segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Cotia às escuras, de novo

26/12/2015
A cidade que fica a menos de 30 km do centro da capital do estado está novamente sem energia elétrica.  Não é novidade para os moradores que quando percebem sinais de chuva, já correm carregar suas luzes de emergência e celulares, porque bastam alguns pingos para que a eletricidade seja interrompida.
Alguns dizem que o motivo é falta de manutenção da AES Eletropaulo, outros dizem que o problema é o êxodo urbano da capital para cidades vizinhas, fazendo aumentar a demanda por energia, sem que haja aumento da oferta. "Muitos condomínios foram construídos e estrutura não aguenta", afirma André Reis, morador da região.
O ponto é que quando a energia cai leva horas para ser restabelecida e os canais de atendimento da AES informam não haver previsão de retorno.
No momento em que este texto foi escrito, o Jardim Petropólis, bairro a 2 quilômetros do centro da cidade, estava escuro há seis horas. A assessoria de imprensa da prefeitura de Cotia e da AES Eletropaulo foram procuradas, mas não retornaram as ligações.

27/12/2015
A energia elétrica foi restabelecida às 0:35 horas de 27/12/2015, mas foi interrompida novamente às 10 da manhã do mesmo dia, voltando às 12 horas. No início da noite a eletricidade foi cortada novamente e restabelecida após 2 horas. No dia 27 não houve chuva. Novamente a AES e a prefeitura de Cotia não responderam às tentativas de contato.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Coreia do Sul confirma demissão do polêmico "doutor clone"

Clonagem de Cachorros
A Suprema Corte da Coreia do Sul confirmou nesta quarta-feira a demissão de Hwang Woo-souk, o cientista que enganou o mundo em 2004 ao anunciar que tinha clonado embriões humanos, uma dos maiores fraudes científicas das últimas décadas.

A máxima instância judicial do país considerou que Hwang, conhecido como o "doutor clone", foi demitido por justa causa pela Universidade Nacional de Seul (SNU) em 2006, informou a agência local "Yonhap", o que encerra o último processo judicial sobre o caso.

Hwang tinha processado a SNU por demissão sem justa causa ao afirmar que tinha apresentado documentos incorretos à comissão de pesquisa que descobriu o engano, versão que foi recusada hoje pelo tribunal.

O cientista, de 62 anos, anunciou em duas publicações, em 2004 e 2005, que tinha conseguido clonar um embrião humano e extrair células-tronco dele, o que em teoria poderia facilitar a criação de tecidos humanos.

O suposto descobrimento foi amplamente divulgado pelas revistas especializadas de todo o mundo, entre elas a prestigiada "Science", já que teria aberto as portas para a cura de doenças como diabetes e Alzheimer.

No entanto, em janeiro de 2006 uma comissão de pesquisa da SNU confirmou que Hwang tinha falsificado os resultados de seus experimentos e que nunca existiram tais células-tronco conseguidas de pacientes específicos.

O próprio cientista, que após o engano chegou a ser diretor do primeiro banco mundial de células, admitiu ter falsificado alguns dados de seus estudos.

Hwang, que esteve a ponto de ir para a prisão e teve a reputação manchada para sempre pelo chamado escândalo do "doutor clone", conseguiu clonar cachorros com sucesso e anunciou um projeto para trazer o extinto mamute de volta à vida.

Fonte:Exame/Abril

Waze revela qual o melhor dia para viajar na semana do Natal

Trânsito em São Paulo
O Waze descobriu que os brasileiros devem viajar no dia 25 de dezembro (sexta-feira) se querem fugir do trânsito. A empresa notou que a quantidade de motoristas conectados nessa data fica abaixo da média.

Segundo dados do aplicativo, a quarta-feira é o pior dia para dirigir e seu horário de pico é entre as 17h e as 19h. Além disso, há um aumento de 88,64% nos alertas de acidentes e um acréscimo de 36,48% nos alertas de trânsito. Na quinta-feira, o horário de pico fica entre as 11h e as 13h.

Diferentemente do resto do Brasil, na Grande São Paulo o número de usuários conectados fica abaixo da média na quinta-feira e na sexta-feira. No entanto, como a maioria dos brasileiros, os paulistanos também devem evitar a véspera do Natal.

Na quarta-feira, os usuários paulistanos estão mais conectados das 16h até às 19h. De acordo com informações levantadas pelo Waze, há um aumento de 117,72% de alertas de acidentes e um acréscimo de 33,46% nos alertas de trânsito nas vias paulistanas nesse dia.

Para fazer a previsão, a pesquisa se baseou em dados de uso do aplicativo nos dias que antecederam e sucederam o Natal em 2014.

Fonte:Exame/Abril

Dono do Megaupload deve ser extraditado para os EUA

Kim Dotcom
O empreendedor tecnológico alemão Kim Dotcom perdeu nesta quarta-feira uma tentativa de bloquear sua extradição da Nova Zelândia para os Estados Unidos para encarar processos por violação de copryright e lavagem de dinheiro, uma grande vitória para o Departamento de Justiça norte-americano nesse longo caso.

A decisão da corte da Nova Zelândia veio quase quatro anos depois de a polícia invadir a mansão de Dotcom ao oeste de Auckland a pedido do FBI e fechar seu popular website de compartilhamento de arquivos, Megaupload.

"Estou decepcionado", disse Dotcom a jornalistas enquanto deixava a corte, prometendo lutar contra a decisão e desejando aos observadores um "feliz Natal".

As autoridades norte-americanas dizem que Dotcom e três outros executivos do Megaupload custaram aos estúdios de cinema e gravadoras mais de 500 milhões de dólares e geraram mais de 175 milhões de dólares em lucro ao encorajar usuários pagantes a guardar e compartilhar material com copyright, como filmes e programas de televisão.

A promotoria da Nova Zelândia, que defendeu o caso pelo governo norte-americano, disse que Dotcom e seus executivos encorajaram e pagaram usuários para fazer upload de filmes e músicas pirateadas para gerar lucro.

Os advogados de Dotcom argumentaram que a evidência disso era pequena e que o Megaupload era um provedor de serviço de Internet similar a outros serviços como Dropbox, e protegido pela lei de copyrithg da responsabilidade de usuários fazerem upload de arquivos pirateados.

Fonte:Exame/Abril

Bélgica prende nono suspeito de ataques em Paris

Flores e velas deixadas na calçada em frente à casa de shows Bataclan, local de um dos ataques terroristas em Paris - 14/11/2015
utoridades da Bélgica informaram que prenderam o nono suspeito de envolvimento nos ataques realizados em Paris no mês passado.

O homem, preso na terça-feira, teria entrado em contato com a prima do suspeito líder dos ataques.

Os oficiais afirmaram que o suspeito foi detido sob a acusação de participar de um grupo terrorista e de assassinatos.

O homem é um cidadão belga, nascido em 1985, e entrou em contato com Hasna Ait Boulahcen diversas vezes após os ataques de 13 de novembro, que deixaram 130 mortos.

Ait Boulahcen é prima de Abdelhamid Abaaoud, o suposto líder dos ataques.

Ambos foram mortos em novembro, quando a polícia francesa cercou seu esconderijo, no norte de Paris.

Fonte:Exame/Abril

Governo sírio está disposto a ter negociações de paz

Cartaz do presidente Bashar al-Assad na rua destruída da cidade de Homs, Síria, dia 7/12/2015
O governo da Síria está "disposto a participar" nas negociações previstas para o fim de janeiro em Genebra para tentar acabar com a guerra civil, afirmou em Pequim o ministro sírio das Relações Exteriores, Walid Muallem.

"A Síria está disposta a participar no diálogo entre sírios em Genebra, sem interferência estrangeira", declarou Muallem após um encontro com seu colega chinês, Wang Yi.

A China é membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, cujos 15 integrantes, incluindo a Rússia, aprovaram na semana passada, pela primeira vez em quase cinco anos de conflito, uma resolução que estabelece um mapa do caminho para uma solução política à guerra civil na Síria.

"Nossa delegação estará preparada uma vez que recebamos a lista da delegação da oposição. Esperamos que este diálogo nos ajude a criar um governo de união nacional", disse o chanceler do regime de Bashar al-Assad.

Ele também afirmou que a Síria espera receber uma lista de "organizações terroristas" que não terão a permissão de participar nas negociações.

Além das negociações entre a oposição e o regime de Damasco, assim como um cessar-fogo, o texto da resolução aprovada prevê um governo de transição em seis meses e eleições em 18 meses.

O conflito na Síria deixou mais de 250.000 mortos. De acordo com Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 4,4 milhões de sírios fugiram do país desde 2011.

Ao mesmo tempo, o governo japonês informou que está investigando o suposto sequestro de um jornalista do país por um grupo armado na Síria, notícia divulgada pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

"Sabemos que a RSF publicou esta informação, mas não podemos comentá-la", disse o porta-voz do governo do Japão, Yoshihide Suga.

"Garantir a segurança dos japoneses no exterior é nosso dever", completou, antes de afirmar que o governo mobilizou "ao máximo várias redes de informação".

De acordo com a RSF, o jornalista Jumpei Yasuda foi sequestrado em julho de 2015 quando investigava na Síria, entre outros temas, a execução pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) de seu colega Kenji Goto, um dos dois japoneses decapitados em janeiro.

"Jumpei Yasuda está em perigo, os sequestradores iniciaram uma contagem regressiva", afirmou a RSF.

Fonte:Exame/Abril

Café na Grécia abriga cachorros para se protegerem do frio

O café Hott Spott, localizado em Mytilene, capital da ilha grega de Lesbos, tem aberto suas portas todas as noites para os cachorros de rua locais se protegerem do frio.

A foto abaixo - tirada em 2 de dezembro, por Eustratios Papanis, professor universitário da região - mostra cães dentro do ambiente aquecido do estabelecimento:

"O país tem leis rigorosas sobre proteção animal, mas cultura e conhecimento são os fatores-chave para mudar as duradouras indiferença, negligência e maus tratos", escreveu o professor, no post.

"Mais de 700 mil refugiados da Síria e de países do Oriente Médio entraram pela Europa por esta ilha neste ano, e a solidariedade para humanos e animais foi memorável."

Em entrevista ao Independent, Antonis, garçom do café, explicou que o estabelecimento fecha às três da manhã para pessoas - mas, para os vários cachorros da cidade, as portas continuam abertas.

"Não temos problema com isso. Desde julho, toda noite há um cachorro no sofá", disse.

