quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Último episódio de Jogos Vorazes estreia nesta quarta-feira em cinemas de todo o Brasil
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Não são mais os vampiros que fazem a cabeça dos jovens. São as tramas de distopia, que colocam os protagonistas em condições de extrema opressão por regimes totalitários que estão no auge. Uma das franquias que trouxeram de volta a tendência distópica aos cinemas e à cabeceira do público jovem foi Jogos vorazes, que teve o primeiro livro da trilogia, de autoria de Suzanne Collins, lançado em 2008. Nos cinemas, a adaptação estreou em 2012.
O sucesso tem muito a ver com o livro 1984, de George Orwell — que trouxe a concepção do “big brother” que controlava a vida dos cidadãos — unido à ascensão dos realitys shows e, claro, a mensagem por trás da história, mesmo que de ficção, em relação à sociedade atual. “É uma metáfora interessante de como a gente leva a nossa vida e uma autocrítica à nossa sociedade e a esse sistema de controle do estado sobre as pessoas. É superatual e, por conta do sucesso da franquia, a maioria das pessoas não percebe isso”, analisa o professor Victor Araújo, 23 anos, que é fã da saga.
Nesta quarta-feira (18), chega aos cinemas brasileiros, com dois dias de antecedência da estreia mundial, o último longa-metragem da trama, intitulado Jogos vorazes: A esperança — O final. Ele promete encerrar a história de Katniss Everdeen (vivida por Jennifer Lawrence), uma jovem que viu a vida mudar após se oferecer como tributo no lugar da irmã nos chamados Jogos vorazes, criados pela Capital para controlar os 12 distritos como forma de lembrá-los da destruição da América do Norte. Todo ano, os distritos precisam ofertar uma menina e um menino e apenas um participante sai vivo da competição, que é televisionada para toda Panem.
Longo caminho
Até o último filme da franquia, a protagonista Katniss passou por muitas coisas, como vencer o primeiro Jogos vorazes ao qual participou ao lado de Peeta Mellak (Josh Hutcherson); ser convocada para um segundo, apenas com vencedores; até se rebelar de vez contra a Capital, que controla de forma ditatorial os distritos.
Jogos vorazes: A esperança — O final promete começar a trama exatamente de onde terminou a primeira parte, com Katniss seguindo para derrubar o presidente Snow (Donald Sutherland), responsável por controlar Panem, ao lado de um exército composto por nomes como Gale (Liam Hemsworth), Finnick (Sam Claflin) e Peeta, além de rebeldes dos distritos organizados pelo Distrito 13, que, até então, todo mundo pensava ter sido extinto. O clima do filme será mais sombrio e com ares de guerra. Em uma das cenas, disponível nos trailers, Snow diz que “o jogo está terminando”, mas a sensação é de que A esperança — O final terá o início de um novo jogo voraz contra a Capital.
Além da conclusão da saga, há uma expectativa em relação a presença de Philip Seymour Hoffman, morto em janeiro de 2014. Antes de morrer, ele já havia gravado algumas cenas como o personagem Plutarch Heavensbee. O restante foi feito com ajuda de efeitos digitais e outras foram reescritas.
Expectativa
O encerramento da franquia deve movimentar os cinemas. A bilheteria esperada na primeira semana é de pelo menos US$ 121 milhões, segundo o site Deadline. Apesar do bom número, ele é bem menor do que arrecadou Jogos vorazes: Em chamas, o maior sucesso da saga, com US$ 158 milhões na semana de estreia nos Estados Unidos.
No Brasil, os fãs estão ansiosos pela estreia. O estudante brasiliense Vinícius Lage, 23 anos, se apaixonou por Jogos vorazes após assistir ao primeiro filme e devorar a trilogia em um mês. “Vi prévias deste filme e parece que será bem fiel ao livro. A expectativa é grande”, afirma. O personagem favorito do jovem é Peeta. “Você acaba percebendo que Katniss é muito usada, enquanto o Peeta consegue fazer toda a estratégia dos jogos sem precisar de outra pessoa”, defende.
A jovem Larissa Galli, 20 anos, também tem Peeta como seu favorito da franquia. Ela é tão fã da saga que transformou o hobby num trabalho da faculdade em uma matéria de ética. “Escolhi falar sobre a trilogia por conta dos questionamentos éticos, que estavam ligados ao controle dos veículos de comunicação e até à questão do sistema repressivo. Mas escolhi, claro, porque gosto da saga”, completa. Para o último filme, ela revela estar bastante ansiosa. “Acho que eles seguirão os livros, não vão mudar muita coisa. Mas tenho achado a adaptação bem legal, com atores bons, não tenho do que reclamar”, completa.
Fonte: Diário de Pernambuco
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