou que a Alemanha tem um "interesse especial" e uma responsabilidade com o sucesso da UE e que as autoridades europeias precisam tentar uma relação próxima de Londres no futuro.

A chanceler também lembrou que o Reino Unido continua membro da UE com "todos seus direitos e obrigações" até que as negociações sejam concluídas.

Ela destacou que as autoridades europeias não devem tomar conclusões "rápidas e simples" sobre o Brexit, pois poderiam criar mais divisões.

Merkel revelou que um encontro com o presidente da França, François Hollande, e o premier da Itália foi agendado para a próxima segunda-feira, dia 27, em Berlim para debater a questão.

François Hollande lamentou "profundamente" a decisão pela saída do Reino Unido e disse que o bloco deverá fazer mudanças para continuar avançando. "A votação britânica é um duro teste para a Europa", concluiu.

Em breve pronunciamento televisionado, Hollande disse que este é o momento para reforçar importantes políticas, como de segurança e defesa, proteção das fronteiras e criação de empregos.

Fonte: Agência Brasil

Operações da polícia no Rio deixam 12,6 mil alunos de escolas públicas sem aula

Mais de 12,6 mil alunos da rede pública de educação do Rio ficaram sem aulas hoje (24), após o fechamento de 49 escolas, creches e espaços de Desenvolvimento Infantil devido a operações das polícias Civil e Militar em diversas comunidades do Rio, Baixada Fluminense e região metropolitana.

A finalidade é localizar traficantes de drogas e os responsáveis pelo resgate, no domingo (19), do traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, 28 anos, o Fat Family, do Hospital Municipal Souza Aguiar, na região central da cidade.

Somente no Complexo da Maré, 5.531 alunos ficaram sem aula com o fechamento de 12 escolas, três creches e seis espaços de Desenvolvimento Infantil. O objetivo da ação era prender o traficante Fat Family, que estaria escondido na favela Nova Holanda. O esconderijo do traficante foi localizado, mas ele conseguiu fugir.

Na ação, três homens morreram e um policial civil ficou ferido na perna, mas sem gravidade. Uma grande quantidade de drogas, ainda não contabilizada, foi apreendida pela Polícia Civil.

A Polícia Militar intensificou as ações diárias realizadas desde segunda-feira (20), após o resgate do traficante Fat Family. Nessas ações são empregados militares de 27 batalhões da PM em diversos pontos do Rio.

Por determinação do comando da corporação, a PM ocupará, por tempo indeterminado, a Favela do Jacarezinho, onde tentam prender os homens que mataram ontem (23) o sargento Ericson Gonçalves do Rosário, de 34 anos. Os criminosos emboscaram um carro da UPP do Jacarezinho do alto do telhado de uma fábrica e mataram com um tiro de fuzil o militar que estava com outros colegas dentro do carro.

Fonte: Agência Brasil

MEC revoga portarias que tratam de avaliação e cadastro do ensino superior

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O Ministério da Educação (MEC) revogou hoje (24) duas portarias: a que institui o Cadastro Nacional de Concluintes dos cursos de graduação e outra que cria indicadores de qualidade para a educação superior. Ambas haviam sido publicadas no Diário Oficial da União, em abril. A decisão de revogar as portarias foi anunciada pelo ministério no último dia 10.

Texto publicado no site do MEC diz que a decisão foi embasada em pareceres técnicos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e justifica que as propostas foram apresentadas sem planejamento prévio. A portaria normativa N° 7, de 28 de abril de 2016, e a portaria normativa N° 8, de 28 de abril de 2016, foram publicadas na gestão do então ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

O Cadastro Nacional dos Concluintes previa a criação de um banco de diplomas dos cursos de graduação com acesso público irrestrito. Todos os estudantes, ao terminarem o ensino superior, deveriam preencher os dados no portal e as informações seriam disponibilizadas para as instituições de ensino confirmarem a emissão do diploma. Um dos objetivos seria o de combater fraudes.

Na avaliação do MEC, a revogação da portaria foi necessária porque o cadastro foi criado sem considerar um processo metodológico para sua implantação. “Da forma como foi proposto, o cadastro não garantiria o controle necessário para enfrentar o problema das fraudes na conclusão dos cursos de graduação, como a venda de diplomas”, argumentou o ministério, em texto publicado no dia 10 de junho.

Em relação aos indicadores de qualidade para a educação superior, a portaria publicada em abril previa a substituição de dois índices, o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC). O argumento apresentado pela presidenta do Inep, Maria Inês Fini, para revogar a substituição dos índices é que “é preciso um conhecimento claro das variáveis e um banco de dados ampliado precisa ser estruturado anteriormente à implantação de um novo sistema de avaliação de qualidade da educação superior.”