Antonis disse também que os clientes não se importam com os cachorros. Inclusive, eles estão famosos agora. Pessoas aparecem no café para fotografá-los. Uma emissora de TV grega quer fazer um programa sobre os animais.

O professor, em entrevista ao mesmo site, disse que os moradores se tornaram mais solidários após a cidade ter sido usada pelos refugiados a caminho da Europa.

"A nova geração é mais sensível e bem informada", disse.

Além disso, como ressalta o Independent, ONGs do país informaram que há mais de um milhão de animais abandonados após a grave crise econômica vivida pela Grécia.

Fonte:Exame/Abril

Bethânia reúne poemas que lhe tocam em "Caderno de Poesias"

Maria Bethânia
O convite partiu da Universidade Federal de Minas Gerais, que buscava um programa que levasse expressões artísticas - notadamente a poesia - para a sala de aula.

Era 2009, a historiadora Heloisa Maria Murgel Starling teve a ideia de convidar Maria Bethânia para participar do projeto Sentimentos do Mundo.

A proposta agradou à cantora, que criou o espetáculo "Leituras de Textos", no qual se apresentou resgatando a arte de declamar poemas.

"Gosto de emprestar minha vida e minha voz às histórias, aos personagens que os autores nos revelam. Aceitei fazer essa leitura porque foi criada para casas de ensino. Acho a ideia de levar expressões artísticas para dentro de uma sala de aula preciosa e linda", diz Bethânia, em texto publicado no livro "Caderno de Poesias", versão física da apresentação feita pela cantora em diversos palcos e salas, editada pela mesma Universidade Federal de Minas Gerais.

Trata-se de uma delicada obra criada pelo diretor de arte Gringo Cardia que, encantado com o projeto, promoveu o diálogo entre a poesia escolhida por Bethânia e as artes plásticas.

Assim, da mesma forma que os versos declamados pela cantora, as ilustrações também refletem sobre o Brasil com a reprodução de trabalhos de artistas consagrados, como Portinari e Tarsila do Amaral, além de pintores diletantes como Dorival Caymmi.

Para completar o pacote (e torná-lo ainda mais atraente), o livro vem acompanhado de um DVD com imagens da apresentação de Bethânia - o disco também será vendido separadamente.

Em um alentado prefácio, a historiadora Heloisa detalha a forma com que Bethânia elaborou uma forma própria de escrita, que serve como instrumento para construir um olhar sobre os dilemas, os limites e a formação social brasileira.

"Nesse livro, Maria Bethânia reafirma a equivalência entre a chamada 'alta literatura' e as canções populares, entre o culto à soberania da abordagem literária em sua inesgotabilidade de sentido e de permanência, e o nosso hábito meio distraído de fazer da canção o complemento natural da atividade cotidiana de viver", observa a escritora.

Em entrevista à reportagem na manhã da quarta, 23, Bethânia conta ter o hábito de unir poemas com letras de canção, algo que faz por diversão.

"Às vezes, ouço uma canção da Marisa Monte e penso que o poema de outro autor se encaixa bem na melodia", diz ela que, por causa disso, se sentiu inicialmente inibida com o projeto da leitura.

"No fundo, é algo muito íntimo, muito caseiro, mas, como a finalidade é levar poesia para as escolas, acabei aceitando."

Na conversa, Bethânia lembra da importância do encenador Fauzi Arap (1938-2013) na descoberta da força de sua prosódia.

"Foi ele quem me mostrou, pela primeira vez, como dizer os versos com intenção, e como alinhar diferentes fragmentos."

Fonte:Exame/Abril

Tela dobrável e viagens à Lua: a tecnologia da Ásia em 2016

Imagem da Lua capturada por astronautas, 5 de outubro, 2001
Uma volta de montanha-russa nos mercados financeiros, um frenesi de negócios entre as operadoras web chinesas impulsionado pela Alibaba e pela Tencent, a ascensão das empresas asiáticas bilionárias e uma onda de fusões e aquisições no ramo de semicondutores: 2015 foi um ano agitado para o setor tecnológico da região.

Apertem os cintos, há mais emoção pela frente em 2016. Confira uma lista de previsões para a região preparada pela equipe de tecnologia da Bloomberg na Ásia:

Chegada dos telefones dobráveis

A Samsung continuará superando limites em relação às telas (no mesmo estilo da tela curva do Galaxy S6 Edge).

Vídeos de exibição mostram uma tela de plástico do tamanho de um tablet que pode ser dobrada para se transformar em um telefone antes de ser guardada de volta no bolso da camisa.

Como a gigante sul-coreana está desesperada para reverter a queda nos lucros, 2016 poderia ser o ano de lançamento dessa tecnologia, que está em gestação há tempos.

IPOs do setor de tecnologia chinês

Os investidores americanos vão se cansar das ações chinesas sem brilho, por isso as empresas de tecnologia optarão por abrir o capital em seu país.

A recente reabertura de uma torneira fechada pelo governo durante o colapso do mercado no terceiro trimestre despertou bruscamente dezenas de empresas que estavam com processos de IPO parados.

As empresas que se tornaram bilionárias recentemente perceberam que podem conseguir melhores negócios com chineses endinheirados e famintos do que com estrangeiros exigentes.

“Baxi 2016”

O termo de busca, que significa “Brasil 2016”, personifica o amor crescente da China pelos esportes internacionais e a explosão dos conteúdos on-line e de streaming -- tanto licenciados quanto não licenciados.

Os vídeos e blogs sobre o Brasil, sede das Olimpíadas, dominarão um bilhão de telefones chineses em agosto, seis anos antes de o país asiático receber as Olimpíadas de Inverno, em 2022.

Cresce ambição chinesa em relação aos chips

Dando sequência a uma tendência de 2015, a expectativa é que a China continue abocanhando tecnologias de semicondutores em todo o globo. Empresas como a Tsinghua Unigroup e a China Resources Holdings Co. já estão provocando reflexos no setor.

Como o presidente Xi Jinping está disposto a criar campeãs nacionais, há mais negócios à vista.

Realidade virtual ganha força

A Samsung, a Sony e a HTC se unem à Oculus, da Facebook, no espaço da realidade virtual. Os jogos serão o foco inicial, mas as empresas poderiam encontrar outros usos no futuro.

Uma adormecida gigante indiana do comércio eletrônico se desperta

A empresa que detém o monopólio ferroviário na Índia é também a maior player do país no comércio on-line, com 20 milhões de usuários registrados comprando 300.000 passagens por dia e US$ 2,5 bilhões em receita anual.

A empresa finalmente está atualizando seu ultrapassado aplicativo e adicionando uma loja on-line para comercializar outras coisas além das passagens de trem.

A companhia atende assim ao pedido do primeiro-ministro Narendra Modi para explorar a internet e gera uma dura concorrência para a Flipkart Online Services Pvt Ltd e a Amazon.

A Ásia vai à Lua

Tanto o Japão, quanto a Índia, a China e a Rússia estão planejando atualmente missões à Lua.

No ano que vem, um desses países finalizará os planos da primeira viagem lunar tripulada desde que o americano Eugene Cernan voltou para bordo da Apollo 17, em 1972.

Há missões não tripuladas programadas, mas pousar um robô não é o mesmo que quando um humano coloca seus pés no chão e dá origem a algo profundo.

Jack Ma atualiza status do relacionamento com o governo

A política do presidente do conselho da Alibaba para lidar com o governo é se apaixonar, mas não casar. Veremos.

Como os empreendimentos de sua empresa estão se diversificando cada vez mais em relação ao comércio eletrônico e entrando nos setores de finanças e mídia, ela vai se chocar com assuntos espinhosos, como a política.

A forma como o jornal South China Morning Post, que pertence à Alibaba, lidará com a cobertura do aniversário do massacre da Praça da Paz Celestial mostrará se Ma está tendo um caso com o governo... ou colocando um anel no dedo dele.

Fonte:Exame/Abril

Chile aprova ensino universitário gratuito a partir de 2016

Estudantes protestam por universidades gratuitas, em Santiago
O Congresso chileno aprovou nesta quarta-feira a lei do ensino universitário gratuito a partir de 2016, um passo importante na ampla reforma da educação que leva adiante o governo da presidente Michelle Bachelet.

Em um rápido trâmite no Senado e na Câmara dos Deputados, foi aprovada a lei que prevê o ensino gratuito nas universidades públicas e em universidades particulares que aderirem ao sistema passando a entidades sem fins lucrativos, com presença estudantil na direção e recebendo incentivos fiscais.

No próximo ano, a gratuidade irá beneficiar cerca de 178 mil estudantes universitários menos favorecidos, mas a intenção do governo Bachelet é atingir todos os alunos do ensino superior até 2020.

"Este é um grande passo, mas não é tudo. Esperamos seguir avançando nos anos seguintes para que mais estudantes possam ter este direito", disse Adriana Delpiano, ministra da Educação.

Os institutos profissionais e centros de formação técnica não contarão com a gratuidade a partir de 2016, mas o governo prevê entregar 140 mil bolsas de estudos, com valores entre 1.000 e 1.200 dólares.

Estas instituições deverão ingressar no sistema de gratuidade de forma gradual no prazo de três anos.

A lei da gratuidade é parte da reforma da educação prometida por Bachelet e busca implementar uma profunda reformulação do sistema educativo herdado da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), que reduziu a participação do Estado e promoveu o ensino privado.

Como parte da reforma, Bachelet conseguiu em 2014 aprovar a chamada "Lei de Inclusão", retirando das prefeituras a administração dos colégios públicos chilenos.

Os estudantes chilenos têm reservas sobre a reforma educativa, que chamam de 'insuficiente' para atender suas demandas sobre qualidade e gratuidade total do ensino local, algo que exigem desde 2011 com grandes manifestações, a última ocorrida na véspera, para denunciar a lei de gratuidade "improvisada" promovida pelo governo.

Fonte:Exame/Abril

Luzes de Natal nos EUA consomem mais energia do que Etiópia

Luzes de Natal decoram casas no bairro do Brooklyn, em Nova York, Estados Unidos, dia 15/12/2015
A quantidade de energia consumida pelas luzes de Natal nos Estados Unidos supera amplamente o consumo elétrico anual de países pobres, como Etiópia ou El Salvador, segundo pesquisadores de um grupo de reflexão americano.

As "luzes decorativas" que enfeitam as árvores de Natal nos Estados Unidos consomem 6,63 bilhões de kilowatts/hora (kw/h) de energia, mais que o consumo nacional anual em El Salvador (5,35 bilhões kw/h), na Etiópia (5,3 bilhões kw/h) ou na Tanzânia (4,81 bilhões kw/h), indicou o Centro Global para o Desenvolvimento em um blog.

