A bolsa mexicana de critpomoedas Bitso anunciou uma nova rodada de
captação de US$ 250 milhões, que avaliou a companhia em US$ 2,2 bilhões,
o que a torna a primeiro “unicórnio” - startup com valuation acima de
US$ 1 bilhão - no segmento de criptoativos na região.
A Bitso, que já tem mais de 2 milhões de clientes no México e na
Argentina, havia anunciado sua vinda para o Brasil em dezembro, mas só
começa a operar de fato agora. A companhia já tem um website e deve
lançar um aplicativo para celular nas próximas semanas. Os clientes
podem transferir dinheiro via TED ou até mesmo Pix, pois a startup já
está conectada ao sistema de pagamentos instantâneos.
A companhia montou escritório em São Paulo e já tem 60 funcionários, mas o plano é chegar em 100 colaboradores ao longo do ano. “Temos ambições grandes para o Brasil, agora teremos que trabalhar e garantir que executaremos esses planos”.
Vogel diz que a Bitso vem conversando com as autoridades brasileiras,
como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central, sendo
que iniciou rencentemente discussões com o BC sobre a possibilidade de
participar do seu programa de sandbox regulatório. A companhia diz que é
a única com licença para custódia de criptoativos na América Latina,
uma vez que é regulada pela Comissão de Serviços Financeiros de
Gibraltar, que faz parte da IOSCO (organização internacional de
reguladores de valores mobiliários).
Por enquanto, ela não precisa de uma licença específica para operar no
Brasil. “Temos várias licenças em diferentes partes do mundo, temos um
time grande responsável por questões regulatórias e de compliance. Para
nós o improtante é trabalhar com os reguladores. A questão é que muitos
reguladores ainda não sabem como querem regular esses criptoativos e nós
queremos ser uma fonte segura de informação, educação, confiança”.
O executivo reconhece que o mercado de criptoativos ainda é muito
pequeno no Brasil, mas diz que a Bitso tem alguns diferenciais para
conseguir conquistar os clientes. O primeiro deles é o apoio de
investidores reconhecidos, como Tiger Global, Coatue, Paradigm, BOND,
Valor Capital, QED, Pantera Capital, Kaszek e a bolsa americana de
criptomoedas Coinbase.
“Nosso grande diferencial é a confiança. Também somos extremamente
transparentes, mostramos como operamos, temos uma face pública e
queremos continuar crescendo nossa equipe no Brasil”, diz Vogel.
Os recursos captados agora pela Bitso serão utilizados para aumentar o acesso a criptoativos na região. “Criptoativos estão ganhando adoção rapidamente na América Latina. Estamos animados com a parceria com a Bitso e acreditamos que eles têm a equipe e a plataforma certas para aumentar a participação neste mercado crescente”, disse em nota Scott Shleifer, sócio da Tiger Global.
“Este é um momento especial para a Bitso, com duas conquistas
significativas para o crescimento da empresa, global e localmente”,
afirma Marcos Jarne, country manager da Bitso no Brasil. “Ao iniciarmos a
operação de varejo no Brasil, avançamos em nosso objetivo de tornar os
criptoativos úteis para as pessoas e de participar ativamente da
expansão do mercado local”, completa.
A Bitso diz ser a única plataforma na América Latina que oferece seguro contra roubos de carteiras de certos criptoativos como o bitcoin. Além isso, está entre as 10 plataformas mais seguras no ranking internacionalmente conhecido de segurança cibernética CER.
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