segunda-feira, 19 de abril de 2021

COMÉRCIO EXTERIOR CAPIXABA APRESENTOU CRESCIMENTO DE 46,65% EM MARÇO, APONTA IJSN.

Es Hoje

Em março, o comércio exterior capixaba apresentou expansão de 46,65% ante o mês anterior, com crescimento tanto nas exportações (71,44%) quanto nas importações (17,26%). No Brasil também houve ganho de 36,90% na corrente de comércio, com exportações (49,37%) e importações (22,88%) em crescimento, no mesmo período. Os números são resultados preliminares de um estudo apresentado pelo Instituto Jayme dos Santos Neves nesta segunda-feira (19).

Na comparação com março de 2020, o comércio exterior capixaba e brasileiro também avançaram, com ganhos de 24,39% e 29,67%, respectivamente. As exportações capixabas avançaram 35,20% e as   
importações 9,23%; no país as exportações apresentaram avanço de 33,17% e as importações 25,17%, nesse período.

No acumulado do primeiro trimestre de 2021 , frente ao mesmo período do ano passado, a corrente de comércio capixaba exibiu expansão de 13,62%, puxada mais fortemente pelas exportações, que cresceram 25,61% enquanto as importações cresceram em menor intensidade (0,67%). No Brasil, houve crescimento de 15,70% nas exportações e 5,37% nas importações, levando a corrente de comércio a um aumento de 10,69% nesse período.

No acumulado dos 12 meses até março de 2021, ante aos 12 meses anteriores, período que capta toda a retração do comércio mundial, dado pelo fechamento das economias devido à Covid-19, o comércio exterior capixaba apresenta queda de 15,41%, com exportações retraindo em 19,21% e importações 11,01%. A tendência da corrente de comércio, que nos documentos anteriores apresentava quebra de crescimento apenas no último período, passou a apresentar retração a partir do penúltimo período.   

Essa mudança ocorre no contexto de uma revisão metodológica de dados empreendida pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT), do Ministério da Economia, no dia 07 de abril de 2021 , na compilação das estatísticas de comércio exterior, com o objetivo de "aprimorar a qualidade e a disponibilidade dos dados e aumentar a transparência dos processos de compilação e disseminação das estatísticas brasileiras de comércio exterior".

Ocorreram exclusões e inclusões de operações de exportação e de importação amparadas por regimes aduaneiros especiais, como é o caso do Repetro-Sped, que havia impactado fortemente os dados do  comércio exterior capixaba desde 2019, com o registro da exportação de uma plataforma de petróleo em setembro daquele ano, que representou um valor extremamente elevado para os padrões do Espírito Santo.   

Essa informação "fora da curva" foi tirada dos dados, assim como os dados de importações superestimados no estado, sobretudo durante o ano de 2020, no contexto da nacionalização de equipamentos para exploração de petróleo.   

Os dados do pais também foram impactados, mas de forma menos intensa que os estados produtores de  petróleo, como o Espírito Santo, pois no contexto do país esses dados eram, de certa forma, diluídos no  agregado.   

Assim, a tendência da corrente de comércio brasileira continuou a mesma, com a quebra do ciclo de alta nos dois últimos períodos. Em termos de variação nos últimos 12 meses houve recuo de 6,86% no comércio exterior do pais, com exportações em -1,33% e importações em -13,39%

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