Para chegar a estas conclusões, os autores do estudo, Todd Moss e Priscilla Agyapong, cruzaram os dados de um estudo do departamento de Energia dos Estados Unidos de 2008 com os do Banco Mundial.

O estudo também indica que os 6,63 bilhões de kw/h não representam mais que 0,2% do consumo anual de energia dos Estados Unidos.

Os autores também apontam que a energia utilizada pelos lares americanos representa cerca de um quarto do consumo total do país.

O peso do consumo elétrico dos lares é baixo na Coreia do Sul (14%) e muito alto em Gana (57%), enquanto o Canadá está próximo da média (28%), segundo uma amostra de 31 países que os autores estabeleceram com dados das Nações Unidas.

"Em outras palavras, 70% da eletricidade é utilizada fora de casa em zonas comerciais e industriais", observaram os pesquisadores, que sustentam que os lares não podem ser "um elemento" para uma estratégia eficaz na economia de energia.

Fonte:Exame/Abril

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

22 de dezembro é o dia mais longo do ano no Hemisfério Sul

Dia ensolarado
Esta terça-feira, 22 de dezembro, marca o início do verão no Hemisfério Sul e do inverno no Hemisfério Norte.

O dia do início da estação é chamado de solstício de verão. Hoje é o dia mais longo do ano.

A data é conhecida como solstício de verão para quem está abaixo da Linha do Equador e solstício de inverno para quem vive no Hemisfério Norte, quando a partir desta hora será inverno.

A palavra solstício deriva do latim "sol" e "sístere", que se traduz como permanecer quieto.

É o momento em que o Sol antinge a maior declinação em altitude, medida a partir da Linha do Equador.

No solstício de dezembro, em especial nas culturas romana e celta, se festejava o retorno do Sol.

Na América Latina, o solstício de verão é comemorado por diversas culturas.

A data, que representa um marco no Calendário Maia, que gerou uma interpretação sobre o fim dos tempos que acabou muito difundida no ano de 2012, para as culturas originárias da região andino-amazônica representa um ciclo caracterizado pelo retorno ao equilíbrio e à relação harmônica com a natureza.

No Peru, no meio do ano é celebrada a Festa do Sol do Império Inca, uma apoteótica celebração do mundo andino do Hemisfério Sul.

O imperador Inca, os sacerdotes e o povo agradeciam o Sol, que, segundo a tradição, fecunda a terra com seu calor e marca o início da época de plantio. Na cerimônia se sacrificava uma lhama, animal típico dos Andes.

Fonte:Exame/Abril

Desenvolvimento de vacina contra o HIV tem bons resultados

Vacina experimental contra a Aids
Uma empresa norueguesa de biotecnologia que trabalha em uma vacina contra o HIV anunciou os primeiros resultados animadores, no marco de um tratamento que pretende desalojar e, posteriormente, eliminar o vírus do corpo dos soropositivos.

"É uma grande vitória para encontrar uma cura funcional para o HIV", explicou nesta terça-feira à AFP o porta-voz da Bionor, Jørgen Fischer Ravn.

Atualmente, os tratamentos antirretrovirais permitem controlar o vírus nos pacientes soropositivos, mas não de se desfazer dele definitivamente.

O HIV permanece alojado no corpo das pessoas submetidas a tratamentos, em forma latente, mas volta a aparece no momento no qual é interrompida a medicação.

Esta reserva viral é um dos maiores obstáculos para a elaboração de um tratamento que permita garantir uma cura completa.

O experimento realizado pela Bionor na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, em 20 pacientes soropositivos permitiu desalojar o vírus inativo na reserva graças ao medicamento romidepsin, um anti-cancerígeno, e depois eliminá-lo parcialmente.

Cada paciente havia sido vacinado previamente com Vacc-4x, desenvolvida pela Bionor.

Após ativar o vírus, o que normalmente deveria acarretar a detenção do mesmo no sangue, a Vacc-4x eliminou células que o produzem levando-as a "um nível indetectável ou muito baixo no sangue em 15 dos 17 pacientes" que participaram do estudo até o final, informou Fischer Ravn.

A estratégia de "ativar" o vírus inativo, expulsá-lo e eliminá-lo, conhecida em inglês como "kick and kill", parece promissora, contudo, os experimentos realizados pela Bionor ainda não foram validados, nem publicados por uma revista científica.

Com mais de 34 milhões de mortos até agora, o HIV, vírus responsável pela aids, continua sendo um grande problema de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No final de 2014, 36,9 milhões de pessoas no mundo viviam com o HIV.

Fonte:Exame/Abril

Nasa adia lançamento de sua próxima missão a Marte

A Nasa está usando a mesma aplicação para definir onde irá pousar um veículo em Marte daqui cinco anos
A Nasa anunciou nesta quarta-feira que adiará o lançamento de sua próxima missão a Marte, inicialmente prevista para março de 2016, por causa de pequenas vazamentos na esfera de vácuo que contém o instrumento sísmico da nave.

Embora a agência não tenha especificado uma nova data de lançamento, esta será pelo menos dois anos depois do previsto, ou seja, em 2018, por causa das órbitas relativas do planeta vermelho e da Terra.

"Ficamos sem tempo", reconheceu esta terça-feira em uma conferência telefônica sobre a missão Insight o administrador associado do diretório cientista da Nasa, John M. Grunsfeld.

A decisão de adiar o lançamento foi tomada depois que na segunda-feira foi feito o teste de resistência na qual se submeteu a nave a menos de 45 graus centígrados e se observaram os vazamentos.

O objetivo da missão Insight é medir os movimentos sísmicos de Marte para ajudar os astrônomos a entender os tremores e o interior do planeta vermelho, já que a maior parte de informação que dele se dispõe hoje em dia corresponde à superfície.

Fonte:Exame/Abril

Chico Buarque é xingado por antipetistas em rua do Leblon

Chico Buarque
O jantar mensal do cantor e compositor Chico Buarque com um grupo de amigos terminou anteontem de forma inesperada. Por volta da meia-noite, Chico e os companheiros foram hostilizados por um grupo antipetista, em uma movimentada esquina do Leblon, na zona sul carioca.

"Você é um merda, quero ouvir da sua boca: quem apoia o PT, o que é?", perguntou um dos provocadores. "É petista", respondeu o compositor. "É um merda", interrompeu o rapaz. Vídeos da discussão foram publicados nas redes sociais e replicados durante todo o dia de ontem.

Em determinado momento, o grupo ironizou o fato de Chico ter um apartamento em Paris. "Para quem mora em Paris é fácil", disse um deles. "Você mora em Paris?", retrucou Chico.

Simpatizante do PT, Chico já participou de várias campanhas do partido, inclusive em 2014, quando gravou um vídeo de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Chico saía do restaurante Brigite’s com o cantor, compositor e arranjador Edu Lobo, os cineastas Cacá Diegues, Miguel Faria Jr. e Ruy Solberg e o jornalista e escritor Eric Nepomuceno. Com exceção de Cacá, os artistas se encontram uma vez por mês para jantar. Edu Lobo já tinha ido embora e, enquanto os demais esperavam um táxi, um grupo que saía do restaurante Sushi Leblon começou a gritar "petista", "ladrão", "vai para Paris", "vai para Cuba".

Diante das provocações, Chico decidiu argumentar com os jovens. "Vai se informar, não basta sair falando", disse o cantor. Embora tenha discutido com o grupo, Chico manteve a voz baixa e riu em alguns momentos. Um dos jovens afirmou a Chico que "o PT é bandido" e o compositor respondeu: "Eu acho que o PSDB é bandido".

"Chico foi um santo, um cavalheiro. Os meninos começaram a hostilizar, do outro lado da calçada. Chico atravessou e foi lá falar com eles. Essa cena de repressão nazista é um exemplo do que está acontecendo no Brasil: a absoluta intolerância. As discussões políticas estão indialogáveis. A disputa política se transformou em duelo. Eles não queriam argumentar, só xingar", comentou Cacá Diegues na tarde de segunda.

Eric Nepomuceno lamentou que uma noite divertida com velhos amigos tenha sido encerrada com aquela discussão. "É muito impressionante a fúria agressiva dessa direita que saiu do armário embutido", declarou Eric. "Estávamos numa ótima, de repente vieram os caras, muito agressivos. Eu estava mais irritado que o Chico, mas depois nós todos demos risada", contou o escritor.

Segundo Eric, não foi o primeiro episódio de provocação, embora tenha sido o mais ostensivo. "Uma outra vez, o cara na mesa ao lado pegou o celular e falou com alguém: 'Estou em um restaurante caríssimo de Ipanema onde os comunistas adoram vir'", lembrou.

Questionado pelo cantor, o agressor respondeu que seu nome era Tulio Dek, rapper. "Eu sou fã do Chico Buarque, é um ídolo. Mas como um cara desse nível intelectual continua apoiando cegamente o PT? (...) Eu não vou deixar de me posicionar."

Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reagiu na terça-feira em seu perfil no Facebook sobre o episódio. "É muito triste ver a que ponto o ódio de classe rebaixa o comportamento de alguns que se consideram superiores, mas não passam de analfabetos políticos. Apesar de vocês, amanhã há de ser outro dia. Receba, querido Chico, nossa solidariedade, sempre", escreveu Lula.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:Exame/Abril

Sabesp quer prorrogar incentivo à redução do consumo de água

Torneira de água
O Conselho de Administração da Sabesp autorizou a diretoria da companhia a pleitear junto à agência reguladora de saneamento Arsesp a continuidade e atualização do programa de incentivo à redução do consumo de água por bonificações nas contas dos clientes, assim como a tarifa de contingência.

Segundo fato relevante publicado nesta quarta-feira, a Sabesp pedirá a prorrogação do programa para o final de 2016 ou até que "haja maior previsibilidade quanto à situação hídrica", disse a empresa.

Fonte:Exame/Abril

The Beatles chegará ao Spotify e à Apple ainda em 2015

Beatles na Abbey Road
Os álbuns de estúdio da banda The Beatles finalmente chegarão às plataformas de streaming de música ainda neste ano, segundo a Billboard.

Não se sabe por ora quais serviços receberão o catálogo, mas a revista afirma que quase todos, "se não todos" – como Spotify, Apple e Deezer –, terão os discos da banda.

