sexta-feira, 24 de junho de 2016
Netflix deve oferecer recurso para ver filmes offline
Os usuários da Netflix poderão ter uma grande novidade em breve. Especialistas afirmam que o serviço de streaming está criando um recurso para que seja possível fazer o download de filmes e séries. O grande benefício disso seria a possibilidade de ver conteúdo mesmo sem acesso à internet.
Com isso, pessoas que estejam viajando e sem acesso ao plano de dados, ou mesmo quem estiver dentro de um avião, poderão passar o tempo vendo alguma coisa na Netflix.
“Sabemos de nossas fontes de dentro da indústria que a Netflix irá lançar este produto”, diz Dan Taitz, COO da Penthera -- uma empresa que oferece um software na nuvem similar ao Dropbox, em entrevista para o site Light Reading. Ele estima que a opção seja apresentada até o final do ano para os clientes do serviço.
Dan Rayburn, principal analista da Frost & Sullivan, uma firma de consultoria focada em novas tecnologias, confirma a informação de Taitz. “É uma progressão natural a Netflix querer ter alguns de seus conteúdos disponíveis para que os consumidores possam ver offline. Nós estamos ouvindo há meses que eles irão liberar algo em breve”, conta Rayburn ao Light Reading.
No início deste ano, Reed Hastings, CEO da Netflix, disse em uma entrevista com investidores que estava aberto à ideia de oferecer downloads de vídeo. “Embora nosso foco permaneça na entrega de uma grande experiência de transmissão, estamos sempre explorando maneiras de tornar o serviço melhor", acrescentou Anne Marie Squeo, porta-voz da Netflix, no mesmo evento.
Apesar de interessante, a ideia ainda precisa ultrapassar uma barreira que persegue a Netflix desde a sua criação: os direitos de conteúdo. Para Rayburn, o novo recurso provavelmente será limitado pelos estúdios de cinema. Contudo, ele espera que todo o conteúdo produzido pela Netflix, como as séries House of Cards e Orange is the New Black, fique disponível para download.
Outra desvantagem do download de conteúdo, segundo o analista, é que ele será possivelmente limitado para dispositivos móveis. Afinal, smartphones e tablets não podem armazenar muitos filmes e séries.
Fonte: Exame
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