Fonte: Agência Brasil

Museu que abriga no Rio o maior acervo de arte popular do país ganhará nova sede

No ano em que comemora quatro décadas de criação, o Museu do Pontal, que abriga o maior e mais significativo acervo de arte popular do país, começou a ganhar uma nova sede hoje (23), quando começaram as obras do prédio, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, que dentro de um ano deverá abrigar o espaço cultural, atualmente instalado em um sítio de 5 mil m², no vizinho bairro do Recreio dos Bandeirantes.

Em cerimônia com a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, tiveram início hoje (23) as obras do prédio, na Barra da Tijuca

Sujeito a inundações, devido às alterações no solo, causadas pelos projetos urbanísticos que cercam a área, o atual prédio do museu oferece riscos à preservação do valioso acervo de 8.500 peças de 300 artistas populares brasileiros de todas as regiões do país. Tanto a instituição como as peças constituem um patrimônio carioca, tombado pelo município
desde 1991.

O terreno de 14 mil m² na Avenida Célia Ribeiro, onde começou a ser erguida a nova sede, foi cedido pela Prefeitura do Rio por um período de 50 anos renováveis. Um grupo de construtoras é o responsável pela obra, como contrapartida pelas intervenções feitas no entorno da atual sede do museu.

“Conseguimos fazer com que as próprias empresas da região se juntassem para encontrar essa alternativa. São cerca de R$11 milhões investidos pelo setor privado nessa área pública”, disse o prefeito Eduardo Paes na cerimônia que marcou o início das obras. O projeto privilegia a relação do acervo com a natureza que envolve a área.

“O museu terá um bom destino nesse belo espaço cedido pela prefeitura. O projeto que estamos pensando é para a cidade do Rio de Janeiro. Acredito que estaremos mais integrados com a cidade”, disse o diretor do Museu do Pontal, Lucas Van de Beuque. Ele é neto do francês Jacques Van de Beuque, que fundou o espaço cultural em 1976. Ao longo desses 40 anos, o Museu do Pontal já realizou mais de 70 exposições parciais de seu acervo no Brasil e em outros 15 países, além de ter sido visitado por milhares de estudantes, moradores do Rio e turistas.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Mark Zuckerberg masks Mac webcam and microphone

Mark Zuckerberg
Facebook has not responded to requests for comment about the picture, shared to celebrate Instagram reaching its 500 million monthly user milestone.

FBI director James Comey has previously said he also covers his laptop's webcam to prevent hackers spying on him.

And digital rights group the Electronic Frontier Foundation (EFF) said it regularly sold its webcam "stickers".

Documents leaked by former National Security Agency contractor Edward Snowden allege US and UK spy agencies intercepted webcam images from millions of Yahoo users around the world between 2008 and 2010.

And, in 2013, a BBC Radio 5 live investigation found sites where hackers exchanged pictures and videos of people captured without their knowledge.

Mr Zuckerberg's defensive measures were first highlighted by Twitter user Chris Olson.

Remote control

Hackers attack webcams via attachments containing malware.

If these are opened by a user, a hacker can gain remote control of the functions on their computer, including the webcam.

Security company Symantec warned users not to keep computers with webcams in their bedrooms and "not to do anything in front of one that they wouldn't want the world to see".

Prof Alan Woodward, a computer security expert from the University of Surrey, said: "There is so much malware that can access these physical parts of a computer and observe and listen to users.

"It makes absolute sense to put tape on the webcam.

"In fact, I don't know why manufacturers don't sell laptops with an in-built slider to cover it."
But taping a microphone made less sense, he said.

"Sounds can travel through tape - it is just another membrane.

"So it begs the question whether we need a physical switch to disconnect the microphone."

Recent research suggests hackers are now exploiting the accelerometers in phones to pick up sound.

Source: BBC

European Commission chief warns no new negotiations with U.K.

European Commission President Jean-Claude Juncker comments on the Brexit campaign during a meeting with the media in Brussels, Belgium, 22 June 2016. EFE/OLIVIER HOSLET
Jean-Claude Juncker, president of the European Commission, or EC, said that there will be no new negotiations with the United Kingdom, which has already obtained the "maximum" gains from the European Union.

Juncker's remarks came following a meeting with Austrian Chancellor Christian Kern.

Source: EFE

Disney sues three Chinese firms for copying 'Cars'


Less than a week after opening its first theme park in China, US multinational Disney has sued three Chinese companies in a Shanghai court, accusing them of plagiarizing its animated film 'Cars'.