Nenhuma das marcas confirmou, mas as fontes da Billboard indicam que o primeiro trabalho dos Beatles a chegar ao streaming será a música Hey Jude – clássico lançado em 1968 –, na véspera de Natal.

Este esperado acontecimento para os fãs dos quatro garotos de Liverpool vai se concretizar após Rob Wells, ex-executivo digital da Universal Music, ter assinado contratos em setembro.

Lentidão

Os Beatles são conhecidos pela demora para aderir às novidades tecnológicas, explica a Billboard.

O catálogo da banda chegou à loja iTunes, da Apple, depois de seis anos da estreia. Vendeu dois milhões de músicas na primeira semana.

Em 1987, eles lançaram CDs, mas a versão remasterizada de seus trabalhos veio 22 anos depois disso.

O primeiro game dos Beatles veio apenas em 2009, com The Beatles: Rock Band, lançado pela EA Games.

Fonte:Exame/Abril

Mineirinho desfila em carro aberto e se emociona no Guarujá

Adriano de Souza (Mineirinho) desfila em caminhão dos bombeiros, segurando a taça do Mundial de Surf (WSL), na favela de Santo Antonio, onde nasceu, no Guarujá, São Paulo
Com um atraso de uma hora e meia, aos gritos de "É campeão" e embalados pela música "Tema da Vitória", Guarujá, no litoral de São Paulo, realizou uma grande festa para a chegada do campeão mundial de surfe, Adriano de Souza, o Mineirinho, nesta terça-feira. Cerca de 200 pessoas esperaram o surfista na porta da Prefeitura, ponto inicial do desfile em carro aberto, onde foi recebido pela prefeita da Cidade, Maria Antonieta de Brito (PMDB).

Natural do bairro Santo Antônio, localizado na periferia da cidade, ele fez questão de colocar no trajeto da carreata o local que o viu crescer.

"Só tenho que agradecer a Guarujá e demonstrar o orgulho pela minha cidade. Carrego o número 13 (código telefônico da Baixada Santista) nas minhas costas para mostrar de onde venho mundo agora, a minha cidade, minha cor e minha origem", disse o surfista em discurso na prefeitura.

Em seu bairro, Souza acenou para os fãs durante o trajeto e em frente a um bar, onde se concentrava a maioria dos torcedores. O gesto de Mineirinho relembra o emblemático "The favela is here" (tradução: A favela é aqui), frase que escreveu em sua prancha no momento da vitória na etapa de Pipeline, no Havaí, onde se consagrou campeão mundial da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

A carreata seguiu pelas ruas da cidade litorânea, cercado de fãs e curiosos, que faziam questão de cumprimentar o surfista. O percurso de cerca de 10 km foi cercado por uma série de bicicletas, motos, carros e pedestres, que acompanharam o caminhão do Corpo de Bombeiro do começo ao fim.

O encerramento do desfile foi no mesmo local onde Mineirinho começou a surfar, na Praia das Pitangueiras, próximo ao Canto do Maluf, onde foi recebido pela comunidade de surfe local.

INSPIRAÇÃO PARA OS NOVATOS

Berço de grandes surfistas, Guarujá já forma novos talentos, que buscam em Mineirinho o seu exemplo de vitórias. É o caso do surfista Gabriel André, de 19 anos, que disputa o WQS - divisão de acesso do surfe mundial - e tem uma história de amizade com o novo campeão mundial.

Souza ajudou o jovem em 2013, pagando uma viagem para a Califórnia, onde André pôde treinar e desenvolver seu surfe. "Conheci um primo dele, que apresentou meu surfe para o Mineirinho. Ele mesmo entrou em contato comigo pela internet. No começo eu achei que era uma brincadeira, mas depois ele me chamou novamente dizendo que queria me ajudar", explicou.

Também criado no bairro do Santo Antônio, a jovem promessa de Guarujá destaca a importância de Adriano de Souza na sua vida profissional. "Graças a ele eu pude viajar para aperfeiçoar meu surfe, voltar para o Brasil e conseguir os primeiros patrocínios. Se hoje cheguei onde estou, devo muito à ajuda do Mineirinho", finalizou André.

Fonte:Exame/Abril

In Developing World, Cancer Is a Very Different Disease


In the United States the median age at which colon cancer strikes is 69 for men and 73 for women. In Chad the average life expectancy at birth is about 50. Children who survive childbirth — and then malnutrition and diarrhea — are likely to die of pneumonia, tuberculosis, influenza, malaria, AIDS or even traffic accidents long before their cells accumulate the mutations that cause colon cancer.

In fact, cancers of any kind don’t make the top 15 causes of death in Chad — or in Somalia, the Central African Republic and other places where the average life span peaks in the low to mid-50s. Many people do die from cancer, and their numbers are multiplied by rapidly growing populations and a lack of medical care. But first come all those other threats.

Former President Jimmy Carter in Atlanta in August. He announced today that he is cancer-free.Former President Jimmy Carter Says He Is Free of Cancer
An Egyptian woman picking up medicine to treat hepatitis C in Cairo. There are an estimated 150,000 new infections in Egypt each year.Curing Hepatitis C, in an Experiment the Size of Egypt
Books: Review: Science and Politics Collide in ‘The Death of Cancer’
Observatory: African Diet May Lead Away From Colon Cancer
Jolly Komurembe, 38, was held by her daughter and sister as she lay dying of breast cancer in a hospital in Kampala, Uganda.The Cancer Divide: Uganda Fights Stigma and Poverty to Take On Breast Cancer
Global Update: Panel Calls for Placing Emphasis on Cancer in Poor Countries
How different this is from the United States, where oncologists are working to rid a 91-year-old former president of metastatic melanoma, one of the deadliest cancers. One of Jimmy Carter’s drugs, a new immunotherapy agent called Keytruda, has been priced at $12,500 a month, in addition to the cost of his surgery and treatment with computer-guided radiation beams.

Mr. Carter, a religious man, says he is prepared to meet his maker. But he is among the fortunate who first have the luxury of exhausting the most expensive remedies medicine has to offer.

So far the approach appears to be working, shrinking his brain tumors to invisibility. Should there be a setback, his doctors may have the option of combining Keytruda with other recently approved immune system therapies, the next line of defense. Last summer at the annual meeting of the American Society of Clinical Oncology, Dr. Leonard Saltz, chief of gastrointestinal oncology at Memorial Sloan Kettering Cancer Center, estimated that medical bills for these cocktails could run $300,000 a year.

That is for just one person. For those with the will and the resources, the war on cancer has come to mean pushing incrementally toward some imagined immortality, the ultimate right to life. There appears to be no limit to what we — society in the abstract — will agree to pay for extending long and well-lived lives.


Raw Data
A collection of “Raw Data” columns published in The New York Times.
‘Babushkas of Chernobyl’ Finds Life Thriving in Scarred Land
Struggling to Get a Handle on the Flavorful Neutrino
When Radiation Isn’t the Real Risk
The Widening World of Hand-Picked Truths
Cellular ‘Cheaters’ Give Rise to Cancer
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Vice President Joseph R. Biden Jr. was envisioning more of these death-defying acts when, borrowing a metaphor, he recently called for a “moon shot” to end cancer — infusions of additional dollars that, judging from the past, would go largely toward research that helps older people become older.

Children with leukemia, lymphoma or osteosarcoma might also benefit, along with some younger adults and those just reaching their prime, like the vice president’s son, Beau Biden, who died this year from a brain tumor at age 46. But the median age of diagnosis for cancers of all kinds in this country is 66. Seventy-eight percent of cases are diagnosed in people 55 or older. Childhood cancer, among the most curable, remains rare.

In the developing world, cancer has a very different look, as illustrated in maps drawn by the World Health Organization’s International Agency for Cancer Research.

The countries with the highest incidence, like the United States, Canada, Australia and those of Western Europe, are dark blue. With the exception of South Africa, almost all of the African continent is light blue or white. The map could serve double duty — as a pointer to places with the highest standards of living and hence the longest life spans.

But that is just part of the story. Cancers that arise in poorer countries are far less likely to be survived.

A disproportionately large number of these cases are caused by infectious agents. Look again at the international maps, and pick the ones showing the worldwide incidence of cervical cancer, which is brought on by infection with the human papilloma virus.

This map is almost a reverse image of the ones for colorectal cancer or breast cancer — the leading cancers of the richer realms. For cervical cancer, the dark blues of trouble are concentrated in places like Mali, while the wealthier countries, with lower rates, are rendered in white.

This is a cancer that could practically be wiped out everywhere by the HPV vaccine, and those efforts are underway in poorer regions. Infection is also a major factor in stomach cancer and liver cancer. An Apollo-scale moon shot aimed at all of these killers would save millions of people who still have much of their lives to come.

As improvements in economic development and public health move forward, the disparities are evening out, as described in an update this week by epidemiologists at the American Cancer Society. Life expectancy will slowly increase, and rising alongside will be the overall cancer rate.

Cancers of the poor will gradually give way to cancers of the more affluent. They will move up the list of leading killers, replacing the old diseases.

This is already happening in countries like India, where more people are becoming overweight and living less active lives — risk factors for malignancies of the colon and breast. Women who forestall or forgo childbearing are also at higher risk for breast and other gynecological cancers.

More people are also able to afford a steady supply of cigarettes — and to live for the additional decades it takes for the cancerous mutations to pile up. China has joined North America and Europe as a hotbed of lung cancer, and other countries seem determined to catch up.

Dr. Vincent T. DeVita Jr., the renowned American oncologist, titled his new book “The Death of Cancer,” envisioning a time “when we’ll be able to cure almost all cancers” with an ever-improving stream of engineered pharmaceuticals and other cutting-edge treatments yet to be discovered.

Maybe that will happen, if we can afford it. But there are so many lower-tech, lower-cost and ultimately more heroic cancer moon shots yet to be made — ones that would save younger lives in Africa and throughout the world.

Fonte:New York Times

After Cecil Furor, U.S. Aims to Protect Lions Through Endangered Species Act


Five months after a lion named Cecil was shot and killed in Zimbabwe by a Minnesota dentist, the Obama administration has decided to place lions in Africa under the protection of the Endangered Species Act, an action that will set a higher bar for hunters who want to bring lion trophies into the United States.

Lions in central and West Africa will be listed as endangered, according to the Fish and Wildlife Service, which announced the change on Monday. Lions in southern and East Africa will be classified as threatened, with a special rule that prods countries to regulate sport hunting of lions in ways that promote conservation.

Both designations, the agency said, will result in stricter criteria for the import of live lions and lion parts, like heads, paws or skins.

