Fernando Jasper e Isabella Mayer de Moura
Gazeta do Povo
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A Argentina conduz um trabalho de “reconstrução” da relação com o Brasil e os resultados já começam a aparecer, com uma recuperação do comércio bilateral nos últimos meses. A avaliação é do embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli. Segundo ele, como resultado de um esforço para “buscar o interesse comum”, o Brasil voltou a ser “o sócio comercial número um da Argentina no mundo”.
“As perspectivas são muito positivas, porque a indústria automotiva está mostrando uma grande recuperação, e todo o complexo agroalimentar”, disse Scioli em entrevista à Gazeta do Povo no dia 10, quando esteve em Curitiba para uma reunião com o governador do Paraná, Ratinho Jr.
Brasil e Argentina comercializam entre si principalmente produtos da indústria de transformação. Mais de 30% das exportações e importações envolvem o setor automotivo, com intercâmbio de veículos, motores e autopeças entre montadoras instaladas nos dois países.
Comércio entre Brasil e Argentina reage, mas ainda é o pior em mais de 15 anos
Em recuperação desde junho, a corrente de comércio entre os dois países – isto é, a soma do que um vende para o outro – chegou a US$ 1,61 bilhão em outubro, o maior valor em um ano e 27% acima da média mensal dos nove primeiros meses de 2020. O número, no entanto, ainda ficou 5% abaixo do registrado no mesmo mês de 2019.
O desdobramento dos dados – extraídos da plataforma Comex Stat, do governo federal – mostra que as exportações do Brasil para a Argentina estão se recuperando mais rápido que as vendas de lá para cá.
Em outubro, as empresas brasileiras exportaram US$ 820 milhões em mercadorias para o país vizinho, o maior volume do ano e 12% maior que o de outubro de 2019. No sentido oposto, US$ 799 milhões em produtos argentinos entraram no Brasil, o melhor desempenho desde março. Mas, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 18%.
Apesar da melhora recente, os negócios entre os dois países ainda estão no pior patamar em mais de 15 anos. No acumulado de 2020, as exportações para a Argentina somam US$ 6,7 bilhões, 19% abaixo do registrado no mesmo intervalo de 2019. As importações, por sua vez, caíram 28%, para US$ 6,4 bilhões.
Com isso, a corrente comercial acumulada em 2020, de US$ 13,1 bilhões, está 24% menor que a do mesmo período do ano passado, e também é a pior para o intervalo janeiro-outubro desde 2004.
“As perspectivas são muito positivas, porque a indústria automotiva está mostrando uma grande recuperação, e todo o complexo agroalimentar”, disse Scioli em entrevista à Gazeta do Povo no dia 10, quando esteve em Curitiba para uma reunião com o governador do Paraná, Ratinho Jr.
Brasil e Argentina comercializam entre si principalmente produtos da indústria de transformação. Mais de 30% das exportações e importações envolvem o setor automotivo, com intercâmbio de veículos, motores e autopeças entre montadoras instaladas nos dois países.
Comércio entre Brasil e Argentina reage, mas ainda é o pior em mais de 15 anos
Em recuperação desde junho, a corrente de comércio entre os dois países – isto é, a soma do que um vende para o outro – chegou a US$ 1,61 bilhão em outubro, o maior valor em um ano e 27% acima da média mensal dos nove primeiros meses de 2020. O número, no entanto, ainda ficou 5% abaixo do registrado no mesmo mês de 2019.
O desdobramento dos dados – extraídos da plataforma Comex Stat, do governo federal – mostra que as exportações do Brasil para a Argentina estão se recuperando mais rápido que as vendas de lá para cá.
Em outubro, as empresas brasileiras exportaram US$ 820 milhões em mercadorias para o país vizinho, o maior volume do ano e 12% maior que o de outubro de 2019. No sentido oposto, US$ 799 milhões em produtos argentinos entraram no Brasil, o melhor desempenho desde março. Mas, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 18%.
Apesar da melhora recente, os negócios entre os dois países ainda estão no pior patamar em mais de 15 anos. No acumulado de 2020, as exportações para a Argentina somam US$ 6,7 bilhões, 19% abaixo do registrado no mesmo intervalo de 2019. As importações, por sua vez, caíram 28%, para US$ 6,4 bilhões.
Com isso, a corrente comercial acumulada em 2020, de US$ 13,1 bilhões, está 24% menor que a do mesmo período do ano passado, e também é a pior para o intervalo janeiro-outubro desde 2004.
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