Estadão
Felipe Serrano
O aumento dos preços
internacionais da soja e, principalmente, do minério de ferro, combinado
com uma retomada da economia mundial, fez as exportações brasileiras
para a China dispararem ainda mais e atingirem o maior nível da história
para os meses de janeiro a abril. Nos primeiros quatro meses do ano, o
País já exportou o equivalente a US$ 27,63 bilhões para os chineses, o
maior valor na série histórica para o mesmo período. O número representa
um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o crescimento, o Brasil aprofunda mais sua dependência do mercado
chinês. O país asiático é hoje o destino de 34% dos produtos
brasileiros, nível mais alto da história e ... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/05/22/puxadas-pelo-minerio-exportacoes-para-a-china-crescem-36-ate-abril.htm?cmpid=copiaecola
O aumento dos preços internacionais da soja e, principalmente, do minério de ferro, combinado com uma retomada da economia mundial, fez as exportações brasileiras para a China dispararem ainda mais e atingirem o maior nível da história para os meses de janeiro a abril. Nos primeiros quatro meses do ano, o País já exportou o equivalente a US$ 27,63 bilhões para os chineses, o maior valor na série histórica para o mesmo período. O número representa um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o crescimento, o Brasil aprofunda mais sua dependência do mercado chinês. O país asiático é hoje o destino de 34% dos produtos brasileiros, nível mais alto da história e mais que o triplo das vendas para os EUA (10%), o segundo maior importador. No ano de 2001, que marcou a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, 24% das exportações brasileiras tinham como destino os EUA e apenas 2%, a China Ao mesmo tempo, o governo Jair Bolsonaro continua a criticar os chineses, o que traz preocupações ao mercado. No episódio mais recente, no início deste mês, o presidente insinuou que o país asiático poderia ter criado o coronavírus propositalmente, como parte de uma "guerra química". "As críticas do presidente só não prejudicam mais o comércio porque a China não tem um fornecedor alternativo ao Brasil", diz José Augusto de Castro, presidente da
Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)
Com o crescimento, o Brasil aprofunda mais sua dependência do mercado chinês. O país asiático é hoje o destino de 34% dos produtos brasileiros, nível mais alto da história e mais que o triplo das vendas para os EUA (10%), o segundo maior importador. No ano de 2001, que marcou a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, 24% das exportações brasileiras tinham como destino os EUA e apenas 2%, a China Ao mesmo tempo, o governo Jair Bolsonaro continua a criticar os chineses, o que traz preocupações ao mercado. No episódio mais recente, no início deste mês, o presidente insinuou que o país asiático poderia ter criado o coronavírus propositalmente, como parte de uma "guerra química". "As críticas do presidente só não prejudicam mais o comércio porque a China não tem um fornecedor alternativo ao Brasil", diz José Augusto de Castro, presidente da
Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)
Alta de preços
O crescimento do primeiro quadrimestre foi puxado principalmente pelas exportações de minério de ferro, cujo preço da tonelada nos mercados
internacionais passou de US$ 80 para mais de US$ 200 em um ano. Com isso, as vendas do produto para a China tiveram uma alta de 96%,somando mais de US$ 7,6 bilhões de janeiro a abril As exportações de soja e petróleo para a China também subiram, mas em um
nível menor (22% e 27%). Juntos, os três produtos correspondem a 81% de tudo que o País exporta para a China. "O Brasil tem produtos competitivos e uma taxa de câmbio favorável. Os exportadores ganham mercado onde é possível Assim, a China vai continuar sendo o principal destino", diz Mário Cordeiro, economista-chefe da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
internacionais passou de US$ 80 para mais de US$ 200 em um ano. Com isso, as vendas do produto para a China tiveram uma alta de 96%,somando mais de US$ 7,6 bilhões de janeiro a abril As exportações de soja e petróleo para a China também subiram, mas em um
nível menor (22% e 27%). Juntos, os três produtos correspondem a 81% de tudo que o País exporta para a China. "O Brasil tem produtos competitivos e uma taxa de câmbio favorável. Os exportadores ganham mercado onde é possível Assim, a China vai continuar sendo o principal destino", diz Mário Cordeiro, economista-chefe da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
A maior demanda por commodities com preços elevados já faz especialistas preverem um ano excepcional para o setor externo. Em relatório obtido pelo Estadão, a AEB estima um superávit comercial recorde de US$ 79,8 bilhões de dólares para 2021, superando o nível em 2017 (US$ 67 bilhões). "Temos uma situação favorável Tudo vai crescer em relação ao ano passado, que foi mais fraco", diz Castro. "O problema é que temos de rezar todo dia para que a demanda na China continue bem".