Trophies from countries where lions are endangered will be “generally prohibited,” except in very limited circumstances, the agency said.

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A lion and her cubs at the Masai Mara Game Reserve in Kenya. Severe declines in many African countries could put at risk the lion’s role as “king of the jungle.”Lion Population in Africa Likely to Fall by Half, Study FindsOCT. 26, 2015
Cecil, a 13-year-old lion who lived in Hwange National Park in northwestern Zimbabwe, was killed in July.Zimbabwe Won’t Charge Dentist Who Killed Cecil the LionOCT. 12, 2015
Vultures picked apart the carcass of a recently killed wildebeest at the Masai Mara Reserve in Kenya.Vulture Populations Wane, Poisoned by ManAUG. 26, 2015
A male lion walking near an electrified fence at the Sanwild Animal Sanctuary in South Africa. A new research paper suggests that fencing in Africa's lions may be the best way to protect them.Lion Researchers Call for More Fences to Save the Big CatsMARCH 26, 2013
Trophies could still be imported from nations where lions are listed as threatened — like Tanzania, Zimbabwe and South Africa, all popular countries for American hunters — as long as they met the standards set under the special rule and the animals were killed legally.

Daniel M. Ashe, the director of the wildlife service, called the lion “one of the planet’s most beloved species.” The agency said its decision was a response to the drastic decline of lion populations in the wild.

The government is acting almost five years after conservation groups petitioned to have the African lion listed as endangered, and the final ruling offers stronger protections than a 2014 proposal by the administration, under which lions in all African countries would have been classified as threatened.

The wildlife agency attributed the change to “newly available scientific information on the genetics and taxonomy of lions.”

But Wayne Pacelle, the president of the Humane Society of the United States, one of five conservation groups that petitioned to have the lion listed, said he thought that the killing of Cecil was “a defining moment.”

Wildlife biologists and conservation groups have warned for years that lion numbers had plunged across much of Africa, depleted by habitat loss, retaliatory killings by farmers and herders, and, in some countries, poorly regulated trophy hunting. In a recent study, scientists projected that without major intervention, the number of lions in Africa could be halved in the next 20 years. Only about 20,000 lions remain on the continent, according to some estimates.

But the killing of Cecil, a lion that had been lured out of a protected national park, seemed to galvanize public attention.

Cecil’s death in July set off an international debate and incited so much vitriol on the Internet that the dentist, Walter J. Palmer, closed his office for two weeks.

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RELATED IN OPINION

Protesters have called for the death of the hunter who killed Cecil the lion.Op-Ed Contributor: In Zimbabwe, We Don’t Cry for LionsAUG. 4, 2015
Op-Ed Contributor: Saving Lions by Killing ThemMARCH 17, 2013
In the months since, France has banned the import of lion trophies, and Britain has said it will do so in 2017, barring “significant improvement in the performance of the hunting industry.” More than 40 airlines have also said they will no longer transport hunting trophies.

Mr. Pacelle said Cecil had “changed the atmospherics on the issue of trophy hunting around the world.”

He added, “I think it gave less wiggle room to regulators.”

Most conservation groups and wildlife biologists said the government’s decision was a step forward.

“I am pleased,” said Luke Hunter, president of Panthera, an organization devoted to the conservation of big cats. “I think they have used, clearly, a fair amount of science in the decision, and as I understand it, it is a significant improvement on their first proposal.”

Jeffrey Flocken, the North American regional director for the International Fund for Animal Welfare, which was also a petitioner, said of the listings, “this is huge, and we’re really excited.”

He said he hoped the listings, which will go into effect Jan. 22, would “greatly curtail” trophy hunting. In some African countries, like Kenya, lion hunting is already illegal.

The federal government cannot regulate hunting in other countries, but because many trophy hunters are American, the tougher standards for imports could reduce the number of lions killed by hunters.

Hunting organizations, however, said the administration’s action, by making it harder to import trophies, would end up hurting lions.

“We will be looking to see how the U.S.F.W.S. substantiates its final rule, as we currently believe the record of information fails to justify this listing,” said Joseph Hosmer, the president of the Safari Club International Foundation, referring to the wildlife agency.

The foundation and other pro-hunting organizations, as well as many Africans, argue that the money from sport hunting in Africa helps poor countries maintain robust conservation programs and provides aid to local residents.

But Hans Bauer, a lion expert at Oxford’s Wildlife Conservation Research Unit, said the tighter regulation imposed by the threatened listing seemed to represent “a last chance” for sport hunting in East Africa.

“The burden of proof is now shifted,” Dr. Bauer said. “Under this new ruling, countries must not only prove that hunting is not bad for lions; they must prove that it is good for lions.”

He added: “Many have challenged the hunting industry to show some figures to support their claim that the revenues from lion hunting support lion conservation, but the industry has been notoriously opaque and has long resisted calls for reform. This must now change.”

Wildlife experts said listing lions under the Endangered Species Act was likely to influence international classifications of the big cats.

Currently, lions are listed under Appendix 2 of the Convention on International Trade in Endangered Species, which comprises species that are not yet threatened with extinction but may become so. The action by the United States, some experts said, could lead to some lions being moved to Appendix 1, which prohibits almost all international trade.

The listings by the Fish and Wildlife Service treat lions in different regions as two genetically distinct subspecies, a division that echoes international classifications and is supported by scientific data.

One, in central and West Africa, has numbers that are so low — only about 900 — that the endangered status was “a bit late,” Dr. Bauer said. Lions in India belonging to the same subspecies, which number about 500, are already on the endangered list.

Lions in southern and East Africa, where most trophy hunting occurs, number from 17,000 to 19,000, according to the wildlife agency. Under the new rule, the agency will create a permit process, and hunters who want to bring lion trophies into the United States will have to show that the imports were “legally obtained” from countries that have “a scientifically sound management program that benefits the subspecies in the wild,” according to the wildlife service.

The agency said it planned to collect information from conservation groups and scientists about the hunting and conservation practices of countries and would not rely solely on what governments said about their policies.

But some conservationists and lion experts said they would watch closely for how rigorous the agency would be in vetting countries.

“We are anxious to see how it works in practice,” Mr. Pacelle said.

Craig Packer, a lion expert who for 35 years ran the Serengeti Lion Project in Tanzania and has been critical of hunting practices in that country, said, “I hope they will take seriously the impact that corruption has on the performance of particular countries, particularly Tanzania.”

Dr. Packer said corruption “subverts any good conservation practices in these hunting blocks.” He added that bad behavior by hunting companies and government officials should have consequences.

Along with listing the lions under the Endangered Species Act, Mr. Ashe, the wildlife agency director, is issuing an order that will prohibit anyone who has been convicted of or pleaded guilty to a wildlife violation from obtaining a permit to import sport hunting trophies.

“Importing sport-hunted trophies and other wildlife or animal parts into the United States is a privilege, not a right,” Mr. Ashe said.

Correction: December 21, 2015
An earlier version of this article misstated the length of time that Dr. Walter J. Palmer’s office was closed after the death of the lion named Cecil in July. Although Dr. Palmer did not return to the office for six weeks, the office itself was only closed for two weeks.

Fonte:New York Times

U.S. Support of Gay Rights in Africa May Have Done More Harm Than Good


Suspicious neighbors and landlords pry into their private lives. Blackmailers hunt for victims on the social media sites they use to meet others of the same sex. Police officers routinely stop them to search for incriminating images and chats on their cellphones.

Since an anti-gay law went into effect last year, many gay Nigerians say they have been subjected to new levels of harassment, even violence.

They blame the law, the authorities and broad social intolerance for their troubles. But they also blame an unwavering supporter whose commitment to their cause has been unquestioned and conspicuous across Africa: the United States government.

“The U.S. support is making matters worse,” said Mike, 24, a university student studying biology in Minna, a town in central Nigeria who asked that his full name not be used for his safety. “There’s more resistance now. It’s triggered people’s defense mechanism.”

In Nairobi, Kenya, activists demonstrated against gay rights this month, and plan another when President Obama visits.Obama Kenya Trip Sets Off Gay Rights Debate in AfricaJULY 21, 2015
Four years ago, the American government embarked on an ambitious campaign to expand civil rights for gay people overseas by marshaling its diplomats, directing its foreign aid and deploying President Obama to speak before hostile audiences.

Since 2012, the American government has put more than $700 million into supporting gay rights groups and causes globally. More than half of that money has focused on sub-Saharan Africa — just one indication of this continent’s importance to the new policy.

America’s money and public diplomacy have opened conversations and opportunities in societies where the subject was taboo just a few years ago. But they have also made gay men and lesbians more visible — and more vulnerable to harassment and violence, people on both sides of the gay rights issue contend. The American campaign has stirred misgivings among many African activists, who say they must rely on the West’s support despite often disagreeing with its strategies.

In Nigeria, Africa’s most populous nation, the final passage of the 2014 law against homosexuality — which makes same-sex relationships punishable by 14 years in prison and makes it a crime to organize or participate in any type of gay meeting — is widely regarded by both supporters and opponents of gay rights as a reaction to American pressure on Nigeria and other African nations to embrace gay rights.

“The Nigerian law was blowback,” said Chidi Odinkalu, chairman of Nigeria’s National Human Rights Commission and the senior legal officer for the Africa Program of the Open Society Justice Initiative, which supports gay rights on the continent. “You now have situations of gay men being molested on the streets or taunted. That was all avoidable.”

“I’ve said to U.S. diplomats privately as well — the risk is causing more harm than good,” Mr. Odinkalu added. “You don’t want an infusion of good will to actually do harm to the community that you think you’re protecting.”

Anti-gay sentiments are widespread across Africa. Same-sex relations remain illegal in most nations, the legacy of colonial laws that had been largely forgotten until the West’s push to repeal them in recent years.

Fierce opposition has come from African governments and private organizations, which accuse the United States of cultural imperialism. Pressing gay rights on an unwilling continent, they say, is the latest attempt by Western nations to impose their values on Africa.

“In the same way that we don’t try to impose our culture on anyone, we also expect that people should respect our culture in return,” said Theresa Okafor, a Nigerian active in lobbying against gay rights.

American officials defend their efforts, saying they are mindful of the many risks gay Africans face.

“If it’s important to advance the human rights and development of these folks by being discreet, that’s a position we’re perfectly comfortable taking,” said Todd Larson, the senior lesbian, gay, bisexual and transgender coordinator for the United States Agency for International Development. “Our goal is to support them in their efforts and not necessarily take front and center, particularly when highlighting U.S. support might endanger our partners.”