According to a report in the official newspaper Shanghai Daily Wednesday, Disney is demanding the three firms behind the Chinese animation film, The Autobots - which premiered in July 2015 - stall distribution of the movie and cough up compensation to the tune of $600,000.

Source: EFE

Coca, Ambev e Pepsi deixam de vender refrigerante em escolas

Refrigerantes: garrafas de Coca-Cola
A Coca-Cola, a Ambev e a PepsiCo anunciaram nesta quarta-feira, 22, que a partir de agosto as empresas deixarão de vender refrigerante a cantinas de escolas com crianças de até 12 anos e oferecerão apenas água mineral, suco, água de coco e bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos.

As companhias afirmaram em comunicado que a estratégia faz parte de uma "mudança no portfólio de bebidas para escolas em todo o País".

Segundo as três empresas, a venda de produtos nos colégios terá foco em hidratação e nutrição a fim de contribuir para uma alimentação mais equilibrada.

"A obesidade é um problema complexo, causado por muitos fatores, e as empresas de bebidas reconhecem seu papel de ser parte da solução", declararam a Ambev, a Coca e Pepsi. "No momento do recreio, os alunos têm acesso às cantinas escolares sem a orientação e a companhia de pais e responsáveis, e crianças abaixo de 12 anos ainda não têm maturidade suficiente para tomar decisões de consumo."

As empresas disseram que a mudança foi baseada em conversas com especialistas em saúde pública, alimentação e nutrição, "além de profissionais e instituições ligadas aos direitos das crianças".

Distribuição

O comunicado informou que a política valerá para as cantinas que compram diretamente das fabricantes e de seus distribuidores.

"Em relação às demais, aquelas que se abastecem em outros pontos de venda (supermercados, redes de atacados e adegas, por exemplo), haverá uma ação de sensibilização desses comerciantes por meio da qual todos serão convidados a se unir à iniciativa."

As três companhias declararam que estão em contato com Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir) para que essas diretrizes de venda de bebidas a escolas sejam um compromisso de todo o setor.

Fonte: Estadão Conteúdo

Secretário-geral da ONU irá a Havana para acordo de paz

Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas (ONU)
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, assistirá nesta quinta-feira, em Havana, à assinatura do acordo de cessar-fogo definitivo entre o governo colombiano e a guerrilha das Farc, anunciaram as Nações Unidas.

O presidente da Assembleia Geral da ONU, Mogens Lykketoft, e o embaixador francês ante a ONU, François Delattre, que preside em junho o Conselho de Segurança, também participarão na cerimônia.

Ban manterá uma série de reuniões bilaterais em Cuba, segundo seu porta-voz.

O governo da Colômbia e a guerrilha das Farc anunciaram nesta quarta-feira ter concluído um histórico acordo de cessar-fogo definitivo que abre as portas para um pacto final de paz que acabará com meio século de conflito armado.

O governo de Juan Manuel Santos e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) "informam à opinião pública que chegamos com êxito ao acordo de cessar-fogo e de hostilidades bilateral e definitivo", afirmam as duas partes em um comunicado conjunto.

Fonte: AFP

Voos tripulados a Marte ainda demoram pelo menos 15 anos

Aeronave se aproxima da atmosfera de Marte
Sonhando com uma viagem para Marte? Você terá que esperar pelo menos 15 anos para que a tecnologia seja desenvolvida, disse o diretor da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), lançando dúvidas sobre as afirmações de que a viagem pode acontecer mais cedo.

"Se houvesse dinheiro suficiente, talvez pudéssemos fazê-lo antes, mas não há tanto agora quanto o que o programa Apollo teve", afirmou o diretor-geral da ESA, Jan Woerner, referindo-se ao projeto norte-americano que levou os primeiros homens à Lua.

Woerner diz que um assentamento humano permanente na Lua, onde impressoras 3D poderiam ser usadas para transformar rochas lunares em itens essenciais necessários para a jornada de dois anos até Marte, seria um grande passo rumo ao planeta vermelho.

A agência nacional aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa, na sigla em inglês) espera enviar astronautas a Marte em meados da década de 2030, e o empresário Elon Musk, presidente da montadora de veículos elétricos Tesla Motors, disse que planeja enviar uma espaçonave não-tripulada a Marte ainda em 2018 e encaminhar humanos para lá até 2030.

Mas Woerner afirma que a empreitada irá levar mais tempo. Uma nave para Marte necessitaria de foguetes e combustível potente o suficiente para a decolagem da viagem de volta e os humanos precisariam de proteção para desafios físicos e mentais inéditos, além da radiação espacial.

Fonte: REUTERS