quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Partidos latino-americanos e chinês têm acordo de cooperação

Homens trabalham para construir símbolo do Partido Comunista
O Partido Comunista da China (PCCh) e representantes de 27 formações políticas da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) aprovaram nesta quarta-feira uma declaração conjunta em que definiram manter canais de diálogo e colaborar na formação de futuros líderes.

Após dois dias de reuniões do I Fórum de Partidos Políticos China-Celac, foi aprovado o documento em que os partidos destacaram a necessidade de fomentar a cooperação "no atual contexto internacional de mudança e ajuste" e de trabalharem juntos em setores como inovação, ciência, tecnologia ou educação.

Os 60 políticos que participaram do fórum, organizado conjuntamente pelo PCCh e pelo Movimento Aliança País do Equador (que está na presidência temporária da Celac) dediciram repetir no futuro este fórum de partidos, "baseado nos princípios de respeito, igualdade, pluralidade, inclusão e busca de terrenos comuns".

O PCCh anunciou que convidará nos próximos cinco anos 1.200 quadros de formações políticas da América Latina e do Caribe para visitar a China em missões de estudo e troca.

A declaração conjunta assinalou a necessidade de evitar "ingerências" na política dos países latino-americanos e da China, e destacaram "a necessidade imperativa de respeitar a eleição autônoma, por cada uma das nações, em seu caminho de desenvolvimento de acordo com suas condições próprias".

Ressaltaram também a importância de intensificar os intercâmbios de experiências de partido e de Estado para "aumentar o entendimento e a confiança mútua".

Participaram do fórum, realizado em Pequim, entre outros, o vice-presidente do Equador, Jorge Glas; a presidente do partido costa-riquenho Ação Cidadã, Margarita Bolaños, e Julio César Valentín, do Partido da Libertação Dominicana.

O Partido Nacionalista do Peru, o PT e o Partido Nacional de Honduras foram outros dos participantes deste encontro.

A China mostrou grande interesse em dialogar com este novo bloco quase desde o momento de sua criação.

Isso foi cristalizado este ano com a realização da cúpula ministerial China-Celac, em janeiro também em Pequim, com a participação dos presidentes da Venezuela (Nicolás Maduro), do Equador (Rafael Correa) e da Costa Rica (Luis Guillermo Solís).

Fonte: Exame/Abril

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