As compras de carne bovina do Brasil por parte da China voltaram a crescer e foram determinantes para o resultado das exportações do produto brasileiro, em novembro. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (7/12), pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). De acordo com a entidade, as vendas externas totais do produto brasileiro cresceram 10% em comparação com novembro de 2019.
O levantamento foi feito com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. O Brasil embarcou 197,852 mil toneladas de carne bovina in natura e industrializada em novembro. No mesmo mês no ano passado, foram 180,214 mil. A receita, na mesma comparação, aumentou 15%, de US$ 841,9 milhões para US$ 844,8 milhões.
Só a China importou 123 mil toneladas em novembro, informa a entidade. No acumulado dos onze primeiros meses do ano, o volume exportado totalizou 1,848 milhão de toneladas, 9% a mais que no mesmo intervalo em 2019, quando os embarques somaram 1,701 milhão de toneladas. A receita dos exportadores aumentou 14% no período, passando de US$ 6,8 bilhões para US$ 7,7 bilhões.
“No total, 82 países aumentaram suas aquisições enquanto outros 90 reduziram as compras”, diz o comunicado divulgado pela Associação.
De acordo com a Abrafrigo, a China foi responsável por 57,9% da exportação de carne bovina brasileira neste ano. De janeiro a novembro do ano passado, essa participação estava em 43,2%. Os porcentuais incluem também as compras feitas por Hong Kong, que somaram 1,071 milhão de toneladas no período.
Depois da China, o maior comprador foi o Egito, com 122.753 toneladas (-23,7% em relação a 2019). O terceiro foi o Chile, com 56.373 toneladas (-21,1%); em quarto lugar ficou a Rússia, com 56.373 toneladas (-14,8%). Quinto na lista, os Estados Unidos aumentaram as compras para 54.384 toneladas (+ 52,6%). Em seguida vieram a Arábia Saudita com 38.584 (-1%) e Emirados Árabes (38.137 (-45,3%).
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