Shortly after Nigeria’s law went into effect, Animashaun Azeez, 24, a university student here, arranged to meet somebody he had chatted with on Manjam, a social network for gay people. The person showed up, along with three plainclothes officers. Mr. Azeez said he spent three days in jail and was released only after his father, fearing publicity, paid off the police with about $900.

“Many L.G.B.T. people are getting into trouble day by day,” said Mr. Azeez, who after the episode became a volunteer for the Initiative for Equal Rights, a gay rights group in Lagos.

Violence against gay Nigerians has increased significantly, according to the country’s National Human Rights Commission. Most are attacked in the open by groups of men, some of whom call themselves “cleansers,” rights groups say.

But victims often do not report attacks for fear of being outed. Even men infected with H.I.V. are often reluctant to seek treatment at hospitals, fearing that the authorities will be called, said Stella Iwuagwu, executive director of the Center for the Right to Health, an H.I.V. patient and rights group based in Lagos.

“Before, these people were leading their lives quietly, and nobody was paying any attention to them,” Ms. Iwuagwu said. “Before, a lot of people didn’t even have a clue there were something called gay people. But now they know and now they are outraged. Now they hear that America is bringing all these foreign lifestyles. They are emboldened by the law. The genie has already left the bottle.”

The United States’ role comes as longstanding foes in its culture wars continue to move their fight to Africa. Many private supporters of equal rights for gay people in the United States, after landmark successes at home, are increasing their funding of gay causes abroad, especially in Africa.

American conservative and Christian groups have also turned to Africa, where the vast majority of people still share their opposition to same-sex relations and marriage.

“There is an intentional effort to coordinate with Africa specifically because we don’t want them to make the mistakes we’ve made here in America,” said Larry Jacobs, managing director of the World Congress of Families, an umbrella organization of social conservative and religious groups. It is based in Rockford, Ill., and is active with Ms. Okafor in Nigeria.

Gay Africans are becoming increasingly caught in the American culture battles being waged in Africa, said the Rev. Kapya Kaoma, an Anglican priest from Zambia who is a researcher at the Massachusetts-based Political Research Associates.

“When two elephants fight, the grass will suffer,” said Mr. Kaoma, who has documented the ties between American evangelicals and the anti-gay movement in Africa. “This is what’s happening in Africa. African L.G.B.T. persons are just collateral damage to U.S. politics on both ends.”

In late 2011, the Obama administration made the promotion of gay rights an integral part of American foreign policy. Since then, it has pushed for the decriminalization of homosexuality overseas, working with the United Nations and private groups.

Since 2012, U.S.A.I.D. has spent more than $700 million on the effort globally, starting new programs related to gay rights and incorporating the promotion of such rights into existing ones, according to American officials. Agency officials declined to release details of the programs in Africa, citing security concerns.

But tying developmental assistance to gay rights has fueled anger across the continent. After Uganda’s president signed a tough anti-gay law last year, for example, the Obama administration announced that some aid money for the Ugandan police and health agencies would be cut off or redirected.

“This is an abuse of power, and that’s why many are turning around and saying, ‘Keep your money,’ ” said the Rev. George Ehusani, former secretary general of the Catholic Secretariat of Nigeria, adding that Nigerian Catholic charities had stopped applying for American government grants that promote gay rights.

For many African activists, American backing is a double-edged sword.

At the office of the Initiative for Equal Rights here, a small community center has served as an oasis for gay Nigerians in this megalopolis. But they were unsettled by the red, white and blue stickers once posted throughout the hall.

The stickers — with the message, “U.S.A.I.D. From the American people” — underscored the Nigerian gay rights movement’s financial dependence on the West. For some, they also inadvertently gave credence to the widely held belief in Africa that homosexuality is a foreign lifestyle foisted on the continent.

“It really affected our advocacy efforts,” said Michael Akanji, director of programming for the group. The group was granted a waiver by the aid agency to remove the stickers late last year.

One of the founders of Nigeria’s gay rights movement, Dorothy Aken’Ova, began organizing in the mid-1990s after living in France, where she saw broad acceptance of gay people. In 2000, she opened the International Center for Reproductive Health and Sexual Rights, which provides services for gay men and lesbians in Minna.

“There was a veil of silence in the country over L.G.B.T. issues,” Ms. Aken’Ova said, “and people could even boldly hit their chest and say there are no gays in Nigeria and no lesbians in Nigeria. I knew that was wrong.”

In the early 2000s, an American foundation gave a handful of Nigerian activists support, she said, “so that we can make the movement political.”

But over time, the growing recognition of and pressure for gay rights in the West led to a reaction in Nigeria. Calling homosexuality “unnatural” and “un-African,” Olusegun Obasanjo, a former president of Nigeria, backed an anti-gay bill in 2005 that seemed to be going nowhere.

But as the United States and other Western governments fiercely condemned the bill — and a similar one in Uganda — Father Ehusani, Ms. Okafor and others lobbied aggressively in support of it. Lawmakers, reacting to what they felt was egregious interference by the West, rallied behind it. The legislation passed unanimously in 2013, the first bill to do so since the end of military rule in 1999.

In what was considered a major setback to gay rights in Africa, Nigeria’s former president, Goodluck Jonathan, signed the Same Sex Marriage Prohibition Act into law in January 2014.

In retrospect, Father Ehusani said that Nigeria’s law was too punitive and an “overkill.” Without the American pressure, he said, “the law would not have come in the form in which it did.”

Many African activists say that efforts should be focused on quietly educating the public about homosexuality and changing social attitudes.

The Initiative for Equal Rights, the group Mr. Azeez volunteers for, is planning to raise private funds inside Nigeria for the first time to reduce its foreign dependence.

“Then it actually feels like we’re owning the process,” said Pamela Adie, who sits on its fund-raising board.

Ms. Adie, 31, lived in the United States for several years and returned to Nigeria last year to work in ExxonMobil’s communications department. She said that despite the 2014 law, the early signs of a gay culture were emerging, at least in parts of Lagos.

Now, she said, “masculine-identifying” women like herself were freer in the way they dress. “That never happened 10 years ago,” she said. “Now people are more open. They might not come out and say they are L.G.B.T., but you can tell.”

Ms. Adie and a couple of hundred others recently attended the 10th anniversary party of the Initiative for Equal Rights, an event that would have been inconceivable just a few years ago.

Abayomi Shoyinka, 27, a fashion blogger who went to the party, said later that pushing “too fast” and “too hard” for gay rights could only make things “bad or worse.”

“As time goes on, we will get there,” Mr. Shoyinka said. “The patient dog eats the fattest bone.”

Fonte:New York Times

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Estação da Luz é testemunho da riqueza do café

Incêndio no Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo - 21/12/2015
A Estação da Luz, onde estava instalado o Museu da Língua Portuguesa, mais que um projeto totalmente inglês — de suas linhas arquitetônicas ao material usado em sua construção — é um testemunho do poder do café no começo do século passado como principal produto responsável pela expansão da cidade.

A São Paulo Railway, proprietária da estação, tinha, então, o monopólio do transporte do café para o porto de Santos, o que explica parcialmente o interesse de investir pesado numa nova estação — a de 1867 já não comportava nem as suas nem as necessidades da Metrópole.

Composta por dois blocos, uma grande edificação de alvenaria e um gare envidraçada, a Estação da Luz foi inaugurada em 1900, seguindo o mesmo padrão adotado na estações Brás e Santos.

Atribuído ao arquiteto britânico Charles Henry Driver (1832-1900), o primeiro a desenhar uma cobertura envidraçada para uma estação ferroviária (na Inglaterra), o projeto da Estação da Luz passou por modificações no decorrer do século, entrando em decadência em 1946, quando sofreu seu primeiro incêndio — criminoso, segundo suspeitas.

Antes, em 1915, justamente há um século, o prédio já fora ameaçado por arquitetos que identificam no projeto arquitetônico da estação ferroviária certa nostalgia fora de época. Houve quem defendesse mesmo a sua demolição.

O arquiteto francês Victor Dubugras (1868-1933), criado na Argentina e autor de alguns prédios tombados pelo Iphan — como a estação da Mayrink — assinou dois projetos que previam o desmonte da gare.

Arquivos

Os arquivos da Rede Ferroviária Federal não têm registros de nenhum dos dois projetos. Ambos responderiam a um possível desejo do governo paulista de centralizar todas as estradas de ferro que cruzavam ou chegavam a São Paulo (Prestes Maia tentaria mais uma vez criar uma única estação central em 1930).

O fato é que a estação resistiu, embora mal. A sua degradação, logo após o fim da 2ª Guerra, acompanhou a degradação do Jardim da Luz, que virou ponto de prostituição, e também do prédio onde hoje funciona a Pinacoteca do Estado, construída em 1895, cinco anos antes da Estação da Luz, para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios.

A Pinacoteca só foi recuperada graças a uma reforma que durou cinco anos (de 1993 a 1998) e teve como arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que também assinou o projeto do Museu da Língua Portuguesa (com seu filho Pedro Mendes da Rocha).

Mendes da Rocha respeitou o projeto original da Estação da Luz, assim como o da Pinacoteca, projeto de Ramos Azevedo que pode ser igualmente classificado de eclético, por misturar diversos estilos arquitetônicos e se aproveitar das conquistas tecnológicas do fim do século 19, como as estruturas de ferro forjado.

São Paulo, que adorava o estilo neoclássico, virou o panteão da arquitetura eclética, da qual a Estação da Luz é um dos exemplos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Marinha faz operação de segurança para o Réveillon no Rio

Ano Novo em Copacabana
Com a finalidade de dar segurança às pessoas que vão assistir à queima de fogos nas praias de Copacabana e Flamengo, na capital fluminense e em Niterói, região metropolitana do Rio, a Marinha, por meio da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro iniciou os preparativos para o espetáculo, onde milhões de pessoas se reúnem na orla na passagem do ano.

A operação Réveillon vai fiscalizar e orientar o tráfego de embarcações na Baía de Guanabara e na entrada para o mar aberto, na Praia de Copacabana, a fim de contribuir para a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição do mar.

A queima de fogos será feita por balsas ancoradas na orla, e o planejamento da parte marítima dos espetáculos envolve a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, além das prefeituras e guardas municipais do Rio e de Niterói, e as empresas envolvidas na produção do espetáculo.

Cabe à Capitania dos Portos fiscalizar as balsas e o seu posicionamento, além de organizar os navios de cruzeiro, as embarcações de turismo náutico e de esporte e recreio que utilizam a orla para assistir à queima de fogos de artifício.

