"Se Putin diz que eu sou brilhante e outras coisas muito gentis, aceito em nome do nosso país, porque é positivo para nós nos relacionarmos bem com a Rússia", afirmou magnata.
Depois de ser chamado de "brilhante" pelo presidente russo esta semana, o magnata americano Donald Trump retribuiu a gentileza e defendeu Vladimir Putin, neste domingo, das acusações de que seria responsável pela morte de uma jornalista.
"Se Putin diz que eu sou brilhante e outras coisas muito gentis, aceito em nome do nosso país, porque é positivo para nós nos relacionarmos bem com a Rússia", afirmou Trump, em entrevista à rede ABC.
Na mesma entrevista, Trump fez ainda uma longa defesa do presidente, depois que o jornalista George Stephanopoulos afirmou que Putin era suspeito da morte da repórter investigativa russa Anna Politkovskaia, em 2006.
"Houve acusações, claro, eu vi, mas ninguém provou que ele matou pessoas", disse Donald Trump.
"Para sermos justos com Putin, você diz que matou pessoas. Não me consta isso. Não sei se fez isso. Você é capaz de provar? Sabe os nomes dos jornalistas ele ele matou?", insistiu.
"Acho que seria terrível, se ele tivesse feito isso, mas não vi qualquer prova de que ele tenha matado qualquer jornalista", completou.
"E, na verdade, ele nega totalmente ter matado jornalistas. Nega completamente", acrescentou Trump.
A trocas de palavras amigáveis entre Putin e Trump é um fato insólito nos Estados Unidos - ainda mais por envolver republicanos. Em geral, esse partido se refere ao líder russo como o pior inimigo dos Estados Unidos no plano internacional e acusa o presidente democrata Barack Obama de ter uma postura passiva frente aos conflitos de Ucrânia e Síria.
Aparentemente consternado, Mitt Romney, candidato republicano derrotado por Obama na eleição presidencial de 2012, corrigiu Trump no Twitter, escrevendo: "Distinção importante: o bandido do Putin mata jornalistas e opositores; nossos presidentes matam os terroristas e os combatentes inimigos".
"Nossa influência diminui no mundo, e a de Putin aumenta. Ele não é um aliado. É um ditador", declarou neste domingo Jeb Bush, irmão e filho de ex-presidentes e pré-candidato republicano, que está bastante atrás de Trump nas pesquisas de intenção de voto.
Há meses, o empresário aparece como pré-candidato favorito na disputa das primárias republicanas para a eleição presidencial em 2016.
Fonte: Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário