segunda-feira, 27 de junho de 2016

Homens usam menos camisinha quando acham a parceira bonita

Camisinha
Pesquisadores da Universidade de Bristol pegaram 51 homens heterossexuais que tinham entre 18 e 69 anos para responder a algumas perguntas bem simples: primeiro mostraram fotos de 20 mulheres e pediram para que cada uma recebesse uma nota de 0 a 100 de acordo com sua beleza.

Depois perguntaram qual era a probabilidade de usarem camisinha caso fossem transar com essas mesmas mulheres. O resultado surpreendeu os envolvidos na pesquisa - quanto mais bonita era considerada a mulher, menor a chance de usarem camisinha em uma relação com ela.

Eles ainda estão tentando entender por que isso acontece, mas por enquanto as respostas estão vagas. Em entrevista ao jornal americanoWashington Post, Roger Ingham, sexólogo da Universidade de Southampton e coautor da pesquisa, sugeriu que isso pode ter a ver com os filhos que possam surgir dalí.

"O estudo indica que homens querem se reproduzir com mulheres que eles acham mais atraentes", afirma. O oposto também é verdade. Os entrevistados preferiam usar camisinha com mulheres que eles não achavam tão bonitas.

E isso não tem nenhuma relação com o fato de eles acreditarem que as mais bonitas teriam menos doenças. Pelo contrário, até achavam que essas mulheres tinham mais chance de transmitir alguma doença - já que, assim como eles, outros homens também topariam sexo sem proteção.

"Isso nos mostra um comportamento aparentemente irracional da perspectiva de evitar uma infecção: homens atraídos por mulheres de alto risco usam camisinha com mulheres mais seguras, que eles sentem menos atração", escrevem os pesquisadores na conclusão do estudo.

A ideia dos envolvidos na pesquisa é apontar que, claramente, há muito a ser melhorado nas aulas de educação sexual.

Os pesquisadores até sugerem a criação de um game que mostre como a atração que você sente por uma pessoa não deve diminuir os cuidados em uma relação - o plano é que essa estratégia funcione melhor com os mais jovens, que já teriam uma pré-disposição a gostar mais de conteúdos em jogos de videogame.

Fonte: Superinteressante

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