Este ano, na Praia de Copacabana, são esperados dez navios de cruzeiro, cerca de 250 barcos de turismo náutico, de esporte e recreio.

Durante a operação, a Capitania dos Portos vai empregar um helicóptero, um navio-patrulha, um aviso de patrulha, cerca de 30 embarcações menores e 135 militares.

Serão disponibilizadas 21 balsas, posicionadas por 14 rebocadores nas orlas do Rio de Janeiro e Niterói, sendo 11 em Copacabana, cinco no Flamengo e cinco em Icaraí.

Com o objetivo de reforçar os aspectos de segurança no mar, no dia 29, será feita uma reunião de coordenação com todos os envolvidos nos eventos, e, posteriormente, será efetuada uma inspeção final nas balsas, antes de serem movimentadas para os locais dos espetáculos.

No dia 31, equipes de inspeção naval da Capitania estarão distribuídas nas diversas marinas inspecionando os barcos de turismo náutico, de esporte e recreio que demandarão as áreas dos espetáculos, de forma a prevenir a presença de embarcações que não possuam todos os requisitos de segurança exigidos pelas normas.

Um Centro de Coordenação, será montado, a bordo do navio-patrulha, para conduzir as ações de salvaguarda da vida humana no mar e a separação dos barcos dos espectadores por tamanho.

As embarcações de esporte e recreio, assim como as de turismo náutico, serão posicionadas em duas áreas distintas, de acordo com o seu porte.

Os barcos maiores ficarão próximos à entrada da Baía de Guanabara e os menores permanecerão próximos ao Forte de Copacabana.

Fonte:Exame/Abril

Governo cria sala de controle para combater dengue e zika

Mosquito Aedes aegypti
O governo federal criou a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o enfrentamento da dengue, do vírus chinkungunya e do zika vírus. A instituição da sala está determinada em Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 22.

Segundo o decreto, o objetivo da sala é gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti para o enfrentamento das doenças a ele associadas.

O grupo será composto por representantes, titulares e suplentes, dos seguintes órgãos: Ministério da Saúde (que o coordenará), Ministério da Integração Nacional, Casa Civil, Ministério da Defesa, Ministério da Educação, Ministério do Desenvolvimento Social e Secretaria de Governo.

Poderão ainda ser convidados para integrar a sala de controle representantes de outros órgãos federais, estaduais, distritais e municipais e de organizações da sociedade civil.

A Sala de Controle, no âmbito do Plano Nacional de Enfrentamento da Microcefalia, deverá definir diretrizes para intensificar a mobilização e o combate ao mosquito Aedes aegypti em todo o País, além de consolidar e divulgar informações sobre as ações e os resultados obtidos.

Caberá ao grupo ainda coordenar as ações dos órgãos federais de disponibilização de recursos humanos, insumos, equipamentos e apoio técnico e logístico, em articulação com órgãos estaduais, distritais, municipais e entes privados envolvidos; monitorar os procedimentos adotados para intensificar as ações de mobilização e combate ao mosquito; apoiar e acompanhar a instalação das salas estaduais, distrital e municipais de coordenação e controle.

O decreto diz ainda que a participação na sala de controle será considerada prestação de serviço público relevante, por isso, não remunerada.

Fonte:Exame/Abril

SpaceX retorna foguete à Terra após pôr satélites em órbita

Cápsula Falcon 9 da SpaceX volta à Terra em pouso bem sucedido em dezembro de 2015
A companhia aeroespacial privada SpaceX completou nesta terça-feira com sucesso uma missão de grande dificuldade técnica, na qual enviou um foguete ao espaço para pôr vários satélites em órbita e o aparelho retornou à Terra, onde realizou uma aterrissagem sem complicações.

Uma cápsula Falcon 9 sem tripulação a cargo da companhia californiana decolou de Cabo Canaveral (Flórida, EUA) com uma carga de 11 satélites de comunicação.

Alguns minutos mais tarde, o acelerador se separou do resto do foguete, realizou um giro de 180 graus e retornou à Terra, onde aterrissou a apenas 10 quilômetros mais longe de onde tinha decolado.

O resto do foguete, com a carga, seguiu sua rota até conseguir pôr os 11 satélites em órbita, uma operação que durou no total cerca de meia hora.

O envio de hoje foi o primeiro de um foguete ao espaço por parte da SpaceX desde o dia 28 de junho, quando outra cápsula Falcon 9, sem tripulação e que levava carga para a Estação Espacial Internacional (ISS), explodiu minutos após seu lançamento.

A SpaceX deve lançar sua primeira missão tripulada em 2017.

Fonte:Exame/Abril

Escolas britânicas vigiarão internet para evitar jihadismo

Segurança na internet
As escolas britânicas deverão vigiar o acesso dos alunos à internet como parte de um programa do governo para evitar a radicalização entre os adolescentes, informou nesta terça-feira a ministra da Educação britânica, Nicky Morgan.

A medida corresponde à crescente preocupação pelos casos de jovens que deixaram as famílias no Reino Unido para viajar à Síria a fim de se unir ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Segundo Morgan, em alguns casos os alunos puderam acessar informações sobre o EI no próprio colégio.

De acordo com o plano, os colégios deverão acompanhar de perto o uso da internet pelos alunos e ensiná-los a utilizá-la de maneira segura, segundo o Ministério da Educação.

Esses planos fazem parte de um amplo programa de medidas para o setor da Educação, que também inclui a luta contra o assédio através da internet e a pornografia na rede.

"Como mãe, vi como é importante é o papel da internet na educação das crianças. Mas ela também traz riscos, e é por isso que devemos fazer tudo o que pudermos para ajudar as crianças a se sentirem seguras, na escola e em casa", disse Morgan.

Em fevereiro, três adolescentes do bairro de Bethnal Green, no leste de Londres, viajaram para Istambul com a intenção de ir à Síria para se unir ao EI, em um caso que gerou grande preocupação do governo britânico.

Fonte:Exame/Abril

Ford conversa com Google sobre carros autônomos, diz mídia

Apresentação de carro autônomo do Google em 2 de fevereiro de 2015 na Califórnia
O Google está em negociações com a montadora Ford Motor para ajudar a construir os carros autônomos da companhia de Internet, informou o Automotive News, citando uma fonte com conhecimento do projeto.

O contrato de produção, caso seja finalizado, deve ocorrer durante a feira internacional de eletrônicos de Las Vegas na primeira semana de janeiro, disse o Automotive News.

Um porta-voz do Google disse à publicação que a companhia não comentaria especulações, apesar de executivos do Google terem confirmado que a empresa está conversando com montadoras.

Mais cedo neste ano, o Google iniciou discussões com as principais montadoras do mundo e criou um time de fornecedores tradicionais e não tradicionais para acelerar os esforços para levar os carros autônomos ao mercado até 2020.

Em junho, o Google iniciou testes em protótipos de veículos autônomos com design próprio em rodovias públicas em Mountain View. A companhia também iniciou testes de protótipos de carros autônomos em Austin.

O Google deve tornar sua unidade de carros autônomos independente dentro de sua controladora, a Alphabet, no ano que vem, noticiou a Bloomberg anteriormente.

Apesar de a Ford estar atrás de alguns competidores, a montadora acelerou seu ritmo no desenvolvimento de carros autônomos neste ano e disse que expandiria sua tecnologia de segurança avançada, incluindo freios automáticos, entre outras funções.

A Reuters não pôde contatar Ford Motor e Google para comentários fora do horário comercial.

Fonte:Exame/Abril

Líderes de países do Mercosul prestam apoio a Dilma por impeachment

Uruguay's President Tabare Vazquez speaks to reporters as he arrives to the CEO Summit of the Americas in Panama City, Friday, April 10, 2015. The second CEO Summit organized by Panama's government and the Inter-American Development Bank, gathers business and political leaders, just before the start of the VII Summit of the Americas. (AP Photo/Moises Castillo) ORG XMIT: MCX103
Presidente do Uruguai, Tabaré Vézques

A presidente Dilma Rousseff recebeu a solidariedade dos líderes dos países do Mercosul pela crise política em que está envolta no front doméstico.

A mandatária brasileira tenta evitar que o pedido de impeachment contra ela tenha prosseguimento.

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez –que pertence à Frente Ampla, partido de esquerda que é próximo ao PT– afirmou que Dilma governa com "integridade".

"Estamos com você, companheira", discursou o uruguaio.

Em meio à discussão no Mercosul sobre possíveis sanções à Venezuela, o presidente Nicolás Maduro não apareceu. Foi representado pela chanceler Delcy Rodríguez.

"Estamos solidários pelo assédio sofrido por Dilma, saudações carinhosas do presidente Nicolás Maduro", disse Rodríguez.

No sábado (12), o presidente boliviano Evo Morales também se manifestou contra o impeachment de DIlma e disse que está em preparação no Brasil um "golpe de estado parlamentar".

Em entrevista ao jornal simpático ao kirchnerismo "Página 12", Evo comparou a situação atual do Brasil com a do Paraguai de Fernando Lugo, deposto em 2012 após um processo de impeachment relâmpago.

"É um golpe parlamentário em preparação. Já houve um golpe no Congresso do Paraguai, e agora está acontecendo [o mesmo] no Brasil (...) são os grupos oligárquicos os que têm detêm poder político", afirmou. 


Fonte:Jornal Floripa

Turista vítima de ataque de tubarão em Noronha chega ao Recife

Ataque aconteceu na Praia do Sueste. Foto: Teresa Maia/DP
Já está no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife, o turista paranaense  de 33 anos vítima de um ataque de tubarão na Praia do Sueste, no Arquipélago de Fernando de Noronha, na tarde da segunda-feira. O turista, que já teve o antebraço amputado, tem o quadro considerado estável e passa por exames na unidade de traumas do HR.

O incidente aconteceu no final da tarde desta segunda-feira, na praia localizada no Parque Nacional Marinho, e o rapaz, que não teve a identidade revelada, foi levado por seus familiares para o Hospital São Lucas, a única unidade de saúde do da Ilha. Foi o primeiro ataque registrado em Fernando de Noronha.

O primeiro atendimento ao turista foi realizado por uma equipe médica local, em conjunto com cirurgião, ortopedista e anestesista que estavam na região a passeio. É essencial para seu quadro de saúde que seja realizada sua transferência para uma unidade de saúde que atenda casos de alta complexidade, portanto sua saída da ilha será realizada em UTI Aérea para o Hospital da Restauração, no Recife, às 5h da manhã desta terça-feira. A transferência do turista foi realizada pela a Administração da Ilha, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, após a estabilização de seu ferimento. Não existem voos noturnos em Fernando de Noronha.

