quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Teoria mostra quanto custou destruição das Estrelas da Morte

Estrela da Morte do filme Star Wars
Quando a Aliança Rebelde destruiu duas Estrelas da Morte em Star Wars – Episódio VI: O Retorno de Jedi, a maioria dos fãs acreditou que esse era o fim da saga. No entanto, a explosão das armas de Darth Vader podem ter resultado em consequências financeiras para a galáxia.

Quem teoriza sobre isso é Zachary Feinstein, professor da Universidade de Washington, em St. Louis (EUA). De acordo com seu estudo “É uma armadilha: A pílula de veneno do Imperador Palpatine”, a Aliança Rebelde pode não conseguir reestruturar a galáxia no próximo filme da série devido às repercussões financeiras da destruição das duas Estrelas da Morte.  

Feinstein sugere em seu artigo que a primeira Estrela da Morte custou 193 quintilhões de dólares e que a segunda tinha o preço de 419 quintilhões. A soma do custo das duas é de 612 quintilhões de dólares, ou 612.000.000.000.000.000.000 de dólares.

Para chegar a esses resultados, Feinstein estimou a quantidade de aço necessária para construir a Estrela da Morte – desse modo, ele poderia adquirir um limite inferior para o custo da matéria prima. Depois, para descobrir o preço dos outros componentes que fazem parte da Estrela da Morte (como as armas), o professor comparou a sua estrutura à de um porta-aviões.

Finalmente, para desvendar o custo relativo, Feinstein supôs que o projeto para construir a Estrela da Morte utilizou a mesma proporção de recursos usados para o desenvolvimento da bomba atômica de Hiroshima.

Se os cálculos e os preços estimados pelo professor estiverem corretos, o produto interno bruto (PIB) da economia galáctica foi de aproximadamente 4,6 setilhões de dólares em um ano. Porém, de nada valem esses números sem entender os mecanismos financeiros que sustentaram os projetos de construção das Estrelas da Morte.

Por isso, com informações do site Wookiepedia, Feinstein descobriu que o setor bancário galáctico possuia ativos que eram 60% do PIB galáctico – e que esses bancos fizeram grandes investimentos no Império e na Estrela de Morte.

Assim, a destruição das Estrelas da Morte e o colapso do império devastaram os mercados galácticos – e isso criou uma crise financeira gigantesca. Para Feinstein, a única maneira de os rebeledes evitarem a depressão econômica na galáxia seria a partir de reservas de dinheiro.

“Neste estudo de caso, achamos que a Aliança Rebelde precisa preparar um resgate de pelo menos 15%, provavelmente até 20%, de PIB a fim de mitigar os riscos sistémicos e o colapso econômico”, escreveu o professor.

Mais informações sobre as referências e as contas matemáticas feitas por Feinstein podem ser vistas neste documento.

Fonte:Exame/Abril

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