sexta-feira, 10 de junho de 2016

Cuba libera voos regulares de companhias americanas ao país

American Airlines
Ao todo, seis companhias aéreas americanas receberam autorização para fazer voos regulares a Cuba a partir de setembro, no marco da normalização das relações entre ambos os países, informou nesta sexta-feira o Departamento de Transporte dos Estados Unidos.

As linhas aéreas que se beneficiarão da permissão são American Airlines, Frontier Airlines, JetBlue Airways, Silver Airways, Southwest Airlines e Sun Country Airlines.

Os voos partirão de cinco cidades americanas (Miami, Fort Lauderdale, Chicago, Mineápolis e Filadélfia) rumo a nove destinos em Cuba (Camagüey, Cayo Coco, Cayo Largo, Cienfuegos, Holguín, Manzanillo, Matanzas, Santa Clara e Santiago de Cuba).

"No ano passado, o presidente (dos Estuados Unidos, Barack) Obama anunciou que tinha chegado a hora de 'começar uma nova viagem' com o povo cubano. Hoje, estamos cumprindo sua promessa com o relançamento de um serviço aéreo regular, depois de mais de meio século", afirmou o secretário americano de Transporte, Anthony Foxx, em comunicado.

Segundo o acordo divulgado pelo Departamento de Transporte, cada país pode operar até dez voos de ida e volta diários, e cada um desses nove aeroportos cubanos um total de 90 voos ao dia.

Em longo prazo, ambos os países contemplam também a autorização de até 20 voos diários de ida e volta entre EUA e a cidade de Havana, apesar ter de ser planejada nos próximos meses.

Em fevereiro, os dois governos assinaram em Havana um memorando de entendimento sobre aviação civil que inclui rotas regulares diretas pela primeira vez em mais de 50 anos.

Para facilitar as viagens aéreas, o governo americano determinou uma legislação que permita que os voos rumo a Cuba ou que saiam da ilha estejam sujeitos aos mesmos requisitos legais que os demais voos internacionais.

O início dos voos regulares entre Cuba e Estados Unidos facilita as viagens para os americanos que estão dentro de uma das 12 categorias nas quais se permitem as visitas à ilha, aonde ainda não podem entrar turistas.

Desde o anúncio do restabelecimento de relações entre ambos os países, o presidente Obama flexibilizou as restrições ao comércio de alguns bens e às viagens.

No entanto, ainda segue vigente o embargo e a proibição do turismo à ilha, que só podem ser suspensos com a autorização do Congresso americano.

Fonte: EFE

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