Ataques - Este foi o 61º ataque de tubarão em solo pernambucano. Já foram registradas 24 mortes por este tipo de ataque desde 1992. O último ocorreu na Praia Del Chifre, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, e deixou ferido o surfista Diego Gomes Mota, de 23 anos. Ele foi atacado na face anterior da coxa esquerda, enquanto estava no mar com dois amigos.

Já a última morte ocorreu em julho 2013, quando a estudante paulista Bruna Silva Gobbi, de 18 anos, foi atacada na Praia de Boa Viagem enquanto nadava a cerca de 20m da faixa de areia. Ela foi mordida na coxa esquerda e, além de perder muito sangue, sofreu paradas cardiorrespiratórias durante o seu atendimento. Bruna, que morreu na noite do mesmo dia do ataque, foi levada a UPA da Imbiribeira, na Zona Sul, e posteriormente ao Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife.

Fonte:Diário de Pernambuco

Bombeiros fazem rescaldo de incêndio na Estação da Luz

Bombeiros combatem incêndio de grandes proporções no Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo, dia 22/12/2015
Equipes do Corpo de Bombeiros permanecem há 17 horas no Museu da Língua Portuguesa, no centro da capital paulista, fazendo o rescaldo dos últimos focos do incêndio que destruiu ontem (21) parte do prédio histórico.

Um brigadista do museu, Ronaldo Pereira da Cruz, morreu enquanto trabalhava no controle do fogo.

O fechamento da Estação da Luz, anexa ao prédio incendiado, afeta nesta manhã duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM): a 7 – Rubi, que opera apenas até a Estação Barra Funda, e a linha 11 – Coral, que funciona até o Brás.

A Defesa Civil informou que aguarda o fim dos trabalhos do Corpo de Bombeiros para iniciar a vistoria. Há a possibilidade de que um curto-circuito, provocado durante a troca de uma luminária, tenha iniciado o fogo.

Essa hipótese foi levantada após relatos de funcionários. Apenas o laudo técnico, porém, poderá confirmar o que realmente causou as chamas.

De acordo com o governo do estado, o acervo perdido do museu era virtual, assim será possível a sua recuperação. O edifício também será reconstruído.

“Vamos reconstruir esse museu que traduz a alma do povo brasileiro, com o apoio da população do estado, do Brasil, com nossos parceiros da iniciativa privada”, declarou o governador Geraldo Alckmin.

“Nosso maior compromisso vai ser com todos os parceiros da sociedade civil, da área museológica brasileira. Começaremos o processo de restauração do museu para que ele possa ser reaberto o mais breve possível”, disse o secretário da Cultura, Marcelo Araújo.

Segundo a Secretaria Estadual da Cultura, o museu “atendia a todos os requisitos necessários para a segurança e circulação de visitantes e funcionários, e os procedimentos de segurança eram verificados periodicamente. Além disso, o prédio tem seguro contra incêndio da ordem de R$ 45 milhões”.

Fonte: Exame/Abril

Pará tem previsão de realizar 19 concursos públicos em 2016

Concurso público é a garantia de estabilidade. Com os altos índices de desemprego, a oportunidade para quem mora no Pará são os 19 concursos previstos para 2016. Os concursos foram reprogramados, já que o Estado atingiu o limite de gastos estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em 2015.

De acordo com a secretária de Estado de Administração, Alice Viana, a realização dos concursos também cumpre os Termos de Ajustes de Conduta (TAC) firmados com o Ministério Público do Estado e Ministério Público do Trabalho, que prevêm a substituição dos servidores temporários por efetivos. "Estamos dando continuidade à política de renovação da força de trabalho e profissionalização dos órgãos do Estado, que desde 2011 já efetivou aproximadamente 14 mil concursados”, afirma. Ao todo, serão 19 até o final de 2016, sendo oito no primeiro semestre e 11 no segundo.

Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC), Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia (Hemopa), Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), Polícia Civil - área meio - e Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) têm edital previsto para ser divulgado em julho de 2016, ofertando 869 vagas no total.

Já os concursos da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), Fundação Carlos Gomes (FCG), Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV), Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Hospital Ofir Loyola (HOL), Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) têm previsão para edital em novembro de 2016 e a vagas ainda serão dimensionadas de acordo com estudos da Secretaria de Estado de Administração. Nessa leva está incluído também o concurso para procurador autárquico.

Segurança 

Na área de segurança pública serão ofertadas 2.194 vagas para a Polícia Militar e 650 vagas para a Polícia Civil, com editais previstos para serem divulgados já no primeiro mês de 2016. Na PM as vagas são distribuídas da seguinte forma: 2000 para soldados, 160 para oficiais, 8 para 1º tenente oficial complementar e 26 para 1º tenente oficial de saúde. Na Polícia Civil serão 150 vagas para delegado, 300 para investigador, 180 para escrivão e 20 para papiloscopista.

Os salários para cargos de nível médio variam entre R$ 815,00 e R$ 1.200,00; e oa de nível superior ficam entre R$ 2.727,00 e R$ 3.247,00. Para os policiais civis aprovados para as funções de investigador, escrivão e papiloscopista o salário inicial é de R$ 4.896, enquanto para delegado os vencimento ficam na faixa de R$ 11.500. Na Polícia Militar, os salários iniciais dos soldados acrescidos dos benefícios somam R$ 2.836,00; para oficiais combatentes o salário começa com R$ 3.980 e para os oficiais complementares com R$ 5.859.

Fonte: Portal Amazonia

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Dilma dá posse hoje ao novo ministro da Fazenda

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, comenta a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira de 2015
A presidenta Dilma Rousseff dá posse hoje (21), às 17h, no Palácio do Planalto, ao novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

Antes, às 9h30, Barbosa tem reunião com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, e às 12h participa de conferência por telefone com investidores nacionais e internacionais para tranquilizá-los sobre a sua gestão e o compromisso do governo com o ajuste fiscal.

Depois do anúncio de que substituiria Joaquim Levy no comando da Fazenda, Barbosa informou que vai manter os compromissos com o ajuste fiscal e prometeu tomar “todas as medidas necessárias” para atingir a meta fiscal de 2016, de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços produzidos no país).

Ontem, ele se reniuu com integrantes de sua equipe. Pela manhã, o primeiro encontro durou pouco mais de duas horas e ocorreu na sede do Ministério do Planejamento.

A reunião de transição começou por volta de 11h e se prolongou por toda a tarde, com a presença de técnicos do ministério.

Fonte: Exame/Abril

Cazaquistão e Cuba assinam acordo sobre isenção de vistos

Bandeira de Cuba é abaixada na embaixada americana em Havana, dia 18/12/2015
O embaixador do Cazaquistão em Cuba, Konstantin Zhigalov, e o vice-ministro de Relações Exteriores de Cuba, Rogelio Sierra, assinaram um acordo de isenção de vistos para visitas de curta duração, conforme informaram fontes diplomáticas cazaques nesta segunda-feira.

"A liberalização do regime de vistos fortalecerá o crescimento dos fluxos turísticos e o fortalecimento das relações econômicas entre os dois países", disse Zhigalov, que destacou que o acordo é um passo importante no fortalecimento das relações bilaterais.

A decisão faz parte do apoio que Cuba dará ao Cazaquistão "para o posto de membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU no período 2017-2018", disse o diplomata.

Em troca, Cuba terá o apoio de Astana "na reeleição ao Conselho de Direitos Humanos 2017-2019" e também participará da Expo 2017 que será realizada na capital do Cazaquistão, de acordo com o embaixador cazaque.

Durante a visita a Havana, Konstantin Zhigalov se reuniu com o chefe do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, José Balaguer.

"As partes destacaram a crescente dinâmica da cooperação cazaque-cubana nos últimos anos, inclusive a intensificação do diálogo político em todos os níveis," acrescentou a fonte.

Fonte: Exame/Abril

Austrália e Indonésia reforçam cooperação contra terrorismo

indonésia
A Austrália e a Indonésia firmaram hoje (21) um acordo de combate ao terrorismo, um dias depois de a polícia indonésia ter detido seis pessoas que supostamente planejavam um atentado.

Os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros dos dois países assinaram o acordo durante reunião em Sydney, na qual também anunciaram a renovação do acordo de cooperação militar que deve ser revisto em 2017.

A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Julie Bishop, recursou-se a comentar se a Austrália forneceu informações às autoridades indonésias para facilitar a detenção de um grupo de supostos jihadistas que pretendia praticar atentados à bomba durante as festividades do Natal e Ano Novo.

“A Austrália está sempre preparada para assumir o seu papel e, nesse caso, parece que a polícia indonésia teve êxito ao frustrar uma tentativa de ato terrorista”, disse Julie Bishop à estação de televisão ABC.

As detenções foram feitas pela Densus 88, a unidade antiterrorista treinada pelos Estados Unidos e a Austrália, criada depois do atentado em Bali em 2002, no qual morreram 202 pessoas, a maioria turistas australianos.

A reunião ocorreu depois de os dois países terem reatado as relações bilaterais, afetadas pela execução, em abril, de dois australianos por tráfico de droga pelas autoridades indonésias.

Além da luta antiterrorista, durante o encontro também foram abordados assuntos de segurança nacional, a reabilitação dos jihadistas e a troca de informação, assim como as relações comerciais, o turismo e o intercâmbio de estudantes.

Também foi abordada a imigração ilegal e a controversa política australiana de devolver aos seus portos de origem, geralmente na Indonésia, os barcos com requerentes de asilo que tentam alcançar a Austrália pelo mar.

O acordo foi assinado por Julie Bishop e Marise Payne, titular da pasta da Defesa australiana, e pelos ministros indonésios Retno Marsudi e Ryamizard Ryacudu.

Fonte: Exame/Abril

Blatter e Platini são suspensos por 8 anos da Fifa

Joseph Blatter (esquerda) e Michel Platini
O presidente suspenso da Fifa, Joseph Blatter, e o presidente da Uefa, Michel Platini, foram banidos por oito anos da entidade, informou nesta segunda-feira o Comitê de Ética da Fifa.

Os dirigentes, que também foram multados, foram suspensos por 90 dias em outubro enquanto estava em andamento uma investigação sobre um pagamento de 2 milhões de francos suíços da Fifa a Platini em 2011. Ambos negaram qualquer transgressão.

Fonte: Exame/Abril