terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Turista vítima de ataque de tubarão em Noronha chega ao Recife

Ataque aconteceu na Praia do Sueste. Foto: Teresa Maia/DP
Já está no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife, o turista paranaense  de 33 anos vítima de um ataque de tubarão na Praia do Sueste, no Arquipélago de Fernando de Noronha, na tarde da segunda-feira. O turista, que já teve o antebraço amputado, tem o quadro considerado estável e passa por exames na unidade de traumas do HR.

O incidente aconteceu no final da tarde desta segunda-feira, na praia localizada no Parque Nacional Marinho, e o rapaz, que não teve a identidade revelada, foi levado por seus familiares para o Hospital São Lucas, a única unidade de saúde do da Ilha. Foi o primeiro ataque registrado em Fernando de Noronha.

O primeiro atendimento ao turista foi realizado por uma equipe médica local, em conjunto com cirurgião, ortopedista e anestesista que estavam na região a passeio. É essencial para seu quadro de saúde que seja realizada sua transferência para uma unidade de saúde que atenda casos de alta complexidade, portanto sua saída da ilha será realizada em UTI Aérea para o Hospital da Restauração, no Recife, às 5h da manhã desta terça-feira. A transferência do turista foi realizada pela a Administração da Ilha, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, após a estabilização de seu ferimento. Não existem voos noturnos em Fernando de Noronha.

Ataques - Este foi o 61º ataque de tubarão em solo pernambucano. Já foram registradas 24 mortes por este tipo de ataque desde 1992. O último ocorreu na Praia Del Chifre, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, e deixou ferido o surfista Diego Gomes Mota, de 23 anos. Ele foi atacado na face anterior da coxa esquerda, enquanto estava no mar com dois amigos.

Já a última morte ocorreu em julho 2013, quando a estudante paulista Bruna Silva Gobbi, de 18 anos, foi atacada na Praia de Boa Viagem enquanto nadava a cerca de 20m da faixa de areia. Ela foi mordida na coxa esquerda e, além de perder muito sangue, sofreu paradas cardiorrespiratórias durante o seu atendimento. Bruna, que morreu na noite do mesmo dia do ataque, foi levada a UPA da Imbiribeira, na Zona Sul, e posteriormente ao Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife.

Fonte:Diário de Pernambuco

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