O crescimento da China como compradora de produtos brasileiros também tem elevado a participação das commodities nas exportações brasileiras, e a uma redução dos produtos manufaturados.
De acordo a AEB, todos os dez principais produtos exportados pelo Brasil são commodities agrícolas e minerais, e a China é a maior compradora de seis desses produtos (soja, minério de ferro, petróleo bruto, carne bovina, carne de aves e celulose) Castro lembra que 75% das exportações brasileiras são commodities, enquanto 85% das importações são de produtos da indústria de transformação.
Para Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior (2007-2011) e sócio-fundador da BMJ Consultores Associados, o aquecimento das exportações no Brasil tem relação com os preços em alta, e não necessariamente com um maior volume. "Havia uma demanda reprimida e a economia chinesa teve uma
rápida recuperação Além disso, problemas com a oferta do minério de ferro fizeram os preços subirem", diz Barral As informações são do jornal O Estado
de S. Paulo.
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Acesse: www.jacksoncampos.com.br
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O aumento dos preços
internacionais da soja e, principalmente, do minério de ferro, combinado
com uma retomada da economia mundial, fez as exportações brasileiras
para a China dispararem ainda mais e atingirem o maior nível da história
para os meses de janeiro a abril. Nos primeiros quatro meses do ano, o
País já exportou o equivalente a US$ 27,63 bilhões para os chineses, o
maior valor na série histórica para o mesmo período. O número representa
um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o crescimento, o Brasil aprofunda mais sua dependência do mercado
chinês. O país asiático é hoje o destino de 34% dos produtos
brasileiros, nível mais alto da história e ... - Veja mais em
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/05/22/puxadas-pelo-minerio-exportacoes-para-a-china-crescem-36-ate-abril.htm?cmpid=copiaecolaO aumento dos preços internacionais da soja e, principalmente, do minério de
ferro, combinado com uma retomada da economia mundial, fez as exportações
brasileiras para a China dispararem ainda mais e atingirem o maior nível da
história para os meses de janeiro a abril. Nos primeiros quatro meses do ano, o
País já exportou o equivalente a US$ 27,63 bilhões para os chineses, o maior
valor na série histórica para o mesmo período. O número representa um
aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o crescimento, o Brasil aprofunda mais sua dependência do mercado
chinês. O país asiático é hoje o destino de 34% dos produtos brasileiros, nível
mais alto da história e mais que o triplo das vendas para os EUA (10%), o
segundo maior importador. No ano de 2001, que marcou a entrada da China
na Organização Mundial do Comércio, 24% das exportações brasileiras tinham
como destino os EUA e apenas 2%, a China
Ao mesmo tempo, o governo Jair Bolsonaro continua a criticar os chineses, o
que traz preocupações ao mercado. No episódio mais recente, no início deste
mês, o presidente insinuou que o país asiático poderia ter criado o coronavírus
propositalmente, como parte de uma "guerra química". "As críticas do
presidente só não prejudicam mais o comércio porque a China não tem um
fornecedor alternativo ao Brasil", diz José Augusto de Castro, presidente da
Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)
ferro, combinado com uma retomada da economia mundial, fez as exportações
brasileiras para a China dispararem ainda mais e atingirem o maior nível da
história para os meses de janeiro a abril. Nos primeiros quatro meses do ano, o
País já exportou o equivalente a US$ 27,63 bilhões para os chineses, o maior
valor na série histórica para o mesmo período. O número representa um
aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com o crescimento, o Brasil aprofunda mais sua dependência do mercado
chinês. O país asiático é hoje o destino de 34% dos produtos brasileiros, nível
mais alto da história e mais que o triplo das vendas para os EUA (10%), o
segundo maior importador. No ano de 2001, que marcou a entrada da China
na Organização Mundial do Comércio, 24% das exportações brasileiras tinham
como destino os EUA e apenas 2%, a China
Ao mesmo tempo, o governo Jair Bolsonaro continua a criticar os chineses, o
que traz preocupações ao mercado. No episódio mais recente, no início deste
mês, o presidente insinuou que o país asiático poderia ter criado o coronavírus
propositalmente, como parte de uma "guerra química". "As críticas do
presidente só não prejudicam mais o comércio porque a China não tem um
fornecedor alternativo ao Brasil", diz José Augusto de Castro, presidente da